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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, abril 18, 2011

Comico se não fosse trágico

VOTEM NO PSDB,O PARTIDO PROMETE CONSEGUIR A COPA 2014,AS OLIMPÍADAS 2016,CONSTRUIR E REFORMAR AEROPORTOS,FAZER A TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO,A TRANSNORDESTINA E AUMENTAR A CLASSE MÉDIA EM 30 MILHÕES DE PESSOAS





AGUARDO ANSIOSAMENTE PELO "JN" DE HOJE,TERÃO ENTREVISTAS COM AÉCIO NEVES,FHC,BOLSONARO E ÁLVARO DIAS,INDIGNADO,COMENTARÁ.É DE CHORAR DE TANTO RIR !



Uns "goles" a mais, uma Land Rover e a confissão: Aécio é um dos dono de rádio


Matéria públicada ontem aqui no blog "Senador não pode ter rádio. A irmã do senador Aécio tem a concessão da rádio Arco Iris Ltda. Vamos imaginar que uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.Mas, em nota à imprensa, a assessoria disse que o carro Land Rover que Aécio dirigia, quando foi parado na blitz da lei seca, era da empresa Arco-Iris da irmã"

Hoje no jornal O Estado de São Paulo" "Assessoria do senador confirmou que ele entrou na sociedade da Arco-Íris, gerida por sua irmã Andrea, em dezembro de 2010, dois meses depois de ser eleito. Ou seja, Aécio é um dos donos da rádio

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) é "sócio" da Rádio Arco-Íris Ltda., dona do veículo Land Rover que ele dirigia no Rio ao ser parado por blitz da polícia na madrugada de domingo. Na ocasião, Aécio foi multado em R$ 957,70 por recusar-se a fazer o teste do bafômetro e em R$ 191,54 por estar com a carteira de habilitação vencida. O documento foi apreendido.

A assessoria do senador confirmou que ele entrou na sociedade da rádio, dirigida por sua irmã Andrea, em dezembro de 2010, dois meses depois de ser eleito senador. Segundo a assessoria, a mãe de Aécio, Inês Maria, que já era sócia de Andrea na rádio, comprou cotas dela e as repassou ao filho. Ele seria sócio minoritário da Arco-Íris, que detém uma franquia da Rádio Jovem Pan FM em Belo Horizonte. O Land Rover usado no Rio foi comprado por R$ 340 mil em novembro do ano passado em nome da empresa.

Concedida no governo José Sarney, a rádio existe desde 1987, quando recebeu a outorga do Ministério das Comunicações. A emissora está registrada com capital social de R$ 200 mil e, em 2010, faturou R$ 5,061 milhões.

Em novembro de 1996, no governo Fernando Henrique Cardoso, foi autorizada a transferência indireta da emissora por meio de portaria do Ministério das Comunicações. Quando a outorga foi concedida, faziam parte da sociedade Andrea e três sócios. Em 1996 saíram os dois sócios. O contrato de transferência foi publicado em fevereiro de 1997. Três anos depois, em 1999, a mãe dela entrou na sociedade.

No governo de Antonio Anastasia (PSDB), Andrea integra o Grupo Técnico de Comunicação Social e foi mantida no cargo de presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social.Informações do Estado

Tem "mato nesse coelho"

O veículo usado por Aécio Neves, no Rio, é um Land Rover comprado por R$ 340 mil. Entretanto, o carro pertence a uma empresa de Aécio cujo capital social é de R$ 200 mil e funciona em Belo Horizonte. É tudo muito estranho, no mínimo.

Como tem dito a propaganda do PSDB: Tem muita coisa errada por aí!!
*osamigosdopresidentelula

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