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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, abril 04, 2011

Henry Sobel e a maconha


*esquerdopata

Blogger Geopolêmica disse...
Fumou maconha, roubou gravatas em loja de griffe.........só falta agora ter praticado pedofilia....kkkkkkkk.....
3 de abril de 2011 18:42
Blogger Jesus disse...
Ele é rabino, não é padre!!! KKK
3 de abril de 2011 19:03
Anônimo
Blogger Carmen Regina Dias disse...
Se o video náo for uma fraude, passei a simpatizar com o rabino. Ele foi sincero, verdadeiro mesmo, ainda que esteja falando de uma substäncia tóxica, cujo uso é proibido por lei, tanto quanto fazer apologia dela. Quanto ao episódio do furto da gravata (ou era mais de uma?) sabemos que se trata de um distúrbio denominado Síndrome de Cleptomania. Conheço três pessoas cleptomaníacas, gente ilustre, bacana mesmo, que náo precisa furtar, e que quando vê, já furtou. Vai saber... Náo julgo, apenas busco as essëncias das pessoas. O resto, é evolução. (mas que foi engraçado, foi, desculpe aí, Rabino...)

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