Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, setembro 12, 2011

Dois palhaços. Cidadão americano é mais importante que cidadãos do resto do mundo?

Obama e Bush
*Brasilmostraatuacara

Semana Osama Bin Reggae na FFLCH-USP, quem são os verdadeiros terroristas?


"Estamos capturando e matando terroristas", diz Hillary

Hillary Clinton falou para um público formado por familiares de vítimas do 11/9. Foto: Moreno Osório/Terra
Hillary Clinton é tão nefasta quanto aqueles neuróticos que saem matando ao léu por todos cantos dos EUA. 


Afeganistão



Iraque


Líbia


Assassinato enquanto política de Estado, sem pudores. "Estamos matando..." E eles ainda falam em Deus. O mundo todo está sob ameaça, a principal máquina de guerra do planeta está nas mãos de pessoas desequilibradas. A situação tende a piorar. 

*Cappacete

E quem chora as vítimas do imperialismo americano???

Grupo Beatrice


Toda a mídia brasileira engajada na propaganda americana do 11/09. Mas nenhuma mídia brasileira lembrou: Golpe de Estado de 11 de Setembro, ocorrido no Chile em 1973, consistiu na derrubada do regime democrático constitucional do Chile, e de seu presidente Salvador Allende, tendo sido articulado conjuntamente por oficiais sediciosos da marinha e do exército chileno, com apoio militar e financeiro do governo dos Estados Unidos e da CIA, bem como de organizações terroristas chilenas, como a Patria y Libertad, de tendências nacionalistas-neofascitas, tendo sido encabeçado pelo general Augusto Pinochet, que se proclamou presidente.





















Até quando o cinismo vai prevalecer...

Nenhum comentário:

Postar um comentário