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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, abril 07, 2013

Apologia da violência em perfil do Facebook


O FB e o retrato de uma sociedade decadente....aff......só parando o mundo mesmo!!
Do Blog do Rovai

Uma besta que atende pelo nome de Donato Di Mauro


Aos 25 anos, o sujeito tem um perfil no Facebook onde fica exibindo além de músculos, sua idiotice. E num ato maior de altivez da sua ignorância posta uma foto enforcando com uma corrente um morador de rua.
O nome dele é Donato Di Mauro. Fui no seu Facebook. E você pode ir também. Basta jogar o nome do sujeito na busca. Ou ir aqui (http://www.facebook.com/irridux.canio).
A foto é uma prova cabal da sua ação covarde e criminosa. Ele é um perigo social. Mas está solto. E dia desses vai matar alguém ou atropelar e jogar o braço num rio podre. E aí vamos nos dar conta de que este seu comportamento não pode ser considerado normal.
Não é possível que uma pessoa que é flagrada enforcando outra com uma corrente na rua e tenha uma página no Facebook louvando a violência não possa ser responsabilizada pelos seus atos.
E pior. Ainda banca de fortinho e sai ameaçando aqueles que ousam lhe questionar. Segue a resposta esperta do rapaz aos jornalistas que o procuraram:
“Não tenho NADA a dizer a vocês da mídia, aonde claro, sempre vão distorcer tudo.
Não me procurem mais, não terão a entrevista para vender suas mentiras com seus jornaizinhos baratos cheio de sangue.”
Aliás, Donato di Mauro é amigo daqueles jovens do trote na UFMG. Aqueles nazi-fascistas.
Não está longe o dia em que sub seres humanos vão sair desfilando com bolivianos e haitianos em jaulas pelas ruas.
Se você acha que estou exagerando, leia o perfil dele.
ALÔ Polícia Federal.
*Nassif

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