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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, abril 02, 2013

União Socialista: China aumenta presença militar na fronteira com a Coreia do Norte



China aumenta presença militar na fronteira com a Coreia do Norte

Informes revelam que o Exército Popular da Libertação enviou tropas, blindados e aviões de combate para a região


Do site Terra - PIG

A China reforçou a presença de militares na província de Jilin, que faz fronteira com a Coreia do Norte, com o envio de soldados, veículos blindados e aviões de combate, segundo divulgou nesta segunda-feira a agência de notícias russa RT. A Marinha chinesa também realizou um treinamento no mar Amarelo, que banha o leste da China e o oeste das Coreias.

Coreia do Norte volta a fazer ameaças e reforça armamentoClique no link para iniciar o vídeo
Coreia do Norte volta a fazer ameaças e reforça armamento

De acordo com a agência, a mobilização militar começou ainda no dia 19 de março e só foi revelada nesta segunda-feira por informes da inteligência. Essas informações também dão conta que o exército chinês está em nível 1 de alerta, o grau mais alto de preparação para combate.
Fontes da RT revelam um grande número de soldados nas ruas da cidade de Ji’na, assim como movimento de veículos blindados na zona do rio Yalu, que separa a China da Coreia do Norte. Soldados e veículos blindados também estão perto de Baishan. Aviões chineses, supostamente caças, foram vistos em vários locais da zona de fronteira com a Coreia do Norte, nas províncias de Jilin, Hebei e Liaoning.


Pequim e Pyongyang têm um pacto militar que a  China apoiaria Coreia em caso de agressão. As fontes da RT dizem que a movimentação militar detectada nas últimas semanas seriam precauções de Pequim para um eventual conflito armado entre as duas Coreias e os Estados Unidos.

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