A crise nuclear no Japão acelera-se há um ano do terremoto
Há um ano do devastador terremoto seguido por um
tsunami de 11 de março, o Japão enfrenta a pior crise nuclear de sua história,
sem medidas efetivas para conseguir eliminar a inquietude de seus habitantes.
O Governo do atual premiê Nishirio Noda instrumenta
uma medida após a outra para tentar paliar os erros e a falta de previsão que,
inclusive, obrigou seu antecessor a renunciar, Naoto Kan.
Organizações ambientalistas, grupos políticos e
especialistas sobre o tema sustentam que nenhum projeto para reacomodar os mais
de 80 mil evacuados dos arredores da danificada central nuclear de Fukushima
pode ser aplicado.
Os fatores na contramão a esse respeito incluem um
aumento constante da temperatura dos danificados reatores da planta, a
comprovação de contaminação radioativa nas áreas vizinhas e a falta de um
adequado projeto nacional sobre a indústria nuclear.
Oficialmente reconheceu-se a insuficiente
preparação para enfrentar uma catástrofe de tal magnitude e a carência de
relatórios confiáveis a respeito da segurança das 54 centrais nucleares
japonesas.
Neste momento, somente duas dessas instalações
funcionam e aprovou-se limitar a vida útil de cada planta até 40 anos, com a
crescente oposição de grupos sociais e especialistas como os da Universidade
Meiji, de Tóquio.
Muitos duvidam de que o primeiro centro para a
desnuclearização na região de Fukushima possa ser efetivo, já que os
especialistas estimam que tal tarefa pode durar não menos de 20 anos.
De igual maneira, é questionado um novo plano de
alerta de tsunamis da Agência Meteorológica Nacional, ineficiente nas etapas e
preparação para o que ocorreu imediatamente após o terremoto de nove graus na
escala Richter.
Até a data, as complicações técnicas, econômicas e
sociais causadas pelo pior desastre na história do Japão superam na prática o
terceiro orçamento de 115 bilhões de euros (mais de 120 bilhões de dólares),
para a reconstrução.
Tóquio, 2 mar (Prensa Latina) [Modificado el (
viernes, 02 de marzo de 2012 )]
Fonte:
*opovonalutafazahistoria
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