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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, novembro 27, 2013

 Julian Assange cuestiona a monopolios de medios en EE.UU.


El fundador de Wikileaks, Julian Assange, aseguró que EE.UU.
quiere dominar a las sociedades con los monopolios de medios
El fundador de Wikileaks, Julian Assange, denunció este sábado que Internet ha sido ocupada militarmente por Estados Unidos y sus aliados anglosajones para dominar a las sociedades, y que éstas pierdan "la soberanía nacional y la libertad".

Durante su participación por videoconferencia desde la embajada de Ecuador en Londres, durante el 3º Encuentro de Comunicación Audiovisual, en Mar del Plata (costa argentina), afirmó que un país es tan bueno como los medios de comunicación que tiene.

El periodista australiano manifestó que la lucha contra los monopolios de medios de comunicación es la lucha por un país mejor y en este sentido destacó que Argentina luchó mucho al respecto.

"Una organización de medios puede ser peor que alguna otra cosa (...) muchas cosas se plantean en términos económicos y muchas veces hay jugadores importantes que toman posiciones dominantes del mercado" remarcó.

En este orden, aseguró que una organización de medios es muchas veces la que domina el entorno de conocimientos del público, lo que - a su juicio - puede implicar un gran problema.

Advirtió que la centralización y el control por parte de las mismas personas de la distribución de los diarios les permite realizar controles a nivel mundial, refiriéndose a Estados Unidos y sus aliados anglosajones del Reino Unidos, Australia y Nueva Zelanda.

Aclaró que "el poder de occidente es una amenaza". Sin embargo, alentó que Latinoamérica lideró un cambio revolucionario con beneficios increíbles.

Julian Assange se encuentra en la embajada de Ecuador en Londres desde el 19 de junio de 2012. El fundador de Wikileaks solicitó asilo político al Gobierno de Rafael Correa, que se lo concedió, pero no pudo abandonar la sede diplomática porque el Reino Unido se negó a darle un salvoconducto.

No teleSUR

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