Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, maio 21, 2012
Kátia Abreu na tropa de choque da Veja
Por Altamiro Borges
Na quinta-feira (17), integrantes da CPI do Cachoeira
tentaram aprovar um requerimento solicitando que a Polícia Federal encaminhe todas
as escutas telefônicas em que é citado Policarpo Junior, redator-chefe da Veja.
A proposta gerou bate-boca na comissão. De imediato, a senadora Kátia Abreu
(PSD-TO) rejeitou a proposta e justificou as relações do jornalista com o crime
organizado.
“Às vezes as informações estão no inferno. O jornalista
precisa ir até as profundezas do inferno para buscar a informação”, reagiu a senadora
ruralista, que preside a Confederação Nacional da Agricultura (CNA). De
inferno, a ex-demo entende um bocado!
A
mentira gosta das almas covardes, como a prepotência é sempre um sinal
dos fracos. Nem todo sorriso é sinal de alegria, como nem toda mão que
treme é de um desesperado. Quem acha graça da desgraça alheia, não está feliz com sua própria graça,
assim como nem sempre é triste quem chora diante da morte. O olhar
parado da pessoa injustiçada, não é um sinal de concordância, como
oferecer um cigarro, não é sinal de amizade. Um grito assustador, nem sempre vem de quem tem medo, como nem toda força pertence ao mais sábio. Quem revida com violência quase nunca está certo,
assim como não há sanidade na dor do pai ou da mãe. As palavras não
dizem a ternura, como o silêncio diz a força de quem está certo. Adoece
quem acha que as coisas são mais importantes do que o caráter, assim
como é lixo tudo o que mora no luxo da riqueza só de dinheiro. Toda
mulher é uma constelação de mistérios, cores e sensibilidades, como todo
homem é dotado da capacidade de rever seus erros e acreditar na força
da tolerância. Não há verdades confessadas, como não há mentiras
encobertas, porque sabemos o que fazer, sempre sabemos o que fazer,
mesmo quando a gente não quer fazer, a gente sabe.Quem
acredita no amor transforma toda dor em coragem, toda queda em um
passo, toda agressão em sorriso, toda resistência em leveza, assim como,
quem não acredita no amor, sempre sabe que, no fundo, está esperando
alguém que acredite... JM
*TPM
Carta aberta aos nossos camaradas de Chicago
De: OccupyWallSt e 3 anonymousOWSOccupiers (em
Chicago)
Polícia de Chicago ataca manifestantes contra 2012 NATO Summit
Na
véspera do início desse festim dos hipócritas cabais, também citado como “2012
NATO Summit” [Conferência OTAN 2012], o povo de Chicago sofreu grave injustiça
nas mãos da polícia do estado.
Dia
19/5, as forças da Polícia de Chicago atacaram com violência, com brutalidade,
nossos corpos e nossos direitos. Uma força policial absurdamente gigantesca foi
empregada para intimidar e provocar uma assembleia pacífica, em ataque militar
descabido, contra ativistas que se manifestavam contra a OTAN, do qual
resultaram vários feridos graves – narizes quebrados, olhos feridos, e um
incidente particularmente inadmissível e nauseante, no qual um camarada e
militante dedicado foi violentamente atropelado por um dos carros de guerra da
polícia.
Condenamos
indignados esses ataques covardes inaceitáveis. Sabemos que as pessoas começam a
acordar do sonho de liberdade falsificada, numa nação que se mostra hoje nas
ruas, encarnada num novo estado policial que esmaga qualquer voz discordante e
defende as máquinas de guerra da violência internacional e do capitlaismo
global, em vez dos seres humanos que finge representar e defender.
Mas
já não é tão fácil enganar. Cada dia, menos norte-americanos deixam-se ludibriar
por essas táticas.
As
ações do Departamento de Polícia de Chicago, ontem à noite, foram executadas
segundo um plano deliberado de provocação, para gerar medo entre os
manifestantes do nosso coletivo, nos intimidando para nos fazer recuar. É tática
policial usada para nos afastar no nosso foco e nos prender numa espiral de
violência, recuo e negativismo.
Temos
de resistir a essas emoções, porque perdemos nossa autonomia se agirmos por
reação à ação deles, seguindo o roteiro que eles conceberam para nós, fazendo o
que o braço armado da repressão do estado nos empurre a fazer.
É
importante nos mantermos sérios e organizados, para não cairmos na armadilha
deles. O que eles querem é nos forçar a responder à violência deles.
Todos
sabemos que o ataque militar contra a população de Chicago nada é além de
tentativa alucinada para que, depois, tenham o que dizer, tentando justificar a
quantia astronômica de dinheiro público que foi desperdiçada para por nas ruas
esse número exorbitante de policiais, todo o aparato de supervigilância e a
invasão ilegal e imoral das nossas casas e casas de nossos familiares; para isso
serve também o medo orwelliano que a mídia-empresa-fantoche trabalha para
disseminar.
Não
nos deixaremos arrastar para um estado de fúria desorganizada, porque já
entendemos que isso, exatamente, é o que mais interessa à polícia que ocupa as
ruas, e que deseja nos manipular. Nada temos a ganhar – e temos muito a perder –
se cairmos na arapuca barata e previsível que armaram para nós. Se não mais
obedecemos, subjugados, às ordens da autoridade, não conseguirão nos fazer agir
como eles agem.
Essa
convergência nacional é oportunidade muito, muito rara, para unir todos os
ativistas de todos os grupos, numa grande frente unificada de resistência,
diferente de tudo que esse país já viu, há mais de uma década.
Amanhã,
voltamos às ruas com o coração altivo, engrandecidos como sobreviventes da
terrível violência e da injustiça que sofremos, nós e nossos camaradas, nas ruas
dessa cidade que é nossa. Não nos deixaremos tomar por emoções que toldam nossa
capacidade de pensar e de nos organizar.
Reconhecemos
a tentativa de coerção como mais uma manifestação de uma violência sistêmica, e
nos manteremos autônomos, como indivíduos que não obedecem ordens do poder
violento, explícitas ou implícitas. Sabemos canalizar nossa ira, nossa dor,
nossa compaixão, nosso desespero, nossa paixão, na luta por um mundo melhor, em
que possamos falar e agir sem sermos oprimidos.
Camaradas,
é
hora de respirar juntos, bem fundo. Cuidar dos feridos e das feridas e, depois,
voltar aos nossos postos, para tomar decisões táticas que resultem de escolhas
livres e autônomas, não ditadas pela Polícia.
Cuidem
todos cada um da própria segurança e da segurança dos próximos, organizem grupos
pequenos, todos em contatos entre si, por afinidade ou por grupos de conhecidos.
Mantenham
a calma. Lembrem todos de por que decidimos viajar a Chicago – para resistir
contra uma máquina de guerra que age nas sombras, sem transparência, sem prestar
contas a ninguém, como se o povo que dizem defender e representar não existisse.
E para dizer aos canhões que queremos um mundo sem guerra, sem opressão e sem
desigualdade.
Solidarity forever.
Anonymous
#OCCUPYWALLSTREET
#NONATO
#NATOSOLIDARITY
#NATO3
Postado por
Castor Filho
*Redecastorphoto
Sem-teto são unha encravada no centro de São Paulo, diz Mano Brown
Cinco
anos após um show que terminou em pancadaria na praça da Sé, o grupo de
rap Racionais MC's volta sua artilharia para o centro de São Paulo.
É
terça à noite, e Mano Brown, KL Jay, Edi Rock e Ice Blue estão na rua
Mauá, 340, ao lado da Estação da Luz. O que um dia foi o Hotel Santos
Dumont parece, para quem vê de fora, uma edificação em ruínas.
O líder do Racionais sobe num tablado, colocado no pátio central do prédio, e se dirige às famílias de movimentos de sem-teto.
“Para eles (poder público), o ser humano é um mero detalhe. Não é o povo deles que está aqui, que vai ser despejado!” Todos aplaudem, inclusive donas de casa que assistem à movimentação da janela de seus dormitórios.
Brown
decidiu gravar o clipe da música “Marighella” - sobre o guerrilheiro
comunista Carlos Marighella (1911-1969) - num local com todos os
ingredientes para se tornar um novo Pinheirinho - só que, dessa vez, no
coração da metrópole, numa região sob disputa política por conta do
projeto Nova Luz e das recentes operações anticrack.
Segundo
ele, a gravação foi a maneira encontrada para apoiar as mais de 1.300
pessoas que moram no local há quase cinco anos. A Justiça determinou
neste mês a reintegração de posse, cuja data será definida em julho.
Embalados
pelo discurso de Brown, os integrantes do Racionais e o rapper Dexter
emendam um pocket show de luxo. Hits como “Nego Drama” e “Vida Loka
(Parte 2)”, pelos quais se costuma pagar alto para ouvir em clubes de
“playboys”, jorram um atrás do outro para os sem-teto.
Folha - O que veio fazer aqui?
Mano
Brown - Eu já vinha acompanhando o caso da ocupação pelo noticiário.
Estava indiretamente engajado, e o pessoal do movimento vinha falando
que a gente precisava gravar aqui, porque aqui é onde estão as ideias do
Marighella.
Como foi gravar na Mauá?
A
ficha ainda não caiu. Eu já tive oportunidade de cantar falando das
coisas dentro da coisa em si, como na casa de detenção. A gente fez a
música “Diário de Um Detento” e cantamos dentro da detenção (Carandiru),
antes dela cair. Foi mais ou menos como hoje aqui. O Marighella falava
sobre isso: reforma agrária, divisão das terras, justiça social. E aqui é
como se fosse a unha encravada da cidade. É um problema que eles (poder
público) não querem, não têm sensibilidade para resolver como deveriam.
Como vê as ações recentes aqui na cracolândia?
Isso se chama especulação imobiliária.
Já fizeram isso em São Paulo no começo do século 20. Fizeram isso no
Rio de Janeiro, no Bronx, em vários lugares. É um lance racial. São
Paulo foi forjada assim. O que a gente tá vivendo aqui é resquício da
época da escravidão, são as mesmas fórmulas. Eles querem “limpar”, sumir
com o problema, e não resolver.
Acho que eles
(sem-teto) têm que lutar mesmo. Não tem que demarcar território para A, B
ou C. Se eles estão vivendo aqui, eles têm que continuar aqui. E o rap
deve ajudar. Eu sei que eu tenho um peso e que eu posso colaborar.
Acha que essa causa da Ocupação Mauá vai conseguir apoio da população de São Paulo?
A
sociedade primeiro tem que se sensibilizar. São Paulo é uma terra em
que as pessoas são muito individualistas. Usa-se o termo reacionário,
né? Grande parte da população vê eles (sem-teto) como um problema e prefere se livrar deles usando o sistema. Isso é uma coisa bem de São Paulo. A pessoa cai aqui, você passa por cima e vai embora. Isso é São Paulo.
Quem
mora lá (na periferia) fica isento de muita coisa, tem um lugar
reservado, mas fica longe de tudo. E aqui eles estão perto de tudo, e
isso tem um preço. Estar perto do progresso tem um preço. Então querem
cobrar esse preço deles. Você não tem direito de estar perto do
hospital, da estação de trem, do metrô, você não tem direito de estar a
cinco minutos do trabalho. Você tem que estar lá no fundo, onde as
pessoas que não têm direito estão.
Ninguém é
dono de São Paulo e o paulista não é dono de São Paulo. O brasileiro é
dono de São Paulo, como é também dono da Bahia, dono de Minas Gerais...
O que acha da Comissão da Verdade?
Tem
que fazer justiça mesmo. Tem que buscar o pé da fita mesmo, como dizem
lá na minha quebrada, e tem que punir quem tem que ser punido. Se é que
eles estão vivos ainda. Vai punir quem? Quem tá vivo para ser punido?
Igual o (ditador chileno Augusto) Pinochet, que foi preso com oitenta e
tanto. Vive bem, dorme bem, come bem, aí vive 90 anos. E o trabalhador
mesmo...
O espaço do rap na Virada Cultural diminuiu. Isso tem a ver com o show do Racionais de 2007, na Sé?
Com certeza, isso daí tem a ver com o Kassab.
Você acha que a Prefeitura de São Paulo ainda não superou, não esqueceu?
Não
esqueceu, mas é lógico que o Racionais é a ponta do iceberg. O
Racionais é um grupinho, é grão de areia perto do problemão que eles têm
que enfrentar. Eu não ligo pelo rap, eu não ligo pelo estilo musical.
Eu brigo por uma raça, por um povo. Não está acontecendo só com o rap
isso. Os caras estão invadindo as festas nos bairros, os pancadões que o
pessoal faz na rua. Não tem carnaval na Bahia, que é popular, que
acontece na rua? Não tem carnaval na rua lá no Rio? E por que não pode
ter em São Paulo?
Ps. do O Carcará:
Apesar de ser conduta “obrigatória” deste blogueiro em informar a fonte
de onde a notícia foi retirada quando os textos não são de minha
autoria, confesso que quando se trata do PIG, resisto em colocar o link. Mas informo a fonte.
Nesse
caso, por se tratar de um integrante do PIG que foi um dos mais
colaborativos com a Ditadura Militar, emprestando até veículos ao
“sistema”, fiquei tão surpreso com o conteúdo da entrevista que coloquei
o link completo da reportagem, uma vez que até eu mesmo duvidei que
pudesse ser veiculado nesse jornal. Mas ninguém ouse pensar que isso
muda em alguma coisa minha posição contra esse diário golpista.
Como pode ser visto, os links inseridos na reportagem são de O Carcará.
Mais de 20 mil pessoas encheram a
capital financeira alemã este sábado como forma de protesto contra a
“política europeia de empobrecimento imposta pela troika", Um forte
contingente policial de mais de 5 mil agentes acompanhou os protestos
pacíficos.
Foto EPA/ROLAND HOLSCHNEIDER.
O evento pacífico, convocado pela
plataforma “Blockupy Frankfurt”, terá sido o culminar de quatro dias de
iniciativas contra a política de austeridade seguida pela chanceler
Angela Merkel.
Segundo um dos organizadores, Roland
Seuss, o protesto teve como objetivo enviar um "sinal claro e visível da
solidariedade internacional contra a gestão autoritária da crise e as
políticas promotoras de pobreza da União Europeia, Banco Central Europeu
e Fundo Monetário Internacional". "Somos solidários com o povo da
Grécia e outros países europeus que já sofreram fortes cortes de
orçamento que ameaçam a sua sobrevivência", afirmou ainda Suess, citado
pela Associated Press.
“Não estou a protestar de forma
gratuita. Estou a manifestar-me em nome de um mundo onde todos têm o
suficiente. O suficiente para comer, saúde suficiente. Um mundo no qual o
fosso entre ricos e pobres não está sempre a aumentar”, afirmou Wuck
Lienert, um manifestante que também participou nesta iniciativa.
O protesto terá sido acompanhado por um
forte contingente policial que contou com mais de cinco mil agentes. As
principais ruas do centro da cidade foram cortadas e algumas estações de
metro e comboio foram encerradas. Foram ainda estabelecidos pontos de
verificação nas estradas ao redor da cidade.
O cordão policial terá impedido os
manifestantes de concentrarem-se, no final do trajeto, em frente do
Banco Central Europeu (BCE).
Nos dias anteriores, a polícia não
permitiu qualquer manifestação, tendo chegado a efectuar centenas de
detenções de ativistas que alegadamente contrariaram a decisão judicial.
*Cappacete
A futura geração de pneus...
Eles aí estão.... sem ar..!
They have been testing these for several years now. Resilient Tech was developing them for the military. Amazing new tires......................... Michelin Tires... Absolutely SCARY looking... Look for 'em in August. These tires are made in South Carolina, USA. SEE THROUGH TIRES
Radical new tire design by Michelin. The next generation of tires. They had a pair at the Philadelphia car show. Yes, those are 'spoke' like connections to the inner part of the tire from the outside tread 'wrap!' The next picture shows how odd it looks in motion... Makes you wonder how the ride feels doesn't it? These tires are airless and are scheduled to be out on the market very soon. The bad news for law enforcement is that spike strips will not work on these. Just think of the impact on existing technology: A. No more air valves... B. No more air compressors at gas stations... C. No more repair kits... D. No more flats... These are actual pictures taken at the South Carolina plant of Michelin. *Malu
Enviado por luisnassif - Por Marco Antonio L. -Da Carta Maior-Blog das Frases - por Saul Leblon - O algoz quer equivalência com as vítimasNesta
terça-feira, dia 22, a Comissão da Anistia julgará um dos casos mais
desconcertantes do ciclo da ditadura militar brasileira: o caso do Cabo
Anselmo. José Anselmo dos Santos foi um dos líderes da mobilização dos
marinheiros nos anos 60. Em 25 de março de 1964 emprestou sua voz a um
dos discursos mais inflamados da crise que levaria ao golpe de 64.
Depois tornou-se um traidor convicto;um membro do aparato repressivo que
admite ter sido responsável pela prisão ou morte de cerca de 200
militantes políticos, inclusive a morte da própria companheira, Soledad
Barrett Viedma --que denunciou ao delegado torturador Sergio Fleury,
grávida de sete meses. Soledad seria executada então com mais cinco
militantes em Pernambuco, em janeiro de 1973. O braço-auxiliar de Fleury
quer agora uma reparação do Estado brasileiro. Anselmo
reivindica o direito à aposentadoria militar pela Marinha. No momento
em que o governo instala uma Comissão da Verdade e algumas vozes na
mídia - e na própria comissão - tentam vaporizar a história brasileira,
dissolvendo-a em uma fornalha de suposta equivalência entre os dois
lados do conflito que marcou a ditadura militar, esse pode ser um
julgamento referencial.
No programa de rádio "Café com a presidenta", Dilma falou que o número
de conexões em banda larga no Brasil dobrou do início do ano passado
para cá, e chegou a 72 milhões de conexões.
A Presidenta disse:
".... as conexões à internet também estão chegando às casas das famílias
brasileiras. Cerca de 6 milhões de famílias que não acessavam a
internet em casa passaram a contar com esse serviço, com o Plano
Nacional de Banda Larga.
(...)
95% das escolas públicas urbanas de Ensino Fundamental e de Ensino Médio têm conexão de internet em banda larga...
(...)
...quando eu falo banda larga é banda larga, não é essa capacidade que
estão vendendo ainda no Brasil. É que o nosso país tem necessidade de
caminhar para valores acima de 5 Mb. O governo federal vai investir
diretamente, por meio da Telebrás, na ampliação de redes que levem a
internet a todas as regiões do país. Ao mesmo tempo, temos cobrado das
empresas privadas, que elas aumentem o investimento para permitir que, a
cada dia, o acesso à internet seja mais rápido e vendido a um preço
justo, aquele que a população possa pagar e que, também, remunere o
investidor. Porque, com o acesso à internet rápida, nós vamos criar
inúmeras oportunidades para mais brasileiros e para mais brasileiras. E,
assim, vamos reduzir as desigualdades entre ricos e pobres."