Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, maio 21, 2012

A futura geração de pneus...
Eles aí estão.... sem ar..!   
They have been testing these for several years now. Resilient Tech was developing them for the military.   Descrição: []Descrição: []    Amazing new tires.........................   Michelin Tires... Absolutely SCARY looking... Look for 'em in August. These tires are made in South Carolina, USA. SEE THROUGH TIRES Radical new tire design by Michelin. The next generation of tires. They had a pair at the Philadelphia car show. Descrição: []Yes, those are 'spoke' like connections to the inner part of the tire from the outside tread 'wrap!' The next picture shows how odd it looks in motion... Descrição: []Makes you wonder how the ride feels doesn't it? Descrição: []Descrição: []Descrição: []Descrição: []These tires are airless and are scheduled to be out on the market very soon. The bad news for law enforcement is that spike strips will not work on these. Just think of the impact on existing technology: A. No more air valves... B. No more air compressors at gas stations... C. No more repair kits... D. No more flats... These are actual pictures taken at the South Carolina plant of Michelin. 
*Malu

Nenhum comentário:

Postar um comentário