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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, julho 28, 2011

CRIAMOS UM MONSTRO? - DILMA, DEMITA SUMARIAMENTE O MINISTRO TUCANO JOBIM, ANTES QUE ELE PEÇA O SEU BONÉ.


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Por Eduardo Bueres

Ouve um episódio durante os anos negros da ditadura militar brasileira, durante o governo do General Ernesto Geisel que, mais tarde,  permitiu aos historiadores enxergarem um viés de ordem no meio da esculhambação que então era promovida pelos vários órgãos que compunham a chamada "comunidade de informação" composta por toda sorte de  terroristas e conspiradores abrigados no SNI, DOOPS, DOI-CODI, somadas as outras  três agencias oficiais que funcionavam diretamente a partir das Segundas Seções, departamento interno  que coletava e sistematizava informações á serem encaminhadas ao  setor de 'inteligêcia' dentro dos quarteis das forças armadas. 
Agência Estado
A morte de Manoel Fiel Filho (detalhe) na prisão leva Geisel a demitir o general Ednardo D' Ávila Melo.Na foto abaixo,o "suicida" Herzog.


Essa ofídica estrutura criou vida própria,criando basicamente um governo por dentro de um governo, o  que, segundo reza a lenda, teria inspirado o general e bruxo, Golberi do Couto e Silva, a declarar: "criamos um monstro!".  

A retomada da 'normalidade' em nível de hierarquia a se deu, até ironicamente, graças a repercussão do assassinato do  operário Manoel Fiel Filho, acusado de 'subversivo', fato ocorrido três meses depois da morte  do jornalista Vladmir Herzog, ocorrido nos porões sangrentos da "comunidade", após uma sessão de tortura, momento em que o general presidente da República, convocou o general linha dura Ednárdo D'Avila, comandante do II exercito e o demitiu sumariamente. http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/junho/imagens/dia-da-imprensa-nacional-009.jpg 

Importante saber que ele, Ednárdo, não somente era o então comandante militar da jurisdição do crime, como, também, um  oficial que tinha sob seu comando uma duzia de generais em postos de suprema importancia tática e bélica, portanto, merecedor de profundo respeito por conta do rísco real de provocar uma forte reação da linha dura castrense gerando como uma das  consequências, um "racha" no Estado Maior das Forças Armadas e, até sublevação e um contra-golpe, em gravidade que ameaçaria ao sistema e a própria instituição militar.
A ditadura morreu aqui. 
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Nelson Jobim é ministro da presidenta Dilma, portanto, um homem de confiança que exerce um importante e delicado cargo no governo sob o comando do Partido dos trabalhadores. A declaração do Ministro da Defesa no programa 'Poder e Política' - grupo folha - de plenos pulmões informando - e andando - que nas eleições de 2010 votou no candidato do PSDB, José Serra, merece uma atitude da ex-guerrilheira, Dilma Roussef, uma coragem menor que precisou ter o velho general Geisel. 

Se assim Nelson Jobim o fez, é porque não confiava na candidata, nem no futuro governo, e idem na atual presidenta. Não faz mal, nos,brasileiros, não confiamos nele.

É O ANTI-AVANÇO! - JUÍZES CHAMAM O POVO BRASILEIRO DE OTÁRIOS

http://www.bahianoticias.com.br/fotos/editor/Image/cesar_peluso_STF.jpg
O Juiz Cezar, bem que tentou...
As associações de juízes reagiram à proposta do presidente do STF, Cezar Peluso, de reduzir as férias de 60 dias da categoria. Os juízes a1egam que usam as férias para estudar processos complexos e que se trata de 'uma questão de saúde'. 

Fonte: Brasil, Mostra a Tua Cara

O CARA DE PAU DOS CARA DE PAUS ! - MALUF DIZ QUE VAI CONCORRER Á PREFEITURA DE SP

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Os paulistas, que já tem fama nacional de serem 'ruins de urna' - apanham, mas não mudam nem aprendem, depois alguns ficam com essa conversa fiada de separatismo - correm mais uma vez o risco de eleger esse ícone mundial de mal exemplo de gestor... Confira a matéria abaixo:

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O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) não descarta se candidatar à Prefeitura de São Paulo em 2012. Hoje, durante inauguração da ponte Governador Orestes Quércia, na capital paulista, Maluf dividiu o palco com autoridades, tirou foto com populares, rasgou elogios ao ex-governador morto em 2010 e deixou em aberto a possibilidade de concorrer pela quinta vez. "Ainda tem um ano para pensar. Só perde quem não disputa, quem disputa sempre vence", filosofou.

http://luisvegan.files.wordpress.com/2010/05/maluf01022007.jpg

Embora nos bastidores venha negociando apoio ao deputado federal Gabriel Chalita, pré-candidato do PMDB à sucessão do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM), Maluf afirmou que o assunto ainda não está em pauta no PP. "Isso não está sendo tratado agora. Ainda temos 11 meses para as convenções dos partidos", afirmou. No entanto, o deputado destacou que seu partido tem atualmente uma proximidade com o governador tucano Geraldo Alckmin e que uma eventual declaração de apoio do PP deve levar em consideração o entendimento com Alckmin. "Vamos discutir primeiro com o governador Geraldo Alckmin", disse.

Entre fotos e cumprimentos durante a inauguração, Maluf não deixou de afagar seus "eleitores". "É de vocês que eu gosto", declarou aos populares assim que chegou no evento. "A gente trabalha para gerar emprego", disse a outro simpatizante.

O deputado aprovou a homenagem ao ex-governador do PMDB. "O que fica para o homem público é o que ele constrói para a coletividade. O Quércia merece essa homenagem porque ele trabalhou muito por São Paulo", justificou o deputado, que se gaba das obras deixadas em São Paulo nos períodos em que foi governador e prefeito.

Perguntado sobre as denúncias de fraude na coleta de assinaturas para a criação do partido do prefeito Gilberto Kassab, o PSD, Maluf tergiversou: "Não tenho cartório de reconhecimento de firma". O deputado disse que não têm dúvidas de que Kassab conseguirá assinaturas suficientes para criar a nova legenda, mas que a lista de apoio ao PSD não contará com sua assinatura. "A minha (assinatura) desta vez não está falsificada, simplesmente porque não está lá", ironizou, em referência a um dos processos contra ele. Em 2004, o Ministério Público informou que o deputado autorizou, através de uma carta, a transferência de recursos para o exterior. Na época, Maluf alegou que sua assinatura na carta foi falsificada.

(Agência Estado)

O Frango do Malulf Alimenta a Justiça Brasileira

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Ex-Delegado e atual deputado,Protógenos Queiros
Paulo Maluf é tão paulista quanto o Shopping Iguatemi, a Daslu, Shopping Cidade Jardim, a Tânia Bulhões e o Delegado Fleury.

Paulo Maluf é cara de São Paulo.

Paulo Maluf não pode pisar em nenhum país do mundo, de “A” a “Z”.

De Aruba a Zanzibar.

Pisou, vai em cana- é o que determina um alerta da Interpol.

No Brasil, há uma justiça (com caixa baixa, por favor) que considera Maluf apto a obter imunidade diante da Justiça.

Não se tem notícia de nenhum projeto de Paulo Maluf ou discurso no plenário em defesa dos pobres ou dos ricos em São Paulo.

Tudo indica que o mandato de deputado federal tenha para ele o efeito prático de evitar algum tipo de confronto com a Lei.

Na verdade, na verdade, aqui no Brasil, Paulo Maluf sequer precisa temer a Lei.


O ínclito delegado Protógenes Queiroz prendeu Paulo Maluf, para que um Ministro do Supremo Tribunal Federal soltasse, com pena de vê-lo no cárcere ao lado do filho.

Agora, a Justiça Eleitoral confere a Maluf a imunidade para cuspir no código penal.

Paulo Maluf será capaz de se encontrar com Protógenes Queiroz nos corredores da Câmara e saudá-lo com um ruidoso “como vai o amigo?”.

Maluf é capaz de tudo.

O Brasil também.
Postado por Rodolfo Vasconcellos
*militânciaviva

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