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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, julho 29, 2011


Venezuelanos festejam o aniversário de 57 anos do presidente Chávez

  Força Chaves!
O presidente venezuelano Hugo Chávez(Prensa Latina) Com uma grande festa popular, os venezuelanos celebram hoje o aniversário de 57 anos do presidente Hugo Chávez, que afirmou que seria um evento sem precedentes.

  Desde o amanhecer as pessoas estão convocadas a sair às ruas para enviar mensagens de congratulação e solidariedade ao chefe de Estado.

Na capital, as autoridades desenvolverão múltiplas atividades culturais na central Praça Bolívar.

"Desde bem cedo estaremos celebrando com alegria, canções, poemas e contos", informou ontem o prefeito do município Libertador, Jorge Rodríguez.

O prefeito também convidou os caraquenhos a se concentrarem no Balcón del Pueblo, na sede do Executivo, para homenagear Chávez em seu onomástico.

Por sua vez, o governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) efetuará em todo o território nacional uma atividade denominada "Um canto ao Comandante".

"Receberemos com alegria mais um aniversário do presidente. É um canto à vida e à esperança de que, uma vez recuperado, o Comandante Chávez possa seguir à frente dos destinos da construção da pátria nova," disse seu dirigente, Rodrigo Cabezas.

O canal Venezuelana de Televisão ativou desde ontem uma conta de correio eletrônico para os que desejarem enviar vídeos e mensagens de felicitação ao líder da Revolução Venezuelana.

Além disso, sua principal revista matutina desenvolverá um programa especial com os familiares do presidente.

Hugo Rafael Chávez Frias nasceu no dia 28 de julho de 1954 na localidade de Sabaneta, estado de Barinas, no seio de uma família humilde.

Embora quando jovem inclinou-se por diversas manifestações culturais e pelo beisebol, formou-se como licenciado em Ciências e Artes Militares na especialidade de Engenharia e graduou-se na Academia das Forças Armadas da Venezuela no dia 5 de julho de 1975 com altas qualificações.


Entrou na política em 1982 e ganhou as eleições de dezembro de 1998 com 56,5 por cento dos votos.


Desde então, impulsiona um processo de transformações na Venezuela que defende a inclusão social, maior bem-estar para o povo e relações com os países do mundo baseadas na solidariedade, cooperação e respeito mútuo.
*cappacete

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