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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, setembro 22, 2011

Gaza - Desenho - Massacre de israel pelo olhos das crianças


Según notificaciones de MECA: Berkeley, CA El Museo de Arte para Niños en Oakland (MOCHA) ha decidido cancelar una exposición de arte de los niños palestinos en la Franja de Gaza.

 La Alianza de Oriente Medio para la Infancia (MECA), que fue asociado con MOCHA para presentar la exposición, fue informado de la decisión del presidente de la junta del museo en Jueves, 8 de septiembre 2011.
Durante varios meses, MECA y el museo habían estado trabajando juntos en la exposición, que se titula “Vista de un niño de Gaza”. MECA se ha enterado de que hubo un esfuerzo concertado por organizaciones pro-Israel en la bahía de San Francisco a la presión del Museo de revertir su decisión de desplegar el arte de los niños palestinos. Barbara Lubin, el Directora Ejecutiva de la MECA, expresó su consternación de que el museo decidiese censurar esta exposición en contradicción con su misión de “garantizar que las artes son una parte fundamental de la vida de los todos los niños”. “Entendemos muy bien la enorme presión de la que fue objeto el museo.
Pero, ¿Quién gana? El museo no gana. MECA no gana. La gente de la zona de la Bahía no gana. Nuestra libertad constitucional básica de la palabra pierde. Los niños de Gaza pierden “, dijo. “Los únicos ganadores aquí son los que gastan millones de dólares en censurar toda crítica a Israel y el silenciamiento de las voces de los niños que viven todos los días bajo asedio militar y la ocupación.”

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