Nobel da Paz para a guerra da austeridade
A União Europeia foi galardoada com o
Prémio Nobel da Paz na fase da sua história em que a política de
austeridade, instituída como política única da instituição, criou mais
de 25 milhões de desempregados, lança milhões na miséria, reprime e
suprime direitos humanos elementares.
Merkel e Barroso estão em guerra, não em paz com os eurpeus.
"A União Europeia e as suas antepassadas
contribuem há seis décadas para promover a paz, a reconciliação, a
democracia e os direitos humanos na Europa", declarou Thorbjoern
Jagland, presidente do Comité Nobel.
Nos fundamentos da atribuição, o Comité
Nobel afirma que "a União Europeia atravessa actualmente graves
dificuldades económicas e considerável inquietação social. O Comité
Nobel", acrescenta, "deseja salientar o que vê como mais importante
resultado da UE: a luta com êxito pela paz e reconciliação e pela
democracia e direitos humanos". Ainda segundo a explicação oficial, "o
papel estabilizador desempenhado pela UE ajudou a transformar a maior
parte da Europa de um continente de guerra num continente de paz".
O Comité salienta como contributos para a
paz as integrações de Portugal, Grécia e Espanha, a integração dos
países de Leste a seguir à queda do Muro de Berlim, o papel desempenhado
pela pacificação dos Balcãs, traduzido pela próxima entrada da Croácia e
os progressos que a Turquia tem registado em matéria de direitos
humanos.
Os fundamentos da atribuição do Prémio
Nobel da Paz, anteriormente atribuído a Barack Obama mal acabara de
tomar posse do cargo de presidente dos Estados Unidos, omitem o papel da
União Europeia e de países membros no desencadeamento das guerras nos
Balcãs, nas guerras do Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria, onde a
Turquia, que ocupa o norte de Chipre, persegue os curdos, é o agente que
mais alimenta a guerra civil e a agressão externa.
O presidente do Parlamento Europeu, o
social democrata alemão Martin Schulz considera "uma grande honra que a
União Europeia tenha vencido este ano o Prémio Nobel da Paz". Presidente
da única instituição diretamente eleita pelos cidadãos, e que por isso
tem um papel secundário nas decisões da União, Schulz entende que "este
prémio é para todos os cidadãos da União Europeia".
Exemplo de paz e tolerância na Grécia
Respeito a democracia na Espanha
Louvação a paz e a dignidade humana na Líbia
Nota do Blog: primeiro eles contemplaram Obana e seu complexo militar apocalíptico Agora eles premiam a UE. Quem sera o próximo, o Mossad?
*Cappacete
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