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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, novembro 29, 2012


Assembléia Geral da ONU aprovou a Palestina como Estado observador não membro

by guevara2012
Tradução: Caminho Alternativo
(29-11-2012)
A iniciativa foi apoiada por 138 países, enquanto que 41 votaram contra e 9 se abstiveram.
A Autonomía Palestina apresentou perante a ONU esse projeto de resolução na segunda-feira passada, e expressou a “esperança de que o Conselho de Segurança considere de maneira favorável" a candidatura da Palestina como membro pleno da organização internacional.
Ao ter seu status elevado, a Autonomía, até o momento representada na ONU pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), poderá formar parte de todos os organismos das Nações Unidas, embora sem direito à voto.
A votação de hoje ocorreu na mesma data em que há 65 anos se aprovou a resolução sobre o plano da criação de um Estado hebreu e outro árabe na zona, um plano que jamais foi implementado.
Fonte: RT
Comentário do blog:
Se trata de um momento de muita comemoração pelos palestinos, que há décadas foram boicotados na criação de seu Estado. Mas na opinião deste blog, não há muito para comemorar e sim para se preocupar.
Devemos lembrar que mesmo com esse "reconhecimento" a Palestina não virou um país e não será permitido que possuam forças armadas para se defender como todas as nações. Enquanto os palestinos rastejam implorando por direitos na ONU a máfia judaica sionista criou, sem chamar  a atenção, um Parlamento Judeu Europeu!
Nota-se que a diferença de força e influência entre palestinos e judeus é gritante.
O nazi-sionista Benjamin Netanyahu já havia declarado antes da votação que "o reconhecimento da Palestina na ONU não mudará nada". Em outras palavras, "vamos continuar assassinando os palestinos e roubando as suas terras, porque nós somos o 'povo escolhido por deus' e ninguém pode nos deter". Então cabe a pergunta: - Para que queremos ONU se Israel e EUA mata, rouba e frauda sem sofrer nenhuma punição ou retaliação por parte desta entidade?
A resposta é que a ONU não passa de uma fachada política sionista controlada pelo lobby judeu e tudo começou muito antes da 2ª Guerra Mundial. O artigo abaixo explica como Israel surgiu e as mentiras difundidas pela mídia para justificar a existência deste estado terrorista:
O que se prevê é que Israel duplique o massacre contra os palestinos e aumente o roubo de suas terras, porque como Netanyahu disse "nada irá mudar".
*guevara2012
*Nina

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