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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, novembro 28, 2012

Sophia Loren mata seu desejo de conhecer Lula. 

Os dois se encontraram em evento no Rio hoje à noite.

Sophia Loren, 77 anos, eterna musa do cinema italiano, entregou  ao ex-presidente Lula, no Rio, um prêmio na festa de lançamento do Calendário Pirelli 2013, que terá o Brasil como tema.

Quando foi convidada para lançar o calendário no Brasil, a atriz tinha manifestado vontade de conhecer e conversar com... Lula. Ancelmo Goes



Lula vira a estrela na festa da Pirelli com Sophia Loren


A Pirelli resolveu lançar seu calendário de fotos 2013 tendo como tema o Rio de Janeiro, e com foco mais social, escolhendo modelos envolvidas com ONG's e com as fotos delas com sensualidade mais discreta do que nos anos anteriores, vestidas, e fotografadas inseridas na cena urbana do cotidiano carioca.

A preocupação com a responsabilidade social incluiu a premiação ao presidente Lula pelo seu legado durante os 8 anos que governou o Brasil. A homenagem foi durante a festa de lançamento do calendário no Rio, com a presença da atriz Sophia Loren, dos atores Owen Wilson, Rodrigo Santoro, Sônia Braga, o piloto Felipe Massa, a top-model Isabeli Fontana, os cantores Carlinhos Brown e Marisa Monte, o piloto Felipe Massa, além do presidente da Pirelli e do magnata Eike Batista, entre outros.

Sophia Loren, a encarregada de entregar o prêmio ao presidente Lula, tinha manifestado vontade de conhecer e conversar com Lula. Conseguiu.

Owen Wilson também pediu para tirar uma foto com Lula, no meio do jantar.

Em seu discurso, Lula elogiou Sophia Loren, avaliou os avanços econômicos e sociais que o país passou nos últimos anos e que fizeram o Brasil mais respeitado no mundo. Disse que "o Brasil não desperdiçará o século 21, como fez com o 20", sendo calorosamente aplaudido pelos cerca de 600 convidados.

O vídeo com o "making off" do calendário é este:

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