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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, novembro 25, 2012

Veja que a imprensa brasileira é contra o governo brasileiro.Por quê a omissão dos parlamentares do PT e PMDB?


 


Até quando? 

A revista Veja se tornou o governo brasileiro, pode tudo de acusar sem provas a impedir um relatório de uma CPMI, sem dizer que já manda no Judiciário. 


As reações do PT e, principalmente, do PMDB, esse partido que está em todos os lados e na verdade não está em nenhum, ora é oposição, ora é situação, tudo ao mesmo tempo em uma mesma administração do país, são pífias. 


Uma notinha ali outra acolá, é muito pouco. 


As forças democráticas que venceram as eleições pelo voto estão sendo atacadas de uma maneira vil pela imprensa brasileira que não se conforma com as urnas. 


Diga-se de passagem, essa instituição faz isso tem mais de quinhentos anos. 


Somos obrigados a ler, ver e ouvir ataques orquestrados a Lula, a Dilma e ao PT e, ao mesmo tempo, não temos uma reação à altura. 


Todos os dias são ilações, mentiras, omissões efetuadas pela imprensa brasileira sem que haja um só pedido de esclarecimento à Justiça. 


Estou cansado de tudo isso e ainda tenho ouvir a presidenta dizer que mais vale o 'ruído' da imprensa do que o silêncio da ditadura. 


Ora uma coisa não tem nada com a outra, a imprensa não está fazendo ruído e sim descumprindo a lei maior do país, a Constituição Brasileira. 


O deputado relator da CPMI do Cachoeira ao tentar ler o relatório da Comissão Parlamentar, foi agredido em uníssono pela a detentora do ruído no país. 


O relatório foi apedrejado no mesmo dia que foi solto o motivo maior da CPMI, o larápio Cachoeira. 


A imprensa nem se deu conta tanta era a ânsia de proteger seus empregados corruptos, que pela teoria do 'Domínio de Fato' levariam seus empregadores para cadeia. 


Enquanto o governo do PT não se posicionar com vontade, preparar uma estratégia para rebater esses ataques e até mesmo recorrer a Justiça para reparação dessas infâmias verá sua moral estraçalhada em progressão geométrica por essa gente que não aceita a democracia e que continuará a ofender e desqualificar o governo até que ele caia e tudo possa voltar como antes de 2002, onde éramos o país do futuro. 


A 'elite' nunca teve nenhum interesse em melhorar as condições do povo brasileiro, vejam o caso emblemático da tentativa de tornar os empregados domésticos trabalhador com direitos plenos da CLT. 


A grita dos escravocratas é feroz, apesar da tentativa de disfarce. Tentam se fingir de preocupados com o nível de emprego, mas na verdade nada mais querem de que tudo permaneça igual, que o progresso não chegue ao povo brasileiro. 


A nossa luta é grande e de várias gerações, por isso precisamos dos que têm mais voz do que nós, os parlamentares que elegemos e que devem fazer o seu papel com mais denodo e desassombro. 


V.Exas. não têm que pensar em seus mandatos, em tentar se perpetuar na Câmara dos Deputados ou no Senado Federal, não foi para isso que os elegemos, foi para lutar até a exaustão contra um inimigo feroz e covarde, a imprensa corrupta, golpista, ultra racista e ladra brasileira, que pensa que tem o direito de se apoderar da riqueza nacional. 


Hélio de Souza Borba
 

*cutucandodeleve

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