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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, abril 08, 2013



Letícia Sabatella: “O pastor Feliciano é uma benção de Deus”. Entenda

Glamurama

Letícia Sabatella: mal que vem para bem

Glamurama acaba de cruzar com Letícia Sabatella no Projac e, sabendo da veia politizada da atriz, puxou papo sobre o pastor Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. “O Feliciano é uma benção de Deus. Ele é tão nazista, arcaico e egoísta que enfim estamos acordando para a homofobia e o preconceito. É um mal que vem pra bem. É tão absurdo e forte, como se quem não pensa como ele estivesse associado ao demônio, possuído. Aconteceram coisas que doeram na minha alma. E, para ser contra essa aberração, quem antes não queria chocar a bisavó está se assumindo. Graças a isso, a homofobia daqui a pouco vai acabar, como acabou a escravidão.”
*mariadapenhaneles 

Infelicano, Paul, em psicografia, pede que você confirme através de teste: Estudo liga preconceito a pessoas de baixo QI

Estudo liga preconceito a pessoas de baixo QI

Exame

Neonazistas nos EUA
Neonazistas nos EUA: pesquisa aponta que eles seriam menos inteligentes

São Paulo - Um estudo feito pela Universidade de Ontario, no Canadá, parece ser bastante provocador. A pesquisa chegou à conclusão de que pessoas menos inteligentes - sim, isso é um eufemismo - são mais conservadoras, preconceituosas e racistas.


O estudo revela que crianças com baixo QI estão mais dispostas a realizar atitudes preconceituosas quando se tornarem adultas. A pesquisa foi publicada na revista Psychological Science
A descoberta aponta para um ciclo vicioso, em que esses adultos com pouca inteligência ‘orbitam’ em torno de ideologias socialmente conservadoras, resistentes à mudança e que, por sua vez, geram o preconceito.  
As pessoas menos inteligentes seriam atraídas por ideologias conservadoras, segundo o estudo, porque oferecem ‘estrutura e ordem’, o que dá um  certo ‘conforto’ para entender um mundo cada vez mais complicado. 
"Infelizmente, muitos desses recursos também podem contribuir para o preconceito", disse Gordon Hodson, pesquisador chefe do estudo, ao site Live Science
 Ele salientou ainda que, apesar da conclusão, o resultado não significa que todos os liberais são ‘brilhantes’ e nem que todos os conservadores são ‘estúpidos’. A pesquisa é um estudo de médias de grandes grupos, disse Gordon Hodson.

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