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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 30, 2015

1988 prevê o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). No entanto, ainda é preciso estabelecer uma lei complementar para a regulamentação do tributo.

A Constituição Federal de 1988 prevê o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). No entanto, ainda é preciso estabelecer uma lei complementar para a regulamentação do tributo. Algumas propostas foram feitas ao longo destes 27 anos, mas até hoje não foi aprovada nenhuma regra. Com isso, o IGF é o único dos sete tributos previstos na Constituição que ainda não foi implementado.


De acordo com o especialista em finanças Amir Khair, o IGF é de extrema importância para o País. Cálculo feito pelo especialista, com base em dados da Receita Federal, estima que o governo conseguiria arrecadar R$ 100 bilhões ao ano com o Imposto sobre Grandes Fortunas.
Leia a entrevista, na íntegra:
Agência PT – Qual a análise o senhor faz sobre o Imposto sobre Grandes Fortunas, parado há quase 27 anos no Congresso e, atualmente, em discussão?
Amir Khair – Nós temos, no Brasil, uma grande distorção no sistema tributário, pois aqui se tributa em excesso o consumo e pouco na renda e no patrimônio. Com isso, os bens, os serviços, ficam muito caros. O Brasil se tornou um país extremamente caro, comparando com outros países.
Nós temos que mudar esse sistema tributário reduzindo os impostos sobre o consumo e, para isso, para não se perder a arrecadação e comprometer o serviço público, é necessário elevar o imposto sobre a renda e o imposto sobre patrimônio. O imposto sobre grandes fortunas é um excelente imposto que dá uma força de arrecadação muito grande e que pega em cima das rendas mais fortes e de patrimônios mais altos do país.
AGPT – Alguns parlamentares petistas  querem levar a discussão adiante. É importante o governo assumir o compromisso de regulamentar um projeto previsto na Constituição?
AK – É obrigação deste governo, como era do governo Lula, como era do governo Fernando Henrique Cardoso e não foi feito isso de uma maneira forte. É muito importante o governo mostrar à sociedade a importância deste tributo.
AGPT – O primeiro projeto que chegou ao Congresso sobre o IGF foi do Fernando Henrique Cardoso, em 1989, quando ele era senador. Na avaliação do senhor, porque o PSDB não assumiu o compromisso de levar adiante a proposta?
AK – O PSDB é um partido aliado as maiores rendas do país. É um partido muito aliado ao mercado financeiro, não é um partido que represente os anseios da população e isso ficou mais do que provado durante os 8 anos do governo FHC.  O problema não é propor, é propor e tentar aprovar. Não houve nenhuma vontade política nessa direção do PSDB na ocasião e nem agora. Eles são contra esse imposto, porque desagradam os eleitores e financiadores de campanha do PSDB.
Especialista em finanças Amir Khair fala sobre a importância do Imposto sobre Grandes Fortunas
Em entrevista à Agência PT, o especialista em finanças Amir Khair fala sobre a importância do Imposto sobre Grandes Fortunas
AGPT – A aprovação vai garantir igualdade social?
AK – A aprovação caminha para um sentido de uma justiça fiscal melhor. O que interessa no sistema tributário é exatamente sobre quem incide os tributos. Aqui no Brasil, como se tributa em excesso o consumo, é exatamente a classe média e a população de menor renda que arca com a maior parte do peso fiscal do país.
AGPT – A polêmica para votar o imposto sobre grandes fortunas é chegar a um consenso sobre o que seria “grande fortuna” e qual o percentual ideal para aplicação da regra. É realmente complicado definir valores ou falta interesse político para a questão?
AK – É facílimo você calcular qual deve ser a grade de tributação e inclusive estabelecer o piso necessário de patrimônio a ser tributado, mas isso depende, em primeiro lugar, da Receita Federal disponibilizar as informações do Imposto de Renda. A RF não está fazendo isso, ela descumpre a obrigação de transparência e é necessário, da parte dos parlamentares que estão interessados nisso, que obriguem a Receita Federal a usar a Lei da Transparência e fornecer os dados necessários para que se tenha um debate mais seguro e mais técnico na sociedade.
AGPT – O imposto sobre a riqueza deve contribuir de forma significativa para o ajuste fiscal?
AK – Ele vai contribuir de uma maneira muito forte. Ele tem um potencial arrecadador imenso e poderia ser usado para aliviar a tributação sobre a população mais pobre.
AGPT – Qual seria o impacto financeiro. Quanto seria possível arrecadar?
AK – Na medida em que se distribui melhor a tributação deste imposto com as informações da Receita Federal, uma estimativa que eu fiz, mas usando dados ainda de 2000, que foi a única vez que a Receita Federal disponibilizou as informações, há valores de hoje que poderiam representar algo próximo a R$ 100 bilhões de reais por ano.
AGPT – Na avaliação do senhor, qual seria o valor ideal de taxação?
AK – Na realidade, quando eu fiz a simulação, eu usei a referência do patrimônio acima de R$ 1 milhão de reais e uma alíquota média de 1%.
AGPT – Existe uma distorção tributária no país que precisa ser corrigida. Qual a melhor forma para fazer o Brasil crescer sem que a população pague muitos tributos?
AK – A estratégia forte e possível é a redução de juros e não depende do Congresso. Não podemos ficar na mão de pessoas de pouca responsabilidade social e política, que são as pessoas que estão comandando o Congresso.
São pessoas que não tem compromisso com o ajuste fiscal, com a população, e isso é grave, porque o que é importante é fazer uma conta pública equilibrada, é ter um cenário externo forte, é ter uma inflação controlada e isso só consegue quando muda a anomalia dos juros na economia brasileira.
AGPT – A oposição alega que, com a regulamentação do imposto sobre grandes fortunas, o governo quer criar mais impostos. Como o senhor analisa esse discurso?
AK – Quando a oposição fala que isso é mais imposto para a sociedade, é o caso de perguntar a ela, qual é a fatia da população que é atingida. Quando ela for obrigada a dizer qual é a fatia,  aí, de duas, uma: ou ela mente e não sabe porque é ignorante ou  simplesmente ela é hipócrita.
AGPT – E a taxação de heranças. Como o senhor avalia?
AK – Normalmente a herança no mundo toda é tributada da ordem de 30%, varia esse percentual. Não é como no Brasil, que é da ordem de 4% apenas. Isso faz parte dessa distorção do sistema tributário brasileiro que tributa em excesso o consumo e subtributa o patrimônio e a renda. Entre outros problemas você tem o imposto territorial rural que é um imposto praticamente nulo no país, você não tributa terras de grandes propriedades.
AGPT – O que o senhor acha da França que já arrecada o imposto?
AK – Não conheço bem o caso da França. Só acho que quem está recolhendo o imposto está agindo de forma correta em relação ao sistema tributário deles. Porque distribui melhor a tributação entre a população, de acordo com a capacidade econômica das pessoas. Que é o que a nossa Constituição também estabelece. Só se deve  tributar de acordo com a capacidade econômica de quem é tributado. Os sistemas na Europa, em geral, são mais avançados do que no Brasil e eles procuram distribuir o peso entre a população de uma maneira mais justa. É o que falta ao Brasil para se aproximar um pouco mais da civilização.
AGPT – Existem críticas de que não deu muito certo na França…
AK – Se na França não deu certo, em outros países deu. O fato de não dar certo em algum lugar, é preciso entender porque não deu certo, o que precisa mudar. Será que não foi alguma ação da parte do parlamento sobre esse país ou uma pressão política do poder econômico sobre o governo? Essas coisas precisariam ser muito bem explicadas e não apenas dizer que não deu certo.
AGPT – Qual a expectativa do senhor para a votação do imposto sobre grandes fortunas?
AK – Eu só vejo a possibilidade de aprovação, caso haja uma grande pressão da sociedade, porque se deixar mandar simplesmente para o Congresso, a maior parte dos parlamentares vai ser contra, porque vai atingir o bolso deles.
A grande mídia também vai fazer coro com eles, porque os patrocinadores da mídia também poderão ser atingidos.
Então acho que se deve tomar cuidado e não ter precipitação na apresentação de uma proposta. É preciso fazer uma discussão pesada, com muita informação para a população.
Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias

¿Por qué EE.UU. debe 6,4 billones de dólares a los descendientes de esclavos?


USA Library of Congress
"La esclavitud hizo que Estados Unidos se enriqueciera, y las políticas racistas han impedido desde entonces que los afroamericanos acumulen riqueza en Estados Unidos", afirman los columnistas Jeff Neumann y Tracy Loeffelholz. Estiman en 6,4 billones de dólares la cifra que EE.UU. les debe a los ciudadanos descendientes de esclavos.
Los autores aducen la declaración del general William T. Sherman, que durante la Guerra de Secesión aseguró a sus esclavos que cada uno de ellos tendría cuarenta acres de tierra y una mula. Eso se traduce en 20 dólares semanales para los 3,9 millones de esclavos que vivían en EE.UU. a finales del siglo XVIII. En total esta cifra aumentaría a 800 millones de dólares, una cantidad que, teniendo en cuenta la inflación actual, equivaldría 6,4 billones de dólares, reza una infografía de la revista 'Yes'.
Los autores también afirman que si se hubiera implementado realmente la medida de confiscar las tierras de los antiguos propietarios de fincas esclavistas, la brecha económica entre blancos y negros en EE.UU. no sería tan enorme. 
Cabe destacar que en 1856, justo antes de la emancipación, los negros poseían el 0,5% de la riqueza nacional y más de cien años más tardes, en 1990, la cifra apenas alcanzaba el 1%.
*RT

LISTA DOS 330 DEPUTA DOS VOTARAM PELA CORRUPÇÃO

GOLPE CONTRA O BRASIL. LISTA DOS 330 DEPUTADOS QUE VOTARAM PELA CONTINUIDADE DA CORRUPÇÃO

golpe280515
Um dia após conseguirem anular o ímpeto mercantilista do presidente da Câmara, e rejeitar o financiamento privado nas eleições, 330 deputados se uniram e deram a ele o anel mais precioso no esquema de corrupção eleitoral: a garantia de financiamento com recursos privados aos partidos.
Assim, desta maneira, na luta do diabo e do capeta, o inferno ganha sempre – como diria Brizola. Mas veja aqui os nomes dos parlamentares que aprovaram a desfaçatez com argumentos cínicos. Compartilhe.
A votação ocorreu graças a uma manobra de Cunha, que foi apoiada por diversos partidos, incluindo o PMDB e o PSDB. Apenas quatro legendas (PT, PDT, PCdoB e PPS) recomendaram voto contra o texto, que acabou aprovado com 330 votos a favor e 141 contrários.
Confira abaixo a votação (via conexão jornalismo):
Parlamentar UF Voto
DEM
Alberto Fraga DF Sim
Alexandre Leite SP Sim
Carlos Melles MG Sim
Claudio Cajado BA Sim
Efraim Filho PB Sim
Eli Côrrea Filho SP Sim
Elmar Nascimento BA Sim
Felipe Maia RN Sim
Hélio Leite PA Sim
Jorge Tadeu Mudalen SP Sim
José Carlos Aleluia BA Sim
Mandetta MS Sim
Marcelo Aguiar SP Sim
Mendonça Filho PE Sim
Misael Varella MG Sim
Moroni Torgan CE Sim
Pauderney Avelino AM Sim
Paulo Azi BA Sim
Professora Dorinha Seabra Rezende TO Sim
Rodrigo Maia RJ Sim
Total DEM: 20
PCdoB
Alice Portugal BA Não
Aliel Machado PR Não
Carlos Eduardo Cadoca PE Não
Chico Lopes CE Não
Daniel Almeida BA Não
Davidson Magalhães BA Não
Jandira Feghali RJ Não
Jô Moraes MG Não
João Derly RS Não
Luciana Santos PE Não
Orlando Silva SP Não
Rubens Pereira Júnior MA Não
Wadson Ribeiro MG Não
Total PCdoB: 13
PDT
Abel Mesquita Jr. RR Sim
Afonso Motta RS Não
André Figueiredo CE Não
Dagoberto MS Não
Damião Feliciano PB Não
Félix Mendonça Júnior BA Não
Flávia Morais GO Não
Major Olimpio SP Não
Marcelo Matos RJ Não
Marcos Rogério RO Não
Pompeo de Mattos RS Não
Roberto Góes AP Sim
Sergio Vidigal ES Não
Subtenente Gonzaga MG Não
Weverton Rocha MA Não
Wolney Queiroz PE Não
Total PDT: 16
PEN
André Fufuca MA Sim
Junior Marreca MA Sim
Total PEN: 2
PHS
Adail Carneiro CE Sim
Carlos Andrade RR Sim
Diego Garcia PR Sim
Kaio Maniçoba PE Sim
Marcelo Aro MG Sim
Total PHS: 5
PMDB
Alberto Filho MA Sim
Alceu Moreira RS Sim
Aníbal Gomes CE Sim
Baleia Rossi SP Sim
Cabuçu Borges AP Sim
Carlos Bezerra MT Sim
Carlos Henrique Gaguim TO Sim
Carlos Marun MS Sim
Celso Jacob RJ Sim
Celso Maldaner SC Sim
Celso Pansera RJ Sim
Daniel Vilela GO Sim
Danilo Forte CE Sim
Darcísio Perondi RS Sim
Dulce Miranda TO Sim
Edinho Bez SC Sim
Edio Lopes RR Sim
Eduardo Cunha RJ Art. 17
Elcione Barbalho PA Não
Fabio Reis SE Sim
Fernando Jordão RJ Sim
Flaviano Melo AC Sim
Geraldo Resende MS Sim
Hermes Parcianello PR Sim
Hildo Rocha MA Sim
Hugo Motta PB Sim
Jarbas Vasconcelos PE Sim
João Arruda PR Sim
João Marcelo Souza MA Sim
José Fogaça RS Não
Josi Nunes TO Sim
Laudivio Carvalho MG Sim
Lelo Coimbra ES Sim
Leonardo Picciani RJ Sim
Leonardo Quintão MG Sim
Lindomar Garçon RO Sim
Lucio Mosquini RO Sim
Lucio Vieira Lima BA Sim
Manoel Junior PB Sim
Marcelo Castro PI Não
Marcos Rotta AM Sim
Marinha Raupp RO Sim
Marquinho Mendes RJ Sim
Marx Beltrão AL Sim
Mauro Lopes MG Sim
Mauro Mariani SC Sim
Mauro Pereira RS Sim
Newton Cardoso Jr MG Sim
Osmar Serraglio PR Sim
Pedro Chaves GO Sim
Rodrigo Pacheco MG Sim
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Ronaldo Benedet SC Sim
Roney Nemer DF Sim
Saraiva Felipe MG Sim
Sergio Souza PR Sim
Simone Morgado PA Não
Soraya Santos RJ Sim
Veneziano Vital do Rêgo PB Sim
Vitor Valim CE Sim
Walter Alves RN Sim
Total PMDB: 61
PMN
Antônio Jácome RN Sim
Dâmina Pereira MG Sim
Hiran Gonçalves RR Sim
Total PMN: 3
PP
Afonso Hamm RS Não
Aguinaldo Ribeiro PB Sim
Arthur Lira AL Sim
Beto Rosado RN Sim
Cacá Leão BA Sim
Conceição Sampaio AM Sim
Covatti Filho RS Sim
Dilceu Sperafico PR Sim
Dimas Fabiano MG Sim
Esperidião Amin SC Não
Ezequiel Fonseca MT Sim
Fernando Monteiro PE Sim
Guilherme Mussi SP Sim
Iracema Portella PI Sim
Jair Bolsonaro RJ Sim
Jerônimo Goergen RS Sim
Jorge Boeira SC Não
José Otávio Germano RS Não
Julio Lopes RJ Sim
Lázaro Botelho TO Sim
Luis Carlos Heinze RS Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Marcelo Belinati PR Não
Marcus Vicente ES Sim
Mário Negromonte Jr. BA Sim
Missionário José Olimpio SP Sim
Nelson Meurer PR Sim
Odelmo Leão MG Sim
Paulo Maluf SP Sim
Renato Molling RS Sim
Renzo Braz MG Sim
Ricardo Barros PR Sim
Roberto Balestra GO Sim
Ronaldo Carletto BA Sim
Sandes Júnior GO Sim
Toninho Pinheiro MG Sim
Waldir Maranhão MA Sim
Total PP: 37
PPS
Alex Manente SP Não
Arnaldo Jordy PA Não
Carmen Zanotto SC Não
Eliziane Gama MA Não
Hissa Abrahão AM Não
Marcos Abrão GO Não
Moses Rodrigues CE Não
Raul Jungmann PE Não
Roberto Freire SP Não
Rubens Bueno PR Não
Sandro Alex PR Não
Total PPS: 11
PR
Aelton Freitas MG Sim
Alfredo Nascimento AM Sim
Anderson Ferreira PE Sim
Bilac Pinto MG Sim
Cabo Sabino CE Sim
Capitão Augusto SP Sim
Clarissa Garotinho RJ Não
Dr. João RJ Sim
Francisco Floriano RJ Sim
Giacobo PR Sim
João Carlos Bacelar BA Sim
José Rocha BA Sim
Laerte Bessa DF Sim
Lincoln Portela MG Sim
Lúcio Vale PA Sim
Luiz Cláudio RO Sim
Luiz Nishimori PR Sim
Magda Mofatto GO Sim
Marcio Alvino SP Sim
Maurício Quintella Lessa AL Sim
Miguel Lombardi SP Sim
Milton Monti SP Sim
Paulo Freire SP Sim
Remídio Monai RR Sim
Silas Freire PI Não
Tiririca SP Sim
Vinicius Gurgel AP Sim
Wellington Roberto PB Sim
Zenaide Maia RN Sim
Total PR: 29
PRB
Alan Rick AC Sim
André Abdon AP Sim
Antonio Bulhões SP Sim
Beto Mansur SP Sim
Carlos Gomes RS Sim
Celso Russomanno SP Sim
César Halum TO Sim
Cleber Verde MA Sim
Fausto Pinato SP Sim
Jhonatan de Jesus RR Sim
Jony Marcos SE Sim
Marcelo Squassoni SP Sim
Márcio Marinho BA Sim
Roberto Alves SP Sim
Roberto Sales RJ Sim
Ronaldo Martins CE Sim
Rosangela Gomes RJ Sim
Sérgio Reis SP Sim
Tia Eron BA Sim
Vinicius Carvalho SP Sim
Total PRB: 20
PROS
Ademir Camilo MG Não
Antonio Balhmann CE Não
Beto Salame PA Não
Domingos Neto CE Sim
Dr. Jorge Silva ES Não
Givaldo Carimbão AL Sim
Hugo Leal RJ Sim
Leônidas Cristino CE Sim
Miro Teixeira RJ Não
Rafael Motta RN Sim
Ronaldo Fonseca DF Não
Valtenir Pereira MT Não
Total PROS: 12
PRP
Alexandre Valle RJ Sim
Juscelino Filho MA Sim
Marcelo Álvaro Antônio MG Sim
Total PRP: 3
PRTB
Cícero Almeida AL Sim
Total PRTB: 1
PSB
Adilton Sachetti MT Sim
Átila Lira PI Sim
Bebeto BA Não
Fabio Garcia MT Sim
Fernando Coelho Filho PE Sim
Flavinho SP Não
Glauber Braga RJ Não
Gonzaga Patriota PE Não
Heitor Schuch RS Não
Heráclito Fortes PI Sim
Janete Capiberibe AP Não
João Fernando Coutinho PE Sim
José Reinaldo MA Sim
Jose Stédile RS Não
Júlio Delgado MG Não
Keiko Ota SP Sim
Leopoldo Meyer PR Não
Luciano Ducci PR Sim
Luiz Lauro Filho SP Sim
Maria Helena RR Sim
Marinaldo Rosendo PE Não
Pastor Eurico PE Não
Paulo Foletto ES Não
Rodrigo Martins PI Não
Stefano Aguiar MG Sim
Tadeu Alencar PE Não
Tenente Lúcio MG Sim
Tereza Cristina MS Sim
Valadares Filho SE Sim
Vicentinho Júnior TO Sim
Total PSB: 30
PSC
Andre Moura SE Sim
Edmar Arruda PR Sim
Eduardo Bolsonaro SP Sim
Erivelton Santana BA Sim
Gilberto Nascimento SP Sim
Irmão Lazaro BA Não
Júlia Marinho PA Sim
Marcos Reategui AP Sim
Pr. Marco Feliciano SP Sim
Professor Victório Galli MT Sim
Raquel Muniz MG Sim
Silvio Costa PE Sim
Total PSC: 12
PSD
Alexandre Serfiotis RJ Sim
Átila Lins AM Sim
Cesar Souza SC Sim
Danrlei de Deus Hinterholz RS Sim
Delegado Éder Mauro PA Sim
Diego Andrade MG Sim
Evandro Roman PR Sim
Fábio Faria RN Sim
Fábio Mitidieri SE Sim
Felipe Bornier RJ Sim
Fernando Torres BA Sim
Goulart SP Sim
Herculano Passos SP Sim
Indio da Costa RJ Sim
Jaime Martins MG Sim
Jefferson Campos SP Sim
João Rodrigues SC Sim
Joaquim Passarinho PA Sim
José Carlos Araújo BA Sim
José Nunes BA Não
Júlio Cesar PI Sim
Marcos Montes MG Sim
Paulo Magalhães BA Sim
Ricardo Izar SP Sim
Rogério Rosso DF Sim
Rômulo Gouveia PB Sim
Sérgio Brito BA Sim
Silas Câmara AM Sim
Sóstenes Cavalcante RJ Sim
Walter Ihoshi SP Sim
Total PSD: 30
PSDB
Alfredo Kaefer PR Sim
Antonio Carlos Mendes Thame SP Sim
Antonio Imbassahy BA Sim
Arthur Virgílio Bisneto AM Sim
Betinho Gomes PE Sim
Bonifácio de Andrada MG Sim
Bruna Furlan SP Sim
Bruno Araújo PE Sim
Bruno Covas SP Sim
Caio Narcio MG Sim
Carlos Sampaio SP Sim
Célio Silveira GO Sim
Daniel Coelho PE Sim
Delegado Waldir GO Sim
Domingos Sávio MG Sim
Eduardo Barbosa MG Sim
Eduardo Cury SP Sim
Fábio Sousa GO Sim
Geovania de Sá SC Sim
Giuseppe Vecci GO Sim
Izalci DF Sim
João Campos GO Sim
João Castelo MA Sim
João Gualberto BA Sim
João Paulo Papa SP Sim
Jutahy Junior BA Sim
Luiz Carlos Hauly PR Sim
Mara Gabrilli SP Sim
Marco Tebaldi SC Sim
Marcus Pestana MG Sim
Max Filho ES Não
Miguel Haddad SP Sim
Nelson Marchezan Junior RS Sim
Nilson Leitão MT Sim
Nilson Pinto PA Sim
Otavio Leite RJ Sim
Paulo Abi-Ackel MG Sim
Pedro Cunha Lima PB Sim
Ricardo Tripoli SP Sim
Rocha AC Sim
Rodrigo de Castro MG Sim
Rogério Marinho RN Sim
Rossoni PR Sim
Shéridan RR Sim
Silvio Torres SP Sim
Vanderlei Macris SP Sim
Vitor Lippi SP Sim
Total PSDB: 47
PSDC
Aluisio Mendes MA Sim
Luiz Carlos Ramos RJ Sim
Total PSDC: 2
PSL
Macedo CE Sim
Total PSL: 1
PSOL
Chico Alencar RJ Obstrução
Edmilson Rodrigues PA Obstrução
Ivan Valente SP Obstrução
Jean Wyllys RJ Obstrução
Total PSOL: 4
PT
Adelmo Carneiro Leão MG Não
Afonso Florence BA Não
Alessandro Molon RJ Não
Ana Perugini SP Não
Andres Sanchez SP Não
Angelim AC Não
Arlindo Chinaglia SP Não
Assis Carvalho PI Não
Assis do Couto PR Não
Benedita da Silva RJ Não
Beto Faro PA Não
Bohn Gass RS Não
Caetano BA Não
Carlos Zarattini SP Não
Chico D Angelo RJ Não
Décio Lima SC Não
Enio Verri PR Não
Erika Kokay DF Não
Fernando Marroni RS Não
Gabriel Guimarães MG Não
Givaldo Vieira ES Não
Helder Salomão ES Não
Henrique Fontana RS Não
João Daniel SE Não
Jorge Solla BA Não
José Airton Cirilo CE Não
José Guimarães CE Não
José Mentor SP Não
Leo de Brito AC Não
Leonardo Monteiro MG Não
Luiz Couto PB Não
Luiz Sérgio RJ Não
Luizianne Lins CE Não
Marco Maia RS Não
Marcon RS Não
Margarida Salomão MG Não
Maria do Rosário RS Não
Moema Gramacho BA Não
Nilto Tatto SP Não
Odorico Monteiro CE Não
Padre João MG Não
Paulão AL Não
Paulo Pimenta RS Não
Paulo Teixeira SP Não
Pedro Uczai SC Não
Professora Marcivania AP Não
Reginaldo Lopes MG Não
Rubens Otoni GO Não
Ságuas Moraes MT Não
Sibá Machado AC Não
Toninho Wandscheer PR Não
Valmir Assunção BA Não
Valmir Prascidelli SP Não
Vander Loubet MS Não
Vicente Candido SP Não
Vicentinho SP Não
Wadih Damous RJ Não
Waldenor Pereira BA Não
Weliton Prado MG Abstenção
Zé Carlos MA Não
Zé Geraldo PA Não
Zeca Dirceu PR Não
Zeca do Pt MS Não
Total PT: 63
PTB
Adalberto Cavalcanti PE Sim
Adelson Barreto SE Sim
Alex Canziani PR Sim
Antonio Brito BA Sim
Arnaldo Faria de Sá SP Sim
Arnon Bezerra CE Sim
Benito Gama BA Sim
Cristiane Brasil RJ Sim
Deley RJ Sim
Eros Biondini MG Sim
Jorge Côrte Real PE Sim
Josué Bengtson PA Sim
Jovair Arantes GO Sim
Jozi Rocha AP Sim
Luiz Carlos Busato RS Sim
Nelson Marquezelli SP Sim
Paes Landim PI Sim
Pedro Fernandes MA Sim
Ricardo Teobaldo PE Sim
Ronaldo Nogueira RS Sim
Sérgio Moraes RS Sim
Walney Rocha RJ Sim
Wilson Filho PB Sim
Zeca Cavalcanti PE Sim
Total PTB: 24
PTC
Uldurico Junior BA Sim
Total PTC: 1
PTdoB
Luis Tibé MG Sim
Pastor Franklin MG Sim
Total PTdoB: 2
PTN
Bacelar BA Sim
Christiane de Souza Yared PR Não
Delegado Edson Moreira MG Sim
Renata Abreu SP Não
Total PTN: 4
PV
Dr. Sinval Malheiros SP Sim
Evair de Melo ES Não
Evandro Gussi SP Sim
Fábio Ramalho MG Sim
Leandre PR Não
Penna SP Sim
Sarney Filho MA Sim
Victor Mendes MA Sim
Total PV: 8
S.Part.
Cabo Daciolo RJ Não
Total S.Part.: 1
Solidaried
Arthur Oliveira Maia BA Sim
Augusto Carvalho DF Sim
Augusto Coutinho PE Sim
Aureo RJ Sim

Benjamin Maranhão PB Sim
Carlos Manato ES Sim
Elizeu Dionizio MS Sim
Expedito Netto RO Sim
Ezequiel Teixeira RJ Sim
Fernando Francischini PR Sim
Genecias Noronha CE Sim
JHC AL Não
José Maia Filho PI Sim
Lucas Vergilio GO Sim
Zé Silva MG Sim
Total Solidaried: 15

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Bomba! As ligações entre a Globo e a máfia da Fifa

(Na foto acima, Galvão Bueno e J.Hawilla)
O Cafezinho teve acesso, com exclusividade, a documentos que ilustram as relações comerciais íntimas, societárias, entre a Globo e J. Hawilla, o bandidão confesso preso pelo FBI no recente escândalo de corrupção da Fifa.
Os nomes da família global são João Roberto Marinho e Flávia Daudt Marinho, filha de José Roberto Marinho.
Os irmãos Marinho tem usado seus filhos para burlar o decreto lei 236, que limita o número de emissoras em mãos de um proprietário.
A própria Traffic, empresa diretamente ligada aos esquemas de corrupção da Fifa, traz fortes ligações com a Globo, na pessoa de José Geraldo Góes, um dos sócios da Traffic.
Góes aparece em todas as listas de membros societários nas empresas onde os J. Hawilla (ele ou seus filhos) tem participação, incluindo a TV Aliança Paulista e TV Bauru, da qual os Marinho também são sócios.
As tvs dos Hawilla em São Paulo retransmitem o sinal da Globo. São duplamente, portanto, controladas pela Globo: via conteúdo, que é dela, e via participação societária.
A TV Tem, também do interior de São Paulo, reúne a turma toda na lista de sócios: João Roberto Marinho, dois filhos de J.Hawilla, o onipresente José Geraldo Góes, e a empresa Bonanza.
As empresas Bonanza e Lunar aparecem sempre associadas aos Marinho; são usadas para controlar afiliadas da Globo no interior de São Paulo.
José Geraldo Góes é também presidente do Desportivo, um clube de futebol administrado pela Traffic.
Quer dizer, não só administrado. O Traffic é dono do Desportivo, através da empresa T Desenvolvimento, que possui uma participação na sociedade no valor de R$ 102 milhões.
Sempre que você olha para as empresas de J. Hawilla, esbarra com o nome de José Geraldo Góes, em posição superior, como diretor, secretário ou acionista. Góes também é sócio de várias tvs controladas pela Globo.
*Ocafezinho

Charge foto e frase do dia