EUA: responderemos a qualquer ameaça do Irã na América Latina
A
situação está ficando cada vez mais crítica é o que se pode deduzir das
diveras notícias que podemos ver todos os dias nos diversos meios de
informação, ao que parece a "Agenda" está a andar a passos largos, só
espero que nós latino-americanos não fiquemos feito o marisco, entre o
rochedo e o mar. Os "cowboys" além de pretenciosos são muito arrogantes.
Tibiriçá
A
secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reconheceu nesta
quarta-feira sua "preocupação" pelos relatórios sobre avanços militares
do Irã e do grupo libanês Hezbollah na América Latina, e garantiu que
Washington responderá a qualquer ameaça que apresentem na região. "Tomaremos
ações apropriadas para resistir a qualquer ameaça que possa surgir das
atividades do Irã e do Hezbollah no hemisfério", afirmou Hillary em uma audiência perante o Comitê de Relações Exteriores da Câmara de Representantes dos Estados Unidos.
A
secretária de Estado se mostrou preocupada pelos informes que algumas
organizações de tráfico de droga na América Latina "estão vinculadas ao
Hezbollah e ao Irã", mas ressaltou que os EUA "não encontraram
informação que comprove muitas dessas acusações". "Porém, certamente, o
recente incidente relacionado com a tentativa de assassinato do
embaixador saudita é uma chamada de atenção que cria uma dúvida muito
grande", destacou.
Hillary Clinton se referia ao suposto complô
descoberto em outubro para assassinar o embaixador da Arábia Saudita
em Washington, Adel al Jubeir, que os EUA atribuíram ao Irã e que seria
executado por um cartel do narcotráfico no México. "Continuamos
buscando laços diretos com o Irã e mantemos um contato muito intenso
com nossos aliados no hemisfério, tanto para educá-los
sobre os perigos que representam o Irã e o Hezbollah como para
trabalhar com eles para melhorar nossa cooperação de inteligência", declarou.
A
secretária de Estado lembrou que o governo de Barack Obama estendeu no
ano passado as ações impostas em 2008 à Companhia Anônima Venezuelana
de Indústrias Militares (CAVIM) "por violar uma proibição sobre o uso
de toda tecnologia que pudesse ajudar o Irã no desenvolvimento de armas
(nucleares)". "Portanto, se encontramos informação que possamos
verificar, estamos comprometidos a atuar", acrescentou Hillary.
"Mas o que estamos vendo, por outro lado, é que nossos aliados na América Latina estão entendendo de verdade os desafios, e isso nos encoraja",
continuou. Hillary deu como exemplos a assinatura por parte de Brasil,
México, Chile e Argentina de uma resolução sobre o Irã na Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA), e o voto desses três primeiros
países para criar a figura de um relator especial da ONU sobre os
direitos humanos na República Islâmica.
"Estamos
vigiando esta situação de perto e estamos construindo uma coalizão
internacional e hemisférica muito forte contra qualquer esforço do Irã e
do Hezbollah em nossa área",
ressaltou a secretária de Estado. O testemunho de Hillary aconteceu em
resposta às perguntas da congressista republicana Ileana Ros-Lehtinen,
que mostrou sua preocupação com os informes que Teerã começou a enviar
membros de suas forças de elite a suas embaixadas na América Latina.
Ileana
também se referiu à viagem que o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad,
fez em janeiro à Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador, e que a
secretária de Estado definiu como "uma tentativa desesperada de buscar
amigos".
Fonte: http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/4964/EUA--responderemos-a-qualquer-ameaca-do-Ira-na-America-Latina
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