Calote pode afastar Thomaz Bastos de Cachoeira
No: Brasil 247
Amigos
afirmam que estão tensas as relações do bicheiro Carlos Cachoeira e seu
advogado Marcio Thomaz Bastos. É que o ex-ministro da Justiça somente
teria recebido, até agora, um terço dos R$ 15 milhões acertados
inicialmente para atuar na causa. O pagamento pelos serviços do advogado
seria de responsabilidade de um amigo do bicheiro e, como ele,
empresário do setor farmacêutico.
A
notícia confirma notícia anterior do 247 sobre o temor de Andressa,
esposa de Cachoeira, sobre um eventual abandono do advogado. Tanto
Thomaz Bastos, quando o empresário amigo de Cachoeira, sentem-se
extremamente desgastados com o episódio.
Andressa teme que advogado abandone seu marido
Andressa
Morais andou fazendo confidências a pessoas próximas. Está com medo.
Teme que o advogado Marcio Thomaz Bastos abandone a defesa do seu
marido, Carlos Cachoeira, que está preso desde 29 de fevereiro e
continua na Papuda.
Thomaz Bastos foi contratado
por R$ 15 milhões, mas sua imagem, até agora, está extremamente
desgastada. Ainda que não se possa confundir um eventual criminoso com
seu advogado, no caso de um ex-ministro da Justiça a questão é bem mais
delicada. É como, dizem internautas, ver um chefe da Justiça italiana
“mudar de lado” e passar a defender o chefe da máfia. Thomaz Bastos, que
montou uma equipe de jornalistas para escrever e lustrar sua biografia
autorizada, está incomodado com seu dano de imagem. Além disso, os
resultados concretos de sua advocacia deixam a desejar. Cachoeira teve
ontem mais um habeas corpus negado, enquanto seu comparsa Idalberto
Matias, o sargento Dadá, foi libertado.
Nos
últimos dias, também se fez com frequência a seguinte questão: quem,
afinal, paga os honorários de R$ 15 milhões de Thomaz Bastos, uma vez
que o contraventor se encontra com os bens bloqueados? Em Anápolis,
comenta-se que uma irmã de Cachoeira teria saído na tapa com a primeira
mulher do bicheiro, Adriana Aprígio, porque ela teria se negado a pagar.
Adriana tem vários bens em nome dela, como o laboratório farmacêutico
Vitapan.
Diante da recursa de Adriana, Andressa
teria recorrido a um dos mentores e melhores amigos de Cachoeira: o
bilionário empresário Marcelo Limírio, dono da União Química, do Hotel
Nacional e um dos acionistas da Hypermarcas. Limírio teria pago a
primeira parcela de R$ 5 milhões, mas não estaria disposto a desembolsar
o restante. O motivo: também estaria incomodado com as frequentes
menções a seu nome. Além de amigo de Cachoeira, ele é sócio de
Demóstenes Torres numa faculdade em Contagem.
Detalhe: Limírio já vem sendo treinado por jornalistas para enfrentar uma possível convocação pela CPI do Cachoeira.
*OCarcará
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