Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 27, 2012

MIDIA CANALHA - PROCESSO CONTRA ANTONIO PALOCCI É ARQUIVADO - MAIS UM INOCENTE QUE NÃO SERÁ INOCENTADO PELA MÍDIA



A Justiça arquivou (a pedido do Ministério Público) a investigação sobre uma suposta prática de lavagem de dinheiro pelo ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, Antonio Palocci. 


O inquérito foi instaurado pelo Grupo Especial de Delitos Econômicos do Ministério Público de São Paulo, após uma representação do deputado estadual Pedro Tobias (PSDB-SP) e de uma chuva de acusações e massacre da imprensa contra Palocci. 


O MP-SP afirmou que nas investigações "não foram encontrados elementos indicativos de que Antonio Palocci tenha comprado um apartamento com dinheiro originado de ato ilícito". 


A juíza Cynthia Maria Bezerra, acolheu o pedido de arquivamento do inquérito e determinou o encerramento da investigação. 


Palocci é inocente das acusações que lhe foram imputadas, através de uma das mais infames campanhas político-partidária-midiática que se teve notícia. 


Mas, que importância tem isso agora, se o objetivo de derrubar Palocci, criar uma contagem de boliche com ministros derrubados pela "veja" (eles não se vangloriam disso) foi alcançado. 


Se Palocci é inocente, era e sempre foi inocente, não ganhou dinheiro de forma ilícita e comprou um apartamento de forma legal, nada disso agora será NOTÍCIA, não terá nenhum destaque. Uma notinha aqui outra ali. 


A MÍDIA e a OPOSIÇÃO UNIDAS, só se importam com os "culpados", ou melhor, com aqueles que ao sabor de suas conveniências e acertos com canalhas da arapongagem, lhe interessa transformar em bandidos e corruptos, ainda que nem todos o sejam. 


do blog do SARAIVA13 
*Cutucandodeleve

Nenhum comentário:

Postar um comentário