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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, dezembro 27, 2012

 

Em uma situação como essa, se estivéssemos no governo do "Arrogante", o desemprego seria em massa e o salário do trabalhador, bom esse vocês já conhecem como funciona com o PSDB.

Internacional: Crise na Europa não dá sinais de melhora

Ameaça de saída da Grécia e piora espanhola assustam

Jornal do Brasil 
Carolina Mazzi
Quando os fogos começarem a estourar, na meia-noite do dia 31, os europeus terão poucos motivos para celebrar pelos últimos 12 meses, e muito a desejar para 2013. Com altas taxas de desemprego e poucos sinais promissores de uma recuperação da crise  que assola o continente há pelo menos três anos, espanhóis, portugueses e gregos, principalmente, viram suas economias encolherem ainda mais depois de adotarem as políticas de austeridade promovidas pela chanceler alemã Angela Merkel, em troca de ajuda financeira para pagamento das dívidas.
Especialistas consultados durante todo o ano de 2012 pelo Jornal do Brasil se mostraram contrários às medidas de austeridade. O  economista Fernando Sarti, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), afirma que sem investimento não haverá demanda para o crescimento. “A pouca competitividade das exportações, o alto nível de desemprego e o baixo consumo, devido à falência das famílias, continuará rebaixando o PIB e adiando o fim da crise”.
A população também se mostra insatisfeita com as políticas. Milhares de pessoas foram às ruas de Portugal e Espanha no dia 15 de setembro para protestar contra estas medidas impostas pela chamada Troika, formada pelo Banco Central Europeu (BCE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia.
A principal credora destes países é a Alemanha, que segue quase alheia aos problemas de seus vizinhos. Apesar de ter recentemente abaixado as expectativas de crescimento para 2012, o seu PIB ainda deverá se elevar em 1%, o mesmo nível do Brasil e muito acima do resto da Europa. Já a França, que elegeu François Hollande este ano, levantando expectativas de uma nova ordem econômica para o continente, de maiores gastos e investimentos, acabou sucumbindo às pressões alemãs de cortar custos.
Zona do Euro sofre com a crise e não dá sinais de melhora para o próximo ano
Zona do Euro sofre com a crise e não dá sinais de melhora para o próximo ano
O parlamento francês aprovou no último dia 20, em definitivo, o orçamento para 2013, que prevê cerca de 20 bilhões de euros em aumento de impostos e 10 bilhões de cortes nas despesas. O desemprego no país já atinge 3 milhões de pessoas e a impopularidade de Hollande só faz crescer.
Portugal, que também pediu ajuda à Zona do Euro para sanar suas dívidas, e sofre com a recessão, foi outro que aprovou orçamento para o próximo ano. Em agosto, o país bateu recorde no desemprego, que atingiu 15% da população economicamente ativa.
Na Itália, o primeiro-ministro Mario Monti anunciou que deverá renunciar do cargo após a aprovação do Orçamento de 2013, depois que o partido de Silvio Berlusconi, PDL, retirou apoio a seu governo no Parlamento. As pressões econômicas também motivaram a rejeição à sua gestão, que continua enfrentando altas taxas de desemprego e recessão. Segundo estimativa dos bancos do país, o crescimento do PIB será negativo em 0,6%.
Grécia
A Grécia sofreu ameaças de saída da Zona do Euro durante todo o ano de 2012. A cada novo rumor, os mercados ao redor do planeta despencavam. Para os especialistas, a reação das bolsas é exagerada, mas a saída da Grécia do bloco é praticamente inevitável. Segundo  o economista Pedro Paulo Bastos, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), as medidas de austeridade acabaram por aprofundar a crise no país, já que não incentivou investimentos, o que minou o consumo, a arrecadação tributária e a situação dos bancos, além de aumentar o endividamento do governo.
O caso do país é considerado o mais grave, já que os níveis de endividamento da nação ficam acima do Produto Interno Bruto (PIB) e a capacidade de se recuperar através da atividade econômica é menor. As dificuldades para que o parlamento grego entrasse em consenso e aprovasse as medidas de austeridade, enfrentando a oposição popular, também ameaçaram sua saída.
A previsão para este ano é que a economia do país retraia fortemente. O PIB já registrou forte queda de 7,2% no terceiro trimestre de 2012 na comparação com o mesmo período do ano anterior. O desemprego também subiu e situou-se nos 24,8%.
Espanha
Em março, a aprovação de um corte orçamentário de 27 bilhões de euros na Espanha provocou a ira da população. Em Madrid, cerca de 100 mil pessoas se reuniram para protestar, enquanto em Barcelona a revolta gerou conflitos com a política, que chegou a disparar balas de borracha para dispersar a multidão. O país tem o maior índice de desemprego da Zona do Euro. As últimas estatísticas apontam que 26,5% da População Economicamente Ativa do país está sem ocupação e mais da metade dos jovens não consegue encontrar emprego.
Um mês depois, em junho, agências internacionais de avaliação rebaixaram a nota de diversos bancos do país, depois do pedido de ajuda da Bankia por 19 bilhões ao governo para evitar a quebra. A ameaça de falência levantou medo sobre uma possível contaminação para outros países. No final, o governo espanhol acabou concedendo uma liberação de 100 milhões de euros para as instituições financeiras, o que foi desaprovado pelos especialistas ouvidos pelo JB.
O principal jornal da Espanha, El País, afirmou, em novembro, que a Espanha pedirá um novo empréstimo de até 42,5 bilhões de euros à União Europeia para salvar seus bancos. De acordo com a estimativa, 37 bilhões de euros seriam destinados para quatro entidades estatais e outros 2,5 bilhões para o banco Sareb. Outra quantia, entre 2 bilhões e 3 bilhões de euros, seria guardada para outras instituições com dificuldades para levantar capital ou vender filiais a preços razoáveis.
As políticas de enfrentamento da crise pelo governo do primeiro ministro, Mariano Lajoy, são alvo de críticas desde 2009, quando o país entrou oficialmente em recessão. A previsão para 2013 ainda é de crescimento negativo e poucos empregos.
A certeza é que, após a crise, os países não serão os mesmos.

Fico imaginando quanto essa gente do PSDB/DEM/PPS roubou quando formou uma quadrilha com a imprensa brasileira e colocou FHC na presidência da República. Por isso essa luta da Corrupta para destruir Lula, Dilma e o PT e voltar para os bons tempos, para eles.

ÁLVARO DIAS, RECEITA FEDERAL, ENROLADO COM 16 MILHÕES DE REAIS ?
DIZ A CORRUPTA: 
NÃO ESTOU SABENDO DE NADA.

*aposentadoinvocado

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