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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 06, 2012

Líbia 50.000 mortos (Legendado) Domenico Losurdo


*como diz o ditado palestino, "quem despoja os demais, vive sempre em terror". E os norte americanos só fazem isso porque no mundo há alienados o suficiente para acreditar que na Líbia havia um regime totalitário e que eles, leia OTAN, levariam aos líbios, a "democracia e a liberdade".
*MariaLeite

Aécio Never, o defensor dos fracos tucanos

 

Aécio pede “serenidade” no tratamento de denúncias contra Perillo

As provas que ligam o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), ao contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, ainda não convenceram o senador tucano Aécio Neves. Nesta segunda (4), Aécio agiu como advogado de defesa de Perillo e afirmou que o PSDB precisa ter "serenidade de dar o voto de confiança" ao governador de Goiás.

Aécio diz que governador merece crédito por sua trajetória no PSDB e que "não é agradável para ninguém ver um companheiro sofrendo esse tipo de ataque".

"Até agora, em todas as denúncias surgidas, ele [Perillo] tem sido enfático e firme nas suas explicações. E terá oportunidade para prestar todos os esclarecimentos. Vamos aguardar", afirmou.

Ao citar os “supostos ataques” que estariam vitimando Perillo, o senador tucano está se referindo às investigações da Polícia Federal, que através da Operação Monte Carlo, apontam “indícios veementes” – palavras do delegado da Polícia Federal Matheus Mela – da ligação do governador com Cachoeira.

Ele é acusado de ter recebido R$ 1,4 milhão de empresas ligadas a Cachoeira pela venda de uma casa e de ter nomeado funcionários a pedido do empresário, que está preso desde fevereiro sob acusação de comandar um esquema de jogo ilegal. A ex-chefe de gabinete de Perillo, Eliane Gonçalves, também é acusada de repassar informações sigilosas de operações policiais a políticos goianos.

Demóstenes

Aécio demonstrou a mesma “serenidade” e compaixão ao tratar sobre a cassação de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). Para o tucano, deve-se aguardar o tempo certo. "Tenho que respeitar o tempo normal e não cabe a mim antecipar isso, mas vocês em um momento certo saberão meu voto."

Demóstenes responde a um processo no Conselho de Ética por quebra de decoro e é também alvo de inquérito aberto pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que solicitou a quebra de seu sigilo bancário por suas ligações com Cachoeira.

Depoimento

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações do contraventor goiano Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados, ouvirá o depoimento do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), no próximo dia 12 de junho.

Deu na CNN

Brasil é o país "onde os empregos estão", afirma CNN




Morram de inveja, tucanos corruptos.O Brasil da era Lula é infinitamente melhor que o da era FHC.


Uma reportagem publicada no site da rede de TV norte-americana CNN no fim de maio se somou aos inúmeros analistas que apontam o Brasil como a “bola da vez” no mercado de trabalho global, especialmente com o cenário de crise nos Estados Unidos e na Europa.
“Há apenas 10 anos, profissionais brasileiros deixavam o país em busca de melhores empregos e maiores salários no exterior. Mas hoje em dia, trabalhadores qualificados de todo o mundo estão desembarcando no Brasil à procura de trabalho”, diz a correspondente do canal em São Paulo.
 
A matéria exalta o fato de a economia brasileira ter ultrapassado à britânica no ano passado, se tornando a sexta maior do mundo, além da explosão do mercado interno de consumo, com a ascensão de milhões de pessoas à classe média.
Na contramão dos países desenvolvidos, o desemprego no Brasil está no nível mais baixo da história – em torno de 6% –, mas o país ainda enfrenta dificuldades para suprir a demanda por mão-de-obra qualificada, o que, segundo a CNN, é uma oportunidade para jovens profissionais.
A reportagem ouviu um brasileiro cuja família migrou para os Estados Unidos nos anos 1990. Após se formar em Harvard, Jonathan Assayag voltou para o Brasil atraído por melhores oportunidades. Ele não manter uma empresa de tecnologia que abriu na região do Vale do Silício, na Califórnia.
Segundo a CNN, o número de brasileiros retornando ao país dobrou na última década, e eles vêm acompanhados de estrangeiros, em especial empresários e executivos de grandes empresas – o número de trabalhadores de outros países que chegam ao Brasil cresceu 57% no mesmo período.

Xoque de jestão: Câmara de SP paga salários astronômicos

 

 

Reajuste automático faz servidores da Câmara ganharem mais que presidente 
Casa é a primeira no País a adotar medida de transparência e pôr na internet lista com salários de seus funcionários
Diego Zanchetta e Rodrigo Burgarelli - O Estado de S. Paulo
Na Câmara Municipal de São Paulo, técnicos administrativos, garagistas, auxiliares e assistentes ganham até R$ 24 mil brutos por mês. O salário chega a ser mais de duas vezes maior que o do presidente da Casa, José Police Neto (PSD). Isso ocorre por uma série de aumentos automáticos e gratificações para funcionários concursados.

A lista de remunerações foi divulgada sábado no portal da Câmara (www.camara.sp.gov.br). É a primeira Casa Legislativa brasileira a adotar essa medida, antes mesmo da Câmara dos Deputados e do Senado. Na primeira versão, apenas servidores efetivos que ocupam cargos de comissão e os que trabalham ligados à Mesa Diretora tiveram vencimentos divulgados – são 713 dos mais de 2 mil. Ao menos 326 deles recebem mais que o presidente e os outros 54 vereadores. O salário médio é de R$ 8,9 mil por mês, sem contar gratificações pagas a guardas civis e policiais militares da Casa. Com vencimento mensal bruto de R$ 9.288,05, Police Neto recebe menos até que assessores de imprensa e um dos manobristas da garagem, cujo salário é de R$ 11.431,45.
Grande parte desses salários é explicada pelos reajustes automáticos. Com eles, um técnico administrativo do setor de protocolo, cargo que não exige curso superior e cujo salário inicial é de cerca de R$ 3,5 mil, pode receber mais de R$ 20 mil ao longo de 30 anos de carreira. Além disso, funcionários mais antigos já incorporaram aos vencimentos várias gratificações que, após reformas recentes no funcionalismo, pararam de ser pagas aos concursados mais recentes. O salário só não ultrapassa a barreira dos R$ 30 mil porque o Legislativo passou a aplicar o teto constitucional de R$ 24,1 mil (referente ao salário do prefeito de São Paulo) há cerca de dois meses. Antes disso, chegava-se a ganhar R$ 46 mil mensais na Casa.
Outras gratificações não vinculadas à produtividade, porém, continuam em vigor. A sexta-parte, por exemplo, dá bônus de 1/6 do salário a servidor com mais de 20 anos de serviço. Há ainda adicional por tempo de serviço e gratificação por exercer funções de coordenação e chefia e participar de sessões plenárias, comissões regimentais ou licitações.

*esquerdopata

Adolescentes e jovens de todo o mundo se preparam para integrar a maior equipe de cobertura da Rio+20

Equipe com mais de 100 pessoas compõe a Agência Jovem de Notícias Internacional na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável e na Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental na capital carioca.
Adolescentes e jovens de 11 Estados brasileiros, do Distrito Federal e de mais 18 países da América Latina, Europa, África e América do Norte se preparam para a maior agência de notícias presente na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável e a Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental, que acontecem na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 15 e 23 de junho.


A patética realeza britânica 


 

Por Altamiro Borges
Em plena crise econômica, que desemprega, arrocha e retira direitos de milhões de trabalhadores, a realeza britânica festeja nesta semana os 60 anos de trono da rainha Elizabeth 2ª. A mídia colonizada dá destaque ao glamour das comemorações – deixando de mostrar as filas dos desempregados e os pedintes nas ruas de Londres. No ano passado, quando da explosão de revolta na Inglaterra, a mídia chamou os manifestantes de “vândalos e bárbaros”. Agora, ela bajula a nobreza! Questão de classe!

Elizabeth 2ª, a rainha, nunca foi eleita para nada, mas expressa bem o poder das classes dominantes no país e no mundo. É chefe de Estado do Reino Unido – que inclui Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte – e também Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Ela ainda é "comandante-em-chefe" das Forças Armadas, as mesmas que ocupam vários países e assassinam milhares de pessoas.
A falsa democracia britânica
Os britânicos, vítimas desta opressão, continuam apoiando seus opressores. Segundo pesquisas, 80% dos ingleses aprovam o suntuoso reinado de Elizabeth. Talvez a crise econômica, que se agrava agudamente na Europa, ajude a superar este atraso – que representa altos custos para os cofres públicos e não rende absolutamente nada para os súditos da Rainha.
Neste sentido, a jornalista Cris Rodrigues, do blog “Somos Andando”, tem razão. “Ninguém me convence a chamar o Reino Unido de democracia enquanto formalmente a sua chefe for uma pessoa não eleita pelo voto popular (isso sem falar nas limitações de um sistema político baseado no bipartidarismo e na eleição indireta do primeiro-ministro)”. 

COMO É NOJENTA ESSA BURGUESIA PAULISTANA

 

EM BUSCA DA "MASSA CHEIROSA"

A burguesia paulista é oligárquica e elitista numa sociedade construída pelo trabalho de negros, nordestinos e imigrantes; apoiou o golpe militar, a ditadura e o Doi-CODI por causa do "milagre econômico"; acha o Serra o máximo e o Lula um analfabeto corrputo e ambicioso, embora seus modelos de líderes tenham sido bandoleiros  como Domingos Jorge Velho, Adhemar de Barros, Jânio Quadros e Paulo Maluf; viaja a Paris, Madri e Roma, mas se esbalda mesmo em Las Vegas, Miami e Orlando; fica indignada porque suas antigas empregadas estão virando cabeleireiras e enchendo os aeroportos; aplaude a violência da Rota contra bandidos pobres mas convive com gângsters de colarinho branco. E essa mentalidade fascista foi inteiramente assimilada pela classe média alta. Aqui, uma radiografia da burguesia paulista pelo prof. Emir Sader:       


O dedo de Lula


Do Blog do Emir Sader

A sociedade brasileira teve sempre a discriminação como um dos seus pilares. A escravidão, que desqualificava, ao mesmo tempo, os negros e o trabalho – atividade de uma raça considerada inferior – foi constitutiva do Brasil, como economia, como estratificação social e como ideologia.


Uma sociedade que nunca foi majoritariamente branca, teve sempre como ideologia dominante a da elite branca.  Sempre os brancos presidiram o país, ocuparam os cargos mais importantes nas FFAA, nos bancos, nos ministérios, na direção das grandes empresas, na mídia, na direção dos clubes – em todos os lugares em que se concentra o poder na sociedade.
Retirantes, de Cândido Portinari
A elite paulista representa melhor do que qualquer outro setor, esse ranço racista. Nunca assimilaram a Revolução de 30, menos ainda o governo do Getúlio. Foram derrotados sistematicamente por Getúlio e pelos candidatos que ele apoiou. Atribuíam essa derrota aos “marmiteiros”- expressão depreciativa que a direita tinha para os trabalhadores, uma forma explícita de preconceito de classe.


A ideologia separatista de 1932 – que considerava São Paulo “a locomotiva da nação”, o setor dinâmico e trabalhador, que arrastava os vagões preguiçosos e atrasados dos outros estados – nunca deixou de ser o sentimento dominante da elite paulista em relação ao resto do Brasil. Os trabalhadores imigrantes, que construíram a riqueza de Sao Paulo, eram todos “baianos” ou “cabeças chatas”, trabalhadores que sobreviviam morando nas construções – como o personagem que comia gilete, da música do Vinicius e do Carlos Lira, cantada pelo Ari Toledo, com o sugestivo nome de pau-de-arara, outra denominação para os imigrantes nordestinos em Sao Paulo.


A elite paulista foi protagonista essencial nas marchas das senhoras com a igreja e a mídia, que prepararam o clima para o golpe militar e o apoiaram, incluindo o mesmo tipo de campanha de 1932, com doações de joias e outros bens para a “salvação do Brasil”- de que os militares da ditadura eram os agentes salvadores.
Terminada a ditadura, tiveram que conviver com o Lula como líder popular e o Partido dos Trabalhadores, para o qual canalizaram seu ódio de classe e seu racismo. Lula é o personagem preferencial desses sentimentos, porque sintetiza os aspectos que a elite paulista mais detesta: nordestino, não branco, operário, esquerdista, líder popular.


Getúlio, o vilão; Jorge Velho, o herói
Não bastasse sua imagem de nordestino, de trabalhador, sua linguagem, seu caráter, está sua mão: Lula perdeu um dedo não em um jet-sky, mas na máquina, como operário metalúrgico, em um dos tantos acidentes de trabalho cotidianos, produto da super exploração dos trabalhadores. O dedo de uma mão de operário, acostumado a produzir, a trabalhar na máquina, a viver do seu próprio trabalho, a lutar, a resistir, a organizar os trabalhadores, a batalhar por seus interesses. Está inscrito no corpo do Lula, nos seus gestos, nas suas mãos, sua origem de classe. É insuportável para o racismo da elite paulista.


Essa elite racista teve que conviver com o sucesso dos governos Lula, depois do fracasso do seu queridinho – FHC, que saiu enxotado da presidência – e da sua sucessora, a Dilma. Tem que conviver com a ascensão social dos trabalhadores, dos nordestinos, dos não brancos, da vitória da esquerda, do PT, do Lula, do povo.
O ódio a Lula é um ódio de classe, vem do profundo da burguesia paulista e de setores de classe média que assumem os valores dessa burguesia. O anti-petismo é expressão disso. Os tucanos são sua representação política.


Da discriminação, do racismo, do pânico diante das ascensão das classes populares, do seu desalojo da direção do Estado, que sempre tinham exercido sem contrapontos. Os Cansei, a mídia paulista, os moradores dos Jardins, os adeptos do FHC, do Serra, do Gilmar, dos otavinhos – derrotados, desesperados, racistas, decadentes.


OS HONORÁRIOS DE THOMAZ BASTOS SERÃO PAGOS COM DINHEIRO SUJO?


 
Por Eduardo Bueres


Sem pátria, sem dogmas, sem posições  ideológicas politicamente aprováveis... 
Esta é uma nebulosa onde não existem limites para insânias. 

Será que somos todos ingênuos e utópicos, ou haverá esperança para um reformador frio dos valores éticos que, universalmente, são tidos de perfil civilizatório?.

Esse questionamento se faz porque envolve valores caros para o nosso sofrido continente que por muito tempo foi tido -  em nível jurídico, inclusive - como um formidável bananal, governado por um punhado de felpudos vilões. 
Dinheiro não fede...

O Dr. Marcio Thomaz Bastos, revelou-se um jurista intransigente, defensor do seu próprio  - e muito legítimo -   direito canino de mordiscar polpudos honorários, dinheirama ganha de forma limpa, tudo dentro do campo do direito; desta vez oriundos da defesa brilhante que sem dúvida fará do gangster Carlinho Cachoeira. 

Custo milionário de defesa que a população inocente, também pagará de forma indireta ao advogado, pelas mãos do bicheiro, porque contribuiu  involuntariamente para ser enganada, através do conjunto de sonegações praticadas incessantemente, por anos a fio, entre outras teras-falcatruas que envolvem as ações corruptoras, endêmicas, na onda da vampirização do dinheiro público; ladroagens descaradas que hoje são desnudadas corajosamente pelas redes sociais, por ser uma lepra que abala a saúde moral  do Brasil.

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:

Seria dessa parte dos lucros espúrios, dinheiro sujo, obtidos por esse grande  chefe de quadrilha mafioso verde e amarelo, o ervanário que os congressistas atestam que fora obtido de maneira desonesta, que ele, o ex- poderoso ministro da justiça de Lula, se reserva sem maiores dramas de juízos piegas, ou remorsos pueris, ao livre e limpíssimo usufruto laboral?.

São 15 milhões de reais, que foram sacados de uma poupança acumulada de procedência gritantemente ilegal e suja, estrategicamente reservada nos cofres do réu, para serem usados 'legalmente' nestes casos, dinheiro que será 'lavado' quando trocar de mãos e passar ao bolso do defensor. Ou o réu teria peregrinado  como qualqur mortal faria em busca de um empréstimo bancário para tal ?.

Por ter sido legalmente contratado, na forma da lei, para livrar a cara do seu cliente que é tido publicamente  como o mais notório e implacável corruptor de valores e consciências, MTB pode ser nivelado á um advogado vip de porta de cadeia?.

Ou seria em verdade um incompreendido paladino defensor do estado de direito, ou um lúcido forjador da moderna Democracia brasileira?.

 
Até então, o únicos acusados de cuspir o sujo  no rosto da população brasileira, são os escabrosos sócios e comparsas mil do bilionário e confiante bandido que, neste momento, é alvo de uma CPI de cristal da qual zomba com o seu silêncio.  

 
Márcio Thomaz Bastos é um jurista consagrado que deveria preservar para usar alta esfera, não somente o seu internacionalmente e reconhecido grande saber jurídico; também a sua trajetória  de livre pensador solidário humanista moderno; de imaculada biografia que, dependendo como acabar a situação do seu cliente bandido - venha ele a ser inocentado nos tribunais e não punido pela sociedade - O ex- ministro não receberá aplausos ou vaias: apenas será fraternalmente trucidado em nível biográfico ante o imaginário popular, que o julgará pelo conjunto da sua obra...

Blog militanciaviva

“Precisamos resistir à vigilância digital”, diz fundador do movimento pelo software livre

Richard Stallman falou sobre a luta pelo software livre no Palácio Piratini | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Samir Oliveira no SUL21

O Palácio Piratini recebeu nesta segunda-feira (4) um convidado totalmente diferente das autoridades afeitas a formalismos que costumam frequentar a sede do governo gaúcho. O norte-americano Richard Stallmann, liderança histórica do movimento em defesa do software livre, estava bem à vontade com uma calça jeans bastante surrada e uma camiseta vermelha de mangas curtas em pleno inverno.
Fundador da Free Software Foundation, Stallman falou durante mais de 1h30min sobre a luta que empreende há mais de de 30 anos, quando inventou o GNU, que mais tarde se agregaria aos componentes criados por Linus Torvalds, originando o Linux – sistema operacional desenvolvido e distribuído de forma totalmente livre e gratuita.
Stallman se mostrou extremamente preocupado com a vigilância exercida por governos e corporações através da internet. Na verdade, a crítica de Richard é direcionada para qualquer equipamento eletrônico que opere com aplicativos fornecidos pelas corporações tradicionais do ramo, como a Microsoft e a Apple.
“A sociedade digital vive sob a ameaça da vigilância. Nem Stálin tinha como vigiar o que todos faziam o tempo inteiro, mas hoje isso é possível”, disse o ativista. Ele não poupou nem as redes sociais e pediu ao público que não colocasse fotos suas no Facebook. “Não deem ao Facebook mais uma oportunidade para me vigiar”, apelou.
Stallman é fundador da Free Software Foundation | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Ele fez questão de manifestar que o receio de ter informações sobre a sua vida rastreadas por equipamentos eletrônicos fará com que nunca mais vá à Argentina. “Amanhã à noite visitarei a Argentina pela última vez. Eles estão desenvolvendo um sistema de vigilância que recolhe a impressão digital de todos os que entram no país. No momento, está operando apenas em Buenos Aires, e eu consegui achar uma maneira de entrar por outra cidade, sem precisar ser tratado como se fosse um criminoso. Algumas coisas não devem ser toleradas, é nosso dever não tolerá-las”, indignou-se.
Ele considera necessária a utilização das ferramentas tecnológicas no combate ao crime, por exemplo, mas questiona a facilidade com que as informações podem ser acessadas hoje em dia. “Um cidadão europeu resolveu exigir do Facebook todas as informações que a empresa tinha sobre ele. Foram mais de 200 páginas. Durante o império soviético, a polícia secreta não poderia reunir essa quantidade de informações sobre uma pessoa comum, sem nenhuma importância política”, comparou.
Stallman atenta para o perigo de as informações compartilhadas na rede serem utilizadas contra os próprios usuários. “Na Inglaterra, prenderam manifestantes antes que eles chegassem a um protesto. A vigilância digital é utilizada para atacar os direitos humanos e a democracia”, alertou.
“As escolas e os governos devem trabalhar somente com software livre”, defende
Richard Stallman acredita que os softwares patenteados restringem a liberdade das pessoas, já que seus códigos de produção são fechados e não permitem que sejam feitas modificações. Por isso, ele defende que as escolas e os governos utilizem somente sistemas livres.
“Ou o usuario controla o programa, ou o programa controla o usuário" | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
“As escolas têm a missão de educar bons cidadãos para uma sociedade livre, forte, independente e cooperativa. Jamais deveriam ensinar seus alunos a mexer em programas pagos, pois estariam ensinando dependência. Por que as corporações distribuem sistemas operacionais de graça para as escolas? Querem que as crianças fiquem dependentes de seus produtos. É como dar agulhas com drogas para que os alunos fiquem viciados. A primeira dose é de graça. Mas depois será preciso pagar”, comparou.
Stallman considera que os programas desenvolvidos de maneira fechada e paga colocam o indivíduo a mercê dos caprichos da empresa que detém os direitos sobre o produto. “Ou o usuario controla o programa, ou o programa controla o usuário. E por trás desse programa, há uma corporação que o controla. É por isso que os aplicativos pagos são um instrumento para subjugar as pessoas e sua própria existência é um problema social a ser enfrentado”, opinou.
Ele disse que é preciso fazer a defesa do software livre “como um direito humano” e atacou as duas principais empresas que produzem sistema operacionais e aplicativos de forma paga e fechada: a Microsoft e a Apple. Stallmann observou que o Windows possui sistemas de vigilância e interfere na autonomia dos usuários ao modificar os programas sem permissão “de quem deveria, teoricamente, ser o dono do computador”.
E fez questão de dizer que “a Apple não é melhor”, apesar de as duas companhias serem rivais no mercado. “Os computadores da Apple foram fabricados para serem jaulas. A genialidade de Steve Jobs foi fabricar uma jaula tão confortável que milhões de idiotas desejam viver nela”, disparou.
*Turquinho