Como se sabe, o Silvio fazia questão de dizer que estava muito feliz com o segundo lugar.
Silvio transformou uma concessão pública de televisão num instrumento de venda de seus produtos fora da televisão.
Clique aqui para ler “Política social do Lula quebrou o Silvio”.
Silvio não estava preocupado em tirar o lugar da Globo.
Ele não queria ser o primeiro.
Não era o modelo de negócio dele.
Por isso, Silvio nunca investiu muito dinheiro na televisão.
Silvio não se notabilizou por novelas, minisséries, esporte, e muito menos por jornalismo.
Dizem que Silvio tem pavor de jornalismo.
Ou seja, Silvio gostava de programas baratos, de auditório, como os dele, da Hebe e do Gugu.
Programas de custo reduzido, controlável e com muita mão-de-obra avulsa.
Isso não dava uma rede de televisão que pudesse enfrentar a hegemonia da Globo.
No Governo Figueiredo, quando a Tupi quebrou, Roberto Marinho foi tão esperto que conseguiu escolher até os concorrentes.
E o Governo Figueiredo dividiu a Tupi em duas:
Uma, a Manchete, quebrou.
A outra, o SBT, vai ter que trocar de mãos.
Roberto Marinho pretendia interromper o movimento da Terra em torno do Sol.
Manter o Regime Militar e o Silvio no segundo lugar.
Aí, apareceu a Record, que quer ser a primeira.
Aí, apareceu o Lula, que reduziu de 90% no Governo FHC para 50% a participação da Globo na publicidade oficial.
Aí, veio a Dilma, que, se não fizer a Ley de Medios, a Globo derruba ela.
Agora, o Silvio sofreu esse baque irremediável.
Como diria o Cala Boca Galvão, quando a Holanda empatou:
A situação já esteve melhor para a Globo.
Paulo Henrique Amorim
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