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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 02, 2011

DNA REVELADOR – Filho que FHC reconheceu não é dele

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O FILHO de pais separados faz 18 anos e o pai está todo feliz por emitir o último cheque da pensão que paga à ex-mulher.Então ele encontra com o filho, faz o cheque e pede que ele lhe conte a cara da mãe, ao dizer-lhe que é o último cheque que ela verá da parte dele.O filho entrega o cheque a mãe e volta a casa do pai para lhe dar a resposta.– Diga filho, qual foi a reação dela? – pergunta ele, curioso.– Ah, ela só mandou dizer que você não é o meu pai.
Dois exames de DNA, o último deles feito no início do ano, deram um desfecho surpreendente a uma história envolta em muita discrição há duas décadas:
Tomás, de 19 anos, o rapaz que FHC reconheceu oficialmente como filho em 2009 em um cartório espanhol, não é filho do ex-presidente.
Embora só tenha perfilhado Tomás há dois anos, FHC sempre ajudou a jornalista Miriam Dutra, sua mãe, a sustentá-lo. Como morava entre Portugal e Espanha, para onde Miriam foi enviada pela Globo pouco antes do seu nascimento, Tomás tinha contato com FHC quando o ex-presidente viajava para a Europa.
A situação, porém, sempre foi envolta em total reserva, quebrada somente com a publicação pela jornalista Mônica Bergamo de uma reportagem sobre o reconhecimento de Tomás na Folha de S. Paulo, em 2009.

A verdade que pode estar por trás dessa história é mais bombástica que o desfecho surrealista. Míriam sabe quem é o verdadeiro pai e também pessoas muito próximas de FHC (há até a estranha ajuda de José Serra no exílio da Mãe do garoto e pensões vultosas da REDE GLOBO para manter Míriam longe do Brasil). O único inocente útil na história é FHC, que pagou pensão durante esse tempo todo e nem mesmo teve coragem de pedir um DNA na época, pois colocaria em cheque sua pretensão ao Governo do Brasil. Míriam teceu uma teia e envolveu direitinho FHC et caterva. Agora ela tem em mãos um enredo que pode definitivamente sepultar vários tucanos na política. Não esqueçam que ela é jornalista e tem muita vontade em escrever um livro.






Quem é o pai do filho de FHC

José Serra

Indio da Costa

O cavalo de Aécio Neves

Alckmin

O Boto

Álvaro Botox Dias

Ali Kamel

Tio Rei

O Batalhão do posto da PM de Higienópolis










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