Aos que morreram lutando no ano em que nasci.
Acho de uma importância tão grande filmes que retratam a ditadura militar no Brasil, na Argentina, Chile e Uruguai. É importantíssimo o depoimentos das pessoas que fizeram parte dessa triste história e a luta de uma geração e a vontade de transformação num período nebuloso e sangrento.
Qualquer pessoa que critica com veemência os anos de chumbo tem o meu respeito e a minha admiração, pois não entra na minha cabeça alguém ficar do lado dos militares e dos políticos de direita daquela época.
Fiz uma pesquisa no site http://www.acervoditadura.rs.gov.br/mortos.htm e encontrei uma lista de jovens que morreram em 1973, ano em que nasci. Postei abaixo o nome das pessoas que morreram ou desapareceram.
Lamento demais cada homem e mulher que morreu lutando contra um governo militar que torturava e matava, que proibia o nosso direito de se expressar, de existir, de questionar, nossos direitos sociais e civis.
Esse post é uma forma de dizer que não esquecei jamais todos que morreram nos porões da ditadura.
Alguns tem fotos, outros infelizmente não consegui encontrar...
Alexandre Vannucchi Leme
Evaldo Luís Ferreira Sousa
Francisco Emanoel Penteado
Henrique Ornelas Ferreira CintraJosé Manoel da Silva
José Mendes de Sá Roriz
Luis Guilhardini
Merival Araújo
Ranúsia Alves Rodrigues
Ronaldo Mouth Queiroz
(com fotos)
Almir Custódio de Lima
Anatália de Souza Alves de Mello
Antônio Carlos Bicalho Lama
Emanoel Bezerra dos Santos
Arnaldo Cardoso Rocha
Eudaldo Gomes da Silva
Francisco Seiko Okama
Gildo Macedo Lacerda
Helber José Gomes Goulart
Jarbas Pereira Marques
José Carlos Novaes da Mata Machado
Lincoln Bicalho Roque
Lúcia Maria de Souza
Luís José da Cunha
Manoel Aleixo da Silva
Manoel Lisboa de Moura
Maria Augusta Thomas
Pauline Philipe Reichstul
Ranúsia Alves Rodrigues
Soledad Barret Viedma
Sônia Maria Lopes Morais
E vou ficar esperando a estréia do documentário "Diário de uma busca" aque fala da morte misteriosa do jornalista Celso Castro.
"Outubro, 1984. Celso Castro, jornalista com uma longa história de militância de esquerda, é encontrado morto no apartamento de um ex-oficial nazista, onde entrou a força.
A polícia sustenta que se trata de um suicídio. O episódio, digno de um filme de suspense, é o ponto de partida de Flavia, filha de Celso e diretora do filme que decide reconstruir a história da vida e da morte do homem singular que foi o seu pai.
É uma viagem no tempo e na geografia: a diretora volta a Porto Alegre, Santiago, Buenos Aires, Caracas e Paris, cenários do exílio familiar, da ilusão e do fracasso de um projeto político.
O resultado é um documentário poderoso e comovente que combina magistralmente a intriga policial, os testemunhos de familiares e companheiros e o relato na primeira pessoa de uma infância vivida entre o exílio e a luta armada.
As vozes imbricadas de Celso (de suas cartas) e de sua filha constroem um retrato íntimo de uma relação marcada pela história e pela ausência."
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E a Folha de São Paulo que tanto admirei quando garoto coloca umas merdas algumas vezes que juro que não entendo. A Folha de São Paulo que chamou a ditadura de "ditabranda" deve desculpas as famílias que perderam parentes e amigos na ditadura militar.
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