A crise do CNJ é São Paulo
Saiu na Folha (*):
Juízes receberam benefício por anos em que eram advogados
Pagamento de licenças-prêmio em tribunal de SP é investigado pelo CNJ. Dois juízes receberam benefício de 450 dias referente ao tempo em que advogaram; eles não se manifestaram
FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO
O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu a 22 desembargadores licenças-prêmio referentes a períodos em que eles trabalharam como advogados, anteriores ao ingresso no serviço público.
Em dois casos, o benefício referente ao período em que atuaram por conta própria chegou a um ano e três meses -ou 450 dias.
O pagamento das licenças-prêmio está sob investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e foi anulado pelo próprio tribunal um dia depois de o conselho iniciar uma devassa na folha de pagamento da corte paulista, no último dia 5.
A atuação do CNJ divide o mundo jurídico desde que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello concedeu liminar impedindo que o conselho abra por iniciativa própria investigação contra juízes (leia entrevistas na pág A8).
A corte possui 353 desembargadores e, segundo a lei, um quinto de seus membros deve ter origem na advocacia ou no Ministério Público.
(…)
Saiu na pág. 4 do Globo:
“CNJ puniu 49 magistrados em sete anos.”
“Das condenacoes, 38 foram originadas no órgão, hoje envolvido no debate sobre a restrição de seus poderes”
“Além disso, 18 dos atuais 29 corregedores dos tribunais de Justiça respondem ou já responderam a processo em seu próprio órgão.
O Presidente do STF, o inimigo público Número Um do CNJ, Cezar Peluso, originário de São Paulo, terá prestado uma contribução inestimável à História da Magistratura Brasileira.
Criou uma Heroina: Eliana Calmon.A mulher que abriu a caixa preta da Justiça.
Em São Paulo.
Peluso é o Agripino Maia da Calmon.
Paulo Henrique Amorim
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