CPI das privatizações: a responsabilidade do PT
A nova relação de forças existente no país permite que a discussão esmagada nos anos 90 - e ainda vetada pela mídia conservadora, que silencia diante do livro citado - seja reaberta agora. Ao protocolar um pedido de CPI sobre o assunto, na última quarta-feira, dia 21, o deputado Protogenes Queiroz, destravou o ferrolho da porta do silêncio. É importante utilizá-la para arejar o tema com o ar fresco da seriedade que o passado negou. O artigo é de Saul Leblon.
Clique aqui para ver os deputados que assinaram o pedido de CPI
Saul Leblon
O desabalado processo de privatizações vivido pelo Brasil nos anos 90 ressentiu-se, entre outros requisitos, da necessária transparência de um debate sereno e abrangente.
No atropelo que marcou uma agenda impulsionada por coalizão de interesses econômicos e ideológicos, então no auge do seu poder, a mídia conservadora cumpriu a função de silenciar as vozes e forças discordantes, asfixiando-as com o método conhecido da desqualificação.
No atropelo que marcou uma agenda impulsionada por coalizão de interesses econômicos e ideológicos, então no auge do seu poder, a mídia conservadora cumpriu a função de silenciar as vozes e forças discordantes, asfixiando-as com o método conhecido da desqualificação.
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José Serra: "...O Globo é um bom companheirooooo...ninguém pode negar"
O bom amigo, seja lá de quem for, trata com lealdade o seu companheiro.
Retribui carinhos e apoios.
Reconhece a dificuldade do amigo e, mesmo correndo risco de ser desmentido, desmoralizado, desacreditado, cede espaço, abre seu castelo para erigir uma fortaleza para proteger o capital moral e político de seu afeto.
O bom amigo, pode ter lá seus interesses, mas compartilha as dores.
José Serra tem seu bom amigo, entre outros iguais, uns pouco mais outros menos, em intensidade de devoção e de afinidades.
O Globo, jornal impresso do Rio de Janeiro, onde escrevem baluartes da intelligentsia neoliberal, como Miriam Leitão e Merval Pereira, abriu seu castelo para oferecer ao bom amigo, José Serra, em um espaço generoso para nobres leitores, a oportunidade de dizer que o livro de Amaury Ribeiro Jr. é, além de um "lixo", parte de um estratagema político para cercear a liberdade de imprensa e abater a moralidade daqueles que a defendem e se contrapõe ao projeto de poder do PT...
Retribui carinhos e apoios.
Reconhece a dificuldade do amigo e, mesmo correndo risco de ser desmentido, desmoralizado, desacreditado, cede espaço, abre seu castelo para erigir uma fortaleza para proteger o capital moral e político de seu afeto.
O bom amigo, pode ter lá seus interesses, mas compartilha as dores.
José Serra tem seu bom amigo, entre outros iguais, uns pouco mais outros menos, em intensidade de devoção e de afinidades.
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