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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, dezembro 22, 2011

Chora Merdal, chora! Merval e os tucanos






Por Alexandre Figueiredo no Mingau de Aço

Merval Pereira foi chorar nos ombros de Carlos Alberto Sardenberg, seu coleguinha das Organizações Globo, na rádio CBN. Merval está fulo da vida com o sucesso do livro de seu ex-empregado Amaury Ribeiro Jr., A Privataria Tucana, que destrói os heróis sagrados do calunista da Globo.

O "imortal" até tentou forjar "superioridade", em artigo recente de O Globo, com pedantismo "legalista" e arrotando pretenso moralismo, tentando desqualificar "de forma nobre" o jornalista mineiro, que no entanto segue com as boas vendas do livro.

E, como quem deve teme, a histeria de Merval Pereira mostra o pânico em que ele e seus colegas se encontram diante dos escândalos envolvendo o tucanato nas denúncias fartamente documentadas sobre a farra financeira que se seguiu às privatizações do governo FHC. Merval deve ter sua fatia guardada naquela fortunalhada tucana das Ilhas Virgens.

A mídia tucana tenta fazer o possível para criar um espetáculo para distrair a opinião pública e evitar o sucesso pleno do trabalho de Amaury, que pode derrubar toda uma classe de tecnocratas que durante anos dominou o país.

Tem os chiliques de Merval Pereira e, certamente, de seus coleguinhas. Talvez a Miriam Leitão possa também disparar suas farpas contra o "livro de muito mau gosto" de Amaury. A Veja deve fazer os ataques mais violentos, deve se preparar para próximas artilharias, num trabalho paralelamente feito com sua edição conjunta de natal, retrospectiva e ano novo (tudo em minúsculas, porque, como toda megalomaníaca, Veja pensa pequeno).

A Folha de São Paulo, antes de Merval, também jogou pedras do escuro de suas redações contra Amaury, na tentativa de transformar o livro num fiasco. O Estadão deve ser mais "elegante" nos ataques, mas não menos duro. E a Rede Globo, com seu "novo" espetáculo jornalístico, com Patrícia Poeta e seu vozeirão substituindo o jeito maternal de Fátima Bernardes, tentará também mostrar sua pretensa superioridade diante do sucesso editorial de A Privataria Tucana.

Até mesmo a ex-VJ Soninha Francine - espécie de "Pedro Alexandre Sanches" da Era Lula - veio para socorrer o combalido José Serra, na medida em que este está acuado com as denúncias divulgadas e ainda com os fortes rumores de que estaria brigando com Aécio Neves e até com o "sertanejo pegador" Geraldo Alckmin.

E, fora do perímetro urbano do demotucanato, a velha mídia deve continuar distraindo o povão com popozudas, funqueiros, axézeiros, breganejos, com suas rádios FM, programas "populares" de TV e imprensa "popular" cheios de ninharias.

E como serão MC Leonardo e Pedro Alexandre Sanches, serviçais da velha mídia, diante do reconhecimento público do seu envolvimento com os barões midiáticos, ainda que indireto? Não se sabe, mas talvez nasça um Merval Pereira dentro deles tentando dizer que "nada tem a ver", que "cultura está acima das ideologias" e coisa e tal.

Só que esse papo de "acima das ideologias" o próprio Francis Fukuyama, ídolo de José Serra, Merval Pereira, Otávio Frias Filho e seus consortes, já disse muito em seus artigos sobre o "fim da história", muito antes dos "onze de setembro", das "primaveras árabes" e das "ocupações primeiro-mundanas' que mostram o quanto a História continua acontecendo.

A Privataria Tucana, definitivamente, tornou-se a "caixa de pandora" do Brasil atual. E muita coisa ainda vai acontecer por efeito desse livro.
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Amigos e amigas, 

Abaixo, estão os deputados do PT que não assinaram a CPI da Privataria Tucana.  Os motivos de não assinarem? Não sei e penso que você nem sabe caro leitor, mas eles devem explicações. 

Se são tucanos disfarçados de PT? Ou são petistas disfarçados de Tucanos? Não, mas preciso provocá-los para entender as razões dessa omissão. Talvez até tenham justificativa. Não tinham canetas? Brincadeira. 

No entanto, eles devem explicações ao povo brasileiro, ao Brasil e principalmente aos eleitores e militantes petistas. 

Penso que CPI da Privataria Tucana é uma grande oportunidade de saber o tamanho da podridão das privatizações tucanas, com lavagem de dinheiro das propinas em paraísos fiscais. 

Ainda não me conformei com o desmonte do estado brasileiro durante os anos 90. Aquilo foi uma grande violência contra o povo brasileiro e o próprio Brasil, para não falar da maior roubalheira da história republicana. Isso porque sabemos como o Brasil foi saqueado durante o período monárquico. 

Portanto, abaixo está a relação dos deputados do PT, do meu partido, onde com muito suor e determinação doei parte da minha vida para transformar esse país em uma grande Nação. 

Se for preciso cortar na carne que seja assim. 
BENEDITA DA SILVA PT RJ  -    dep.beneditadasilva@camara.gov.br

CÂNDIDO VACCAREZZA PT SP  -    dep.candidovaccarezza@camara.gov.br (líder do governo Dilma)

CARLINHOS ALMEIDA PT SP  - dep.carlinhosalmeida@camara.gov.br 

DALVA FIGUEIREDO PT AP  - dep.dalvafigueiredo@camara.gov.br

DÉCIO LIMA PT SC  - dep.deciolima@camara.gov.br

EDSON SANTOS PT RJ - dep.edsonsantos@camara.gov.br

GILMAR MACHADO PT  - MG dep.gilmarmachado@camara.gov.br

JESUS RODRIGUES PT PI  -    dep.jesusrodrigues@camara.gov.br

JILMAR TATTO PT SP  - dep.jilmartatto@camara.gov.br

JOSÉ AIRTON PT CE - dep.joseairton@camara.gov.br

MARCO MAIA PT RS  - dep.marcomaia@camara.gov.br (presidente da Câmara) Observação da @bruxaOD: Marco Maia não pode assinar porque é presidente da Câmara dos Deputados

MIGUEL CORRÊA PT MG -    dep.miguelcorrea@camara.gov.br 

ODAIR CUNHA PT MG dep.odaircunha@camara.gov.br 

PAULO TEIXEIRA PT SP dep.pauloteixeira@camara.gov.br

PEDRO EUGÊNIO PT PE dep.pedroeugenio@camara.gov.br

RUI COSTA PT BA dep.ruicosta@camara.gov.br

SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO PT BA dep.sergiobarradascarneiro@camara.gov.br

ZECA DIRCEU PT PR dep.zecadirceu@camara.gov.br

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