Brasil foi último 'almoço grátis' de bancos no mundo, foi o recado de Dilma para os banqueiros sanguessugas europeus e americanos
No império paralelo dos bancos, sempre há um certo cheiro podre no ar |
Em entrevista ao Financial Times, presidente falou sobre redução dos juros no Brasil.
A presidenta Dilma Rousseff disse em entrevista
publicada nesta quarta-feira por um jornal britânico que o Brasil foi o
último "almoço grátis" no mundo para os bancos internacionais, e que o
futuro brasileiro está em atividades produtivas que "fazem bem ao país".
Em entrevista concedida ao jornal econômico Financial Times, Dilma
fez referência à queda da taxa de juros durante o seu governo, que
diminuiu a rentabilidade dos bancos que operam no Brasil e incentivou
setores produtivos como a indústria.
A entrevista, assinada pelo correspondente do jornal em São Paulo,
Joe Leahy, diz: "O Brasil foi o último almoço grátis no mundo para os
bancos, afirma ela [Dilma], em referência aos altos juros que eles
cobram aqui de seus clientes."
Dilma disse ao jornal: "Nós estamos voltando a um patamar com níveis
normais de lucratividade. Isso significa que alguns de nós terão de
começar a buscar lucros adequados em atividades produtivas que são boas
para o país."
Energia, aeroportos e pobreza
O texto do jornal - intitulado "Nós queremos um Brasil de classe
média, diz Dilma" - lembra que a presidente tem se empenhado neste ano a
reduzir os juros cobrados por bancos. A entrevista coincide com o
lançamento da versão impressa do Financial Times, em inglês, em algumas
cidades brasileiras.
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