A vida pregressa de alguns figurões do alto clero do jornalismo brasileiro e das empresas para as quais trabalham
por Paulo Jonas de Lima Piva
Eles ganham muito bem, são estrelas, parte orgânica de nossa elite
preconceituosa e com mania de aristocratismo; dizem o que os seus
patrões, patrocinadores e políticos da preferência dos seus patrões e
dos seus patrocinadores esperam que eles digam. São implacáveis com o
PT, com o MST e o Bolsa Família; odeiam Lula, Chávez, Evo, as cotas, o
ENEM e mais ainda a regulamentação da mídia. Em contrapartida, temem e
bajulam Serra, votam no DEM, no PSDB e acham FHC, Gabeira, Marcelo
Freixo e Caetano Veloso o máximo. Desconversam quando o assunto é a
privataria tucana e os índices sociais de antes da ascensão de Lula ao
Planalto. São neoliberais, acreditam nas privatizações e no "Criança
Esperança" como soluções para os problemas do país e, certamente, depois
de passarem o dia manipulando e distorcendo os fatos, oram toda noite
antes de dormir. Refiro-me aqui aos figurões do alto clero do jornalismo
brasileiro, pitbulls conservadores que abusam em hipocrisia e cinismo
ao se colocarem como paladinos da democracia, da ética e da liberdade.
Abaixo, a vida pregressa de alguns desses ideólogos do alto clero do
jornalismo brasileiro e das empresas para as quais trabalham:
Boris Casoy, âncora do telejornalismo da Band e que despreza garis, quando era membro, nos anos 60, do Comando de Caça aos Comunistas (CCC).
Augusto Nunes, comentarista da Veja, e Roberto Civita, dono da Veja, ao fundo, atrás do general Figueiredo. Na frente, em destaque, Paulo Maluf em pleno vigor político.
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