O PSDB é um partido incompetente, sem planos e que ainda existe por obra e graça da imprensa brasileira
A Corrupta estava tentando, com os bonecos de ventríloquo de sempre, repartir a culpa da incompetência com o governo federal, mas ficou difícil.
Senhor governador Alckmin continue assim e o PT elegerá o próximo governador do Estado.
O PSDB é um partido incompetente, sem planos e que ainda existe por obra e graça da imprensa brasileira, o partido não está acostumado a ser pressionado e seus dirigentes se atrapalham nas respostas, até porque não as tem.
O governador Alckmin está sempre com pressa indo sabe Deus para onde e responder que é bom não consegue.
Conheço muita gente como Alckmin, se fazem de importante, estão sempre apressados e com cara de sério.
São uns artistas que têm medo que descubramos suas incapacidades.
do blog do APOSENTADO INVOCADO
*cutucandodeleve
Sistema Mundial: Guerra civil, sangue e silêncio
Via IANotícia
Fabio Venturini
Na
noite do dia 29 de outubro estava no meio de uma aula. Alguns alunos se
levantaram e saíram apressados. Fiz aquela cara de professor que cobra
algum respeito acadêmico e uma garota disse quase sem virar: “preciso ir
embora, depois explico”.
Uma outra professora
aparece à porta com feição assustada e diz: meus alunos que moram na
Cidade Tiradentes estão desesperados para ir embora porque vai ter toque
de recolher.
Depois da aula fui para casa. Um
grupo de homens conversava com um vizinho e o vigia da rua. Tive que
ficar à frente de casa para tentar consertar o portão que deu problemas.
O vigia se aproximou e começou a conversa dos nossos tradicionais papos
sobre futebol.
Pouco depois um homem numa
motocicleta chama o vigia para avisar que teve a informação de um plano
para promover arrastão nas casas da rua (muitos dos vizinhos são
policiais civis ou militares).
O vigilante me
contou preocupado, pois os homens que conversavam pouco antes com um dos
vizinhos estavam todos (bem) armados. Contei o ocorrido na faculdade e
ele ficou mais preocupado ainda.
Sugeri ligar
para o 190, mas ele descartou pois em São Paulo o serviço é atendido por
secretária eletrônica e não dá para contar com ele, especialmente em
casos de emergência. Julgou melhor ligar diretamente para o posto
policial mais próximo caso visse algo que justificasse uma preocupação
maior, pois, segundo ele, “a guerra entre polícia e PCC está pegando
mais na Zona Leste”.
Tranquei o portão, entrei e
montei guarda dentro de casa até o meio da madrugada (afinal, a
surpresa é o fator determinante do combate e eu não queria ser
surpreendido). Por volta de 2h30, as muitas casas de vizinhos policiais
que estavam com luzes acesas foram paulatinamente se apagando.
Pela manhã a aluna que não quis se explicar na noite anterior iniciou uma conversa pelo Facebook:
–
Fabio, desculpe-me por ter saído correndo ontem. Estava tendo toque de
recolher lá perto de casa e minha mãe ligou para me avisar.
– Tudo bem, fiquei sabendo. Houve algum estresse mais forte?
–
Só de madrugada mesmo, mas eu já estava em casa. Mataram dois meninos e
queimaram um ônibus. Tudo porque morreu um cara do PCC.
– Onde queimaram o ônibus?
– Perto do Jardim Elba.
– Estou fazendo uma coluna. Posso usar essa informação?
– Pode sim.
– Ontem na Zona Norte também tinha um pessoal armado rodando pelas ruas.
– Os policias lá perto de casa fecharam todas as bases de rua e se esconderam na delegacia, com medo dos bandidos.
– Faz tempo que eles estão em guerra. A gente fica no meio.
– E na TV não passa nada sobre isso, né?
– Eu passei a noite montando guarda e ninguém falou nada. Nem site, nem rádio.
– Eu pesquisei para ver se achava algo e também não encontrei.
– A se o governo fosse de outro partido…
E a conversa se enveredou para os privilégios que partido A desfruta em detrimento do partido B, especialmente em anos pares.
Sim,
existe uma guerra entre policiais e crime organizado na cidade de São
Paulo que tem a população e a missão constitucional das polícias apenas
como pano de fundo. Morre um bandido, passam-se dois policiais, que são
vingados com quatro pessoas identificadas na ocorrência como
traficantes.
Um bar é todo metralhado, um ônibus
é queimado. Homens à paisana circulam pela cidade, comandos do crime
determinam toque de recolher. A cada 24 ou 48 horas dezenas de pessoas
morrem em situações mal explicadas. Os bandidos não cumprem a lei, mas é
isso que se espera deles. Já das polícias, não.
As
polícias não cumprem outro papel a não ser oprimir a população
politicamente. Policiais andam com medo, criminosos idem. Já não são
opostos e se tornaram alteregos.
São Paulo vive
um estado de exceção, estado de guerra. Apenas não se noticia. Enquanto a
população serve de massa de manobra entre criminosos dentro e fora da
lei, o governador manda “ir para cima de bandido”.
O silêncio comunicativo é o pior dos cúmplices
*GilsonSampaio
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