A Morte Fictícia de um Deus
Por Ana Burke.
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Os RELIGIOSOS pensam que mataram alguém que nunca morreu e devem se mortificar eternamente por isto. Pior, pensam que são assassinos poderosos, pois conseguiram matar um deus, um ser divino, imortal e são treinados a acreditar nisto e a repetir para si mesmos em cada culto, ou liturgia: “Por minha culpa…por minha culpa, por minha máxima culpa…”
Segundo conta a bíblia, o martírio deste Ser durou seis horas, mas o martírio de quem o segue deve durar por toda a vida. O preço cobrado pela mentira da salvação e da vida eterna é algo monstruoso.
E para expurgar esta culpa, ter matado alguém que ressuscitou, e sabia que iria ressuscitar, que não iria morrer, devem esquecer que estão vivos, que o mundo existe, se enterrar em uma caverna escura (igreja), onde eles têm suas mentes deterioradas e a sua inteligência embotada.
Se religião prestasse não seria obrigatória. O muçulmano que abandona o Islã é condenado e perseguido. O mórmom que abandona a seita vai ficar separado da família depois da morte, perde o paraíso prometido e a família entra em desespero. Qualquer Testemunha de Jeová que abandona a igreja é completamente marginalizado (é chamado de apóstata) e abandonado por toda a comunidade religiosa e, principalmente, pela sua família se arriscando a morrer na solidão, abandonado.
Qualquer pessoa que não tenha religião é marginalizada e tida como uma aberração, um satanás, um demônio que deve ser afastado para não contaminar as ovelhas. Perseguir é a ordem. Discriminar é mandatório e o resultado em muitos países é a morte daqueles que se recusam a beber do mesmo fel.
Se religião prestasse, não estaria imperando nos países mais pobres do mundo ou arrebanhando as pessoas mais ignorantes e carentes do planeta.
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Para saber mais sobre as Testemunhas de Jeová:
A Sentinela (15 de Julho de 2011). Não siga “falsos instrutores” pp. 15-16. wol.jw.org/. Página visitada em 2 de Março de 2014.
*A.Burke
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