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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, novembro 11, 2014

Pobreza e desigualdade social só aumentaram no lado oriental da Alemanha depois de 24 anos de instauração do capitalismo


O que dirão certos setores da esquerda sobre isso?

Según una encuesta de la empresa Infratest dimap, que se realizó durante medio año con la participación de 50.000 personas, casi un cuarto de siglo después de la caída del muro de Berlín y la reunificación, existen desigualdades sociales importantes en el país que se agudizan en el Este.
En el estudio, que fue elaborado para el canal público de televisión ARD, los participantes tenían que responder en una escala de cero hasta diez “si usted está satisfecho con su situación actual de vida”.
Los resultados muestran un evidente malestar social entre la clase trabajadora. Tras la reunificación hubo un fuerte proceso de desindustrialización en el Este del país, lo que actualmente afecta a la economía en esta región.
Y es que parece ser que el abrazo al “libre mercado” no ha llevado demasiado progreso y bienestar social a la Alemania del Este, que durante la época comunista no sabía lo que eran los actuales comedores sociales, debido a que había trabajo, sanidad y educación gratuita.
Fue a raíz de la instauración del capitalismo cuando los alemanes del Este comenzaron a sufrir el desempleo, el hambre, la pobreza y la creciente desigualdad social.

Aumento de la pobreza

Estadísticas alemanas y europeas muestran que uno de cada seis alemanes corre el riesgo de caer en la pobreza.
El 16,1 por ciento de los alemanes, es decir 13 millones de personas están a punto de hundirse en la pobreza relativa.
Las cifras muestran que contrario a las declaraciones de la canciller Angela Merkel, la pobreza relativa está en aumento en Alemania, informó la Oficina Federal de Estadística de Alemania (Destatis) y la oficina de estadísticas de la Unión Europea (UE), Eurostat.
El informe declara que las mujeres alemanas podrían ser las más vulnerables a caer en la pobreza (menores de 18 años es de 15,7 por ciento) que los hombres (14,8 por ciento).
*Cappacete

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