COMO JOE COCKER MERECE SER LEMBRADO
Não consigo imaginar um Joe Cocker septuagenário e combalido, morrendo de câncer no pulmão. Nem quero.
No que depender de mim, ele estará sempre num palco de sonhos, chapadíssimo, a dedilhar sua guitarra imaginária.
E eu dele me lembrarei como o herdeiro de Ray Charles, o inglês de voz rouquenha e interpretação pungente, que cantou o blues como branco nenhum e poucos negros foram capazes.
E eu dele me lembrarei como o herdeiro de Ray Charles, o inglês de voz rouquenha e interpretação pungente, que cantou o blues como branco nenhum e poucos negros foram capazes.
E como o responsável por dois dos momentos musicais mais luminosos que tive a felicidade de presenciar (só nas telas, infelizmente): a performance de arrepiar no Festival paz & amor de Woodstock e os números finais do filme Joe Cocker, Mad Dogs & Englishmen.
Um dos quais encontrei em boas condições e estou disponibilizando abaixo, pois é assim que o Joe merece ser lembrado, na plenitude do seu vigor e de sua arte.
*NaufragodaUtopia
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