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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, dezembro 22, 2014

Evo Morales: La caída de petróleo es una "agresión económica contra Rusia y Venezuela"


Morales: La caída de petróleo es una
REUTERS/David Mercado
En una entrevista a Telesur, el presidente de Bolivia Evo Morales asegura que la caída histórica del precio mundial de crudo no es un hecho casual sino una "agresión económica" y "conspiración abierta" contra Rusia y Venezuela.
En una entrevista para la cadena Telesur el mandatario boliviano Evo Morales afirma que la caída del precio de petróleo en los mercados internacionales de los últimos meses constituye "una clara agresión económica contra Venezuela y Rusia". Al mismo tiempo, el presidente advierte que "vamos a enfrentar esta agresión de manera conjunta" ya que "Bolivia también la ha vivido".
Según Morales, la bajada del precio del crudo no es casual: "Es una conspiración abierta". El presidente asevera además que EE.UU. trata de "tumbar" así a algunos países al no poder hacerlo con agresiones políticas. El mandatario pone el ejemplo de Argentina al recordar que los fondos buitres "representan una jugada del imperio en contra de los países del sur".
Evo Morales se encuentra en estos momentos en Buenos Aires, donde participará en la cuadragésimo séptima cumbre de jefes de estado de Mercosur.
*GilsonSampaio

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