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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, dezembro 26, 2014

RUSIA RESPONDERÁ CON ARMAS NUCLEARES EN SU DEFENSA O LA DE SUS ALIADOS

La nueva doctrina militar de Rusia cita a la OTAN como una de las principales amenazas


El presidente ruso, Vladímir Putin, ha firmado un decreto "sobre la doctrina militar de la Federación de Rusia" que introduce aclaraciones a la doctrina existente.
La decisión de cambiar la doctrina militar fue tomada el 5 de julio de 2013 después de la decisión correspondiente del Consejo de Seguridad de Rusia. Los cambios realizados en el documento fueron aprobados el 19 de diciembre, informa el servicio de prensa del presidente.
La nueva versión define el aumento del potencial de fuerza de la OTAN y la desestabilización en algunas regiones del mundo como las principales amenazas militares externas para Rusia.
Concretamente el documento cita como amenazas "el aumento del potencial de fuerza de la OTAN y las funciones globales que se otorgó, e implementadas en violación del derecho internacional, y la aproximación de infraestructura militar de los países miembro de la OTAN a las fronteras de Rusia mediante la estrategia, entre otras, de una mayor expansión del bloque".
El punto 27 de la nueva versión de la doctrina dice que "la Federación de Rusia se reserva el derecho a utilizar armas nucleares en respuesta a ataques con armas nucleares u otras armas de destrucción masiva en contra de Rusia y/o de sus aliados, así como en el caso de una agresión a la Federación de Rusia con armas convencionales que suponga una amenaza para la existencia del Estado".
ртRT

Novedades: Ártico y BRICS

Por primera vez la doctrina militar de Rusia hace referencia al objetivo de "garantizar los intereses nacionales de Rusia en el Ártico". La mención aparece en la 'Estrategia para el desarrollo de la zona ártica de la Federación de Rusia y la garantía de la seguridad nacional para el período hasta 2020', que fue firmada en 2013, motivo por el cual no figuraba en las doctrinas militares anteriores.
En cuanto a la colaboración internacional de Rusia, además de los socios tradicionales como la CEI, la OTSC, la OSCE y la OCS, la doctrina por primera vez en la historia de Rusia nombra a los BRICS; concretamente menciona "la ampliación de la cooperación con los Estados miembro de los BRICS, Brasil, la India, China y Sudáfrica.
ртRT
*VozdaRussia

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