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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, dezembro 27, 2014

Corea del Norte exhibirá el buque de guerra de EE.UU. capturado en 1968


Ian Timberlake
El único buque de guerra estadounidense capturado y retenido por otro país pasará a ser exhibido esta semana como pieza central de un museo norcoreano.
El USS Pueblo ha sido pintado y se trasladará a su nuevo atracadero en el río Potong, donde se encuentra el renovado Museo de la historia de guerra. 

La presentación marcará lo que Pyongyang llama el 'Día de la Victoria', el 60 aniversario de la firma de la tregua que puso fin a la guerra coreana y que se cumple este sábado.   

El botín es objeto de orgullo del país comunista, que se enfrentó a EE.UU. en el conflicto coreano de 1950-1953. 

El buque fue capturado en 1968 en el mar del Japón, al oeste de la costa norcoreana, durante una misión de inteligencia.  

La tripulación de la nave, excepto un militar fallecido durante la captura, fue liberada tras 11 meses de cautiverio después de que el negociador estadounidense admitiera que la nave había entrado en sus aguas territoriales, algo que anterior y posteriormente negó. 

En 2002, el entonces embajador estadounidense en Corea del Sur, Donald Gregg, dijo haber recibido de un funcionario norcoreano una sugerencia sobre un posible acuerdo para la repatriación de la nave. 

Pero más tarde Gregg notó que el clima había cambiado en las relaciones con el Norte y que el regreso de USS Pueblo era ya imposible.   
*http://actualidad.rt.com/actualidad/view/.VJ31W1MLeK0.facebook

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