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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, dezembro 17, 2014

ELA PRECISA DO SEU APOIO PORQUE ESTÁ SENDO VÍTIMA DE UM COMPLÔ... MIDIA GOSPISTA CUJO ALVO É O GOVERNO PETISTA...

A nova presidenta da Petrobrás, Graça Foster, cresceu num favela. Sua infância foi vivida no Morro do Adeus, no Rio de Janeiro, que hoje integra o Complexo do Alemão. Ela catou papel e lata na rua para custear os estudos, como narrou recentemente em entrevista ao jornal Valor. No morro, começou a trabalhar, aos 8 anos, como catadora de papel, garrafas e latas que vendia para comprar material escolar. É uma tarefa e tanto formar-se em engenharia química, ter mestrado em engenharia de fluidos,
, pós-graduação em engenharia nuclear e MBA em economia saindo de uma infância com tão poucos recursos. "A necessidade que eu tive de superar a mim mesma tantas vezes desde a minha infância me trouxe muita força, muita coragem e muita confiança. Tive que comprar minha borracha, minha caneta e acho que começou aí a necessidade de cuidar de mim e o entendimento que eu tinha também que cuidar dos meus pais", contou.
NÃO É COINCIDÊNCIA.
Graça Foster conheceu a presidente Dilma Rousseff em 1998, quando trabalhava na TBG, empresa controlada pela Petrobras responsável pela construção e operação do trecho brasileiro do Gasoduto Bolívia-Brasil. "Ela era secretária de energia do Rio Grande do Sul. Começamos a trabalhar juntas e estamos juntas trabalhando, assim como os outros diretores estão juntos trabalhando com a presidenta. O governo é o controlador e ela representa o controlador", explicou Graça em entrevista no ano passado.
ELA PRECISA DO SEU APOIO PORQUE ESTÁ SENDO VÍTIMA DE UM COMPLÔ...
MIDIA GOSPISTA CUJO ALVO É O GOVERNO PETISTA...

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