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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, março 19, 2011

Arruda chama DEMOS, tucanos e a Veja de corruptos



Vote num careca e leve dois - só se for para a cadeia

Rodrigo Maia.

Agripino Maia.

Demóstenes Torres.

Cristovão Buarque.

Sérgio Guerra.

Gilberto Kassab.

Marco Maciel.

Eduardo Jorge.

E a revista Veja, detrito de maré baixa, que escondeu tudo até hoje.

A entrevista do careca que seria vice na chapa do Cerra -  clique aqui para ver o anúncio formal de Alexandre Maluf Garcia -  estava escondida nos porões da vala negra que corta a revista Veja.

Sabe-se lá por que ela não publicou antes.

A leitura dos textos abaixo mandaria todo esse elenco para a cadeia, na cela ao lado da que abrigou o careca da chapa do Cerra:

Entrevista de Arruda põe Veja sob suspeita
http://www.blogcidadania.com.br/2011/03/entrevista-de-arruda-poe-veja-sob-suspeita/

Arruda diz a revista que ajudou líderes do DEM a captar dinheiro
http://www1.folha.uol.com.br/poder/890506-arruda-diz-a-revista-que-ajudou-lideres-do-dem-a-captar-dinheiro.shtml

Mensalão do DEM bancou até campanhas do PSDB, diz Arruda
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=149820&id_secao=1


Paulo Henrique Amorim

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