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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, junho 16, 2012

Guerra do Terror

Síria permanece em alerta diante de ameaça de agressão midiática

A Síria permanece nesta sexta-feira (15) em alerta contra a ameaça de uma agressão virtual e midiática anunciada por seus inimigos no exterior para incitar à violência e ao caos no país.
Na segunda-feira (11), meios de imprensa sírios e a rede Voltaire alertaram sobre o planejamento de ações que seriam desencadeadas a partir do meio dia desta sexta-feira (15), como parte dos acordos assumidos durante uma reunião da Liga Árabe em Doha, Catar, e a estratégia ocidental contra esta nação do Levante.

Segundo a advertência, quando os sírios vissem seus canais de televisão, supostamente suspensos de seu acesso aos sistemas de satélites, só captariam transmissões criadas pela CIA.


Imagens filmadas em estúdio mostrariam, provavelmente, massacres imputados ao governo, manifestações populares, ministros e generais demitindos, o presidente Bashar Assad em fuga, rebeldes reunindo-se em pleno centro das grandes cidades, bem como a chegada de um novo governo ao palácio presidencial, assegurou.

O objetivo dessa operação, dirigida diretamente de Washington — por Ben Rhodes, conselheiro anexo de Segurança Nacional dos Estados Unidos — é desmoralizar os sírios e permitir assim um golpe de Estado, precisou Voltaire.

A Otan, depois do duplo veto da Rússia e China no Conselho de Segurança da ONU, conseguiria assim conquistar a Síria sem ter que a atacar ilegalmente, assegurou o relatório acusatório.

De forma totalmente oficial, agrega, a Liga Árabe solicitou em sua reunião de Doha, Catar, aos operadores dos satélites Arabsat e Nilesat que ponham fim à retransmissão dos meios sírios, tanto públicos como privados Syria TV, Ekbariya, Ad-Dounia, Cham TV, entre outros.

Este corte aos canais sírios não deixará as telas em alvo e, segundo relatórios em poder da rede Voltaire, várias reuniões internacionais tiveram lugar nesta semana para coordenar a operação de intoxicação.

Supostamente, a operação em cerne compreende duas etapas simultâneas: por um lado, inundar os meios de notícias falsas, e pelo outro, censurar ou bloquear toda possibilidade de resposta.

Isto coincidiria com o incremento de ações de grupos armados contra o povo sírio nos últimos dias e a criação de um clima de violência em toda a nação.

Fonte: Prensa Latina

 http://ianoticia.blogspot.pt/2012/06/siria-permanece-em-alerta-diante-de.html


Plano de ataque dos EUA à Síria está pronto

Autoridades do Departamento de Defesa dos EUA confirmaram que o Pentágono concluiu procedimentos que descrevem como as forças americanas em breve poderão combater o governo da Síria.

Após meses de rumores sugerindo que os EUA estão armando as forças rebeldes que combatem o presidente sírio, Bashar al-Assad, o Departamento de Defesa diz a CNN que apenas os militares americanos podem derrubar o atual regime.

Em seu relatório, a CNN cita funcionários do Departamento de Defesa falando sob condição de anonimato, que confirmam que o aumento da violência na região nos últimos meses fez com que o Pentágono agilizasse a criação de um plano de ataque.


"Há uma sensação de que se a violência sectária na Síria crescer, ela poderia ser pior do que aquilo que vimos no Iraque", acrescenta o Departamento de Defesa.

RT informou no início desta semana que os EUA estariam preparando a criação de uma zona de exclusão aérea na Síria. Além disso, os funcionários dizem que um grande número de tropas americanas em breve poderá ser instalado no exterior para ajudar na guerra.

Sem a permissão da Organização das Nações Unidas, no entanto, os EUA têm sido hesitantes em oferecer qualquer assistência formal.


Fonte: Russia Today
 http://ianoticia.blogspot.pt/2012/06/plano-de-ataque-dos-eua-siria-esta.html#more

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