Não ouse jantar
fora na Chuíça (*)
Restaurante sofisticado é alvo de arrastão
Cinco jovens armados invadiram o
La Tambouille no início da madrugada de ontem e assaltaram clientes e
funcionários. Foi o 14º caso registrado neste ano na cidade, o 3º em 10
dias; polícia analisará as imagens do circuito interno
AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO
Nem câmeras de monitoramento
nem a presença de um vigilante na porta impediram que ladrões fizessem
mais um arrastão a um restaurante de São Paulo.
Era 0h de ontem quando cinco
jovens armados, sem máscaras ou capuz, invadiram o restaurante La
Tambouille, localizado no Jardim Paulista (zona oeste) e um dos mais
sofisticados da cidade, com cardápio centrado nas culinárias francesa e
italiana.
O grupo assaltou clientes e funcionários e fugiu em dois veículos -um motorista em cada os esperava.
Até a noite de ontem, cinco
pessoas tinham procurado a polícia para informar que haviam sido vítimas
do arrastão. Delas, segundo a Polícia Civil, foram levados cartões
bancários, dinheiro, joias e celulares. Do restaurante o bando levou R$
300.
Como se sabe, a elite de São Paulo, separatista
até hoje, como o PRP da República Velha, costuma dizer que São Paulo é a
Nova York brasileira (leia o “em tempo”).
E um dos atributos de São Paulo foi, num passado remoto, seus excelentes restaurantes, como La Tambouille.Há 18 anos, os tucanos governam São Paulo.
Transformaram a “locomotiva” na “roda presa” do Brasil.
(Há até um programa na TV Cultura – sub-locada à Folha (*) – que foi “Roda Viva”, depois “Roda Morta” e agora, sob nova direção, é o “Roda Presa”.)
Amigo navegante, não ouse jantar fora em São Paulo.
Especialmente num restaurante do tipo “sofisticado”.
Peça uma pizza delivery.
Ou, então, mude-se para o Copacabana Palace, como pretende aquela quatrocentona paulista.
É mais fácil o Celso Pitta se eleger prefeito de São Paulo do que o Padim.
Clique aqui para ler “Eduardo Campos ajuda Haddad a derrotar Cerra”, porque é o confronto entre o “Novo e o Velho”.
Em tempo: como disse aquele amigo navegante: o Rio não quer ser Nova York, Miami ou Monte Carlo: o Rio é o Rio. Ponto.
Paulo Henrique Amorim
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