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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, novembro 07, 2010

Decadência do pasquim fascio de luxo e do trololó man

Profissionais da Óia, tremei!





O ponta de lança, o aríete da canalhice fascista da revista Óia  agora é usado como bode expiatório e a extinção da sua coluna é oferecida como bônus para quem assinar o lixo.
A Óia é insuperável, em canalhice.
Profissionais da Óia, tremei! Sim, porque depois desse telemarquetingui outras cabeças rolarão se esse primeiro esforço de recuperar a credibilidade não der bons resultados, isto é, se as vendas continuarem despencando.  Tudo indica que a descida é longa e sabe-se lá o que aguarda a revista no fim da ladeira da decadência.

*GilsonSampaio

Imprensa francesa ignora a presença de SS errático https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhR4eFnRoWHwbp2qTo18XdTx7GAM39Pool9lL8UqIgPGSskJ6spgPOk9SMkr4m0AWAe5lZZp-BuwuPzlL1yOih-ASi7bGI0AIztGUeVFZG59DhGjjsbKYSp8HZQs616OXendSW51FfSqo4/s1600/POR+QUE+NO+TE+CALLAS.jpg

Pela foto, a bolinha de papel deve estar doendo ainda
O candidato derrotado à Presidência pelo PSDB, José Serra, desferiu na quinta-feira, em Biarritz, no sudoeste da França, críticas frontais ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, ao qual chamou de populista e "de direita" em seu primeiro compromisso político internacional após a derrota nas eleições no domingo.
Quando reclamou da política externa e da aproximação com o Irã, ouviu de um membro mexicano da plateia: "Por que não se cala?"
Outro brasileiro ilustre, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, também estava presente no fórum, mas se retirou antes do discurso de Serra.
Aberto na quinta-feira e encerrado na sexta-feira no País Basco, fronteira com a Espanha, o 11.º Fórum de Biarritz - União Europeia-América Latina visava a discutir as relações políticas, econômicas e sociais entre os dois continentes.
O evento não contou com a presença de chefes de Estado, nem mesmo do presidente da França, Nicolas Sarkozy. Nem a Embaixada do Brasil em Paris enviou representantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Os últimos destaques da imprensa francesa sobre o Brasil e brasileiros nos grandes jornais que destacam a vitória de Dilma Rousseff no 2º turno das eleições brasileiras.


Dilma Rousseff, première femme présidente du Brésil
O presidente Nicolas Sarkozy na noite passada enviou seu "mais calorosas felicitações" a Sra. Dilma Rousseff pela sua eleição como presidente do Brasil, que "comprova" a ele "o reconhecimento do povo brasileiro pelo extraordinário trabalho que tem feito com Presidente Lula do Brasil para um moderno e mais justo. "
Em uma mensagem divulgada pelo Palácio do Eliseu imediatamente após o anúncio dos resultados eleitorais no Brasil, o líder do governo francês prevê que "a França e Brasil compartilham valores comuns e uma visão comum do mundo". Os dois países são particularmente "convencido de que é urgente lutar contra as alterações climáticas" e "acreditam no multilateralismo renovado para manter o mundo multipolar, tendo em conta as realidades do século XXI". (Le Figaro)


Large succès électoral pour Dilma Rousseff, la première femme à diriger le Brésil
Pela primeira vez na sua história, o Brasil vai em breve ser governado por uma mulher. Dilma Rousseff, 62 anos, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), foi eleito domingo, 31 de outubro o 40 º presidente do país desde o advento da República em 1889.
Com 56% dos votos contra 44% do seu adversário, ele superou significativamente o candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), José Serra, 68. Uma diferença de 12 milhões de votos. Ela prevalece em todo o país, exceto nos três estados do sul. Rousseff assumirá o cargo por quatro anos em 01 de janeiro de 2011. (Le Monde)

*Celso Jardim

Réquiem para o Trololó Man

 



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