Uma noticia que bem demonstra a diferença quase "filosófica" entre os Estados Unidos e a China.
Enquanto os primeiros continuam a apostar tudo na opção militar (ver os acontecimentos da África do Norte), Pequim continua com o seu silencioso mas ininterrupto trabalho feito de relacionamentos comerciais e investimentos.
Até no quintal de Washington, como o caso da Colômbia.
Um novo projecto, em fase avançada, prevê a construção dum novo "Canal de Panamá".
Não um novo corte para unir Oceano Atlântico e Pacífico, mas 212 quilómetros de linha férrea para alcançar as Caraíbas sem utilizar a passagem já existente: um verdadeiro "canal seco".
E tudo isso no País da América do Sul mais amigo (para usar um eufemismo) dos Estados Unidos.
Não só: o projecto inclui a construção duma nova cidade, não longe da actual Cartagena, na qual as empresas chinesas poderiam finalizar a produção das mercadorias e depois distribuí-las no resto do continente.
Custo da operação? Quase 8 mil milhões de Dólares, o que não representa um problema como confirma Juan Manuel Santos, Presidente da Colômbia, numa entrevista ao Financial Times: não é um problema porque quem paga não é ele, mas Pequim.
Todo este dinheiro apenas para abastecer as lojas chinesas do Sul América? Não é bem assim.
Em primeiro lugar, as trocas comercias entre os dois Países passaram desde 10 milhões de Dólares de 1980 aos 5 mil milhões em 2010. Mas os objectivos são outros, em particular dois:
Neste último aspecto, o embaixador chinês em Bogotá não usa meias palavras e fala da Colômbia como duma posição estratégica muito importante, um ponto de acesso para todo o continente sul americano.
Assim, enquanto Washington financiar mais ou menos indirectamente revoluções em África e Médio Oriente, com o apoio do aparato mediático global, Pequim trabalha no completo silêncio e corroí outro pedaço do poder americano.
Não é difícil imaginar quem obterá os melhores resultado no longo prazo.
Ipse dixit.
Fonte: Financial Times
Enquanto os primeiros continuam a apostar tudo na opção militar (ver os acontecimentos da África do Norte), Pequim continua com o seu silencioso mas ininterrupto trabalho feito de relacionamentos comerciais e investimentos.
Até no quintal de Washington, como o caso da Colômbia.
Um novo projecto, em fase avançada, prevê a construção dum novo "Canal de Panamá".
Não um novo corte para unir Oceano Atlântico e Pacífico, mas 212 quilómetros de linha férrea para alcançar as Caraíbas sem utilizar a passagem já existente: um verdadeiro "canal seco".
E tudo isso no País da América do Sul mais amigo (para usar um eufemismo) dos Estados Unidos.
Não só: o projecto inclui a construção duma nova cidade, não longe da actual Cartagena, na qual as empresas chinesas poderiam finalizar a produção das mercadorias e depois distribuí-las no resto do continente.
Custo da operação? Quase 8 mil milhões de Dólares, o que não representa um problema como confirma Juan Manuel Santos, Presidente da Colômbia, numa entrevista ao Financial Times: não é um problema porque quem paga não é ele, mas Pequim.
Todo este dinheiro apenas para abastecer as lojas chinesas do Sul América? Não é bem assim.
Em primeiro lugar, as trocas comercias entre os dois Países passaram desde 10 milhões de Dólares de 1980 aos 5 mil milhões em 2010. Mas os objectivos são outros, em particular dois:
- aumentar as exportações do carvão colombiano, com destino a China.
- subtrair outra fatia de poder ao colosso da América do Norte.
Neste último aspecto, o embaixador chinês em Bogotá não usa meias palavras e fala da Colômbia como duma posição estratégica muito importante, um ponto de acesso para todo o continente sul americano.
Assim, enquanto Washington financiar mais ou menos indirectamente revoluções em África e Médio Oriente, com o apoio do aparato mediático global, Pequim trabalha no completo silêncio e corroí outro pedaço do poder americano.
Não é difícil imaginar quem obterá os melhores resultado no longo prazo.
Ipse dixit.
Fonte: Financial Times
*informaçãoincorreta
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