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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, dezembro 13, 2011

Lula e Marisa recebem ótima notícia dos médicos

Na manhã de segunda-feira, o presidente Lula estava um pouco apreensivo com os exames que iria fazer para avaliar os resultados da quimioterapia até agora, apesar da diminuição da rouquidão já indicar que as notícias seriam boas. Mas foi só sair o resultado que Lula e Marisa abriram esse sorriso enorme aí:

O Dr. Roberto Kalil Filho, médico do presidente Lula, trouxe excelentes notícias.

O tumor regrediu 75%, mostrando que o tratamento está tendo pleno êxito, com resultados excelentes (acima das expectativas dos próprios médicos).

Pelo tamanho do tumor, a cirurgia (que poderia deixar sequelas na voz) está totalmente descartada.

O médico Artur Katz afirmou: “Ele está no caminho que conduz à cura”.

O estado geral e clínico de Lula é muito bom, segundo Kalil.

Lula agora encerra a quimeoterapia com a terceira aplicação.

Em janeiro começará o tratamento com radioterapia, que deve durar entre 3 e 6 semanas.

O médico Paulo Hoff explicou que, mesmo com a redução do tumor, a radioterapia não pode ser deixada de lado. “Ela é importante porque é a parte curativa”.

A gente sabia que, em se tratando de Lula,  até na doença a esperança venceria o medo.
*osamigosdopresidentelula

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