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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, novembro 09, 2014

    El Gobierno israelí asesinó a más de 2 mil 100 palestinos en los recientes bombardeos contra la Franja de Gaza. (Foto: independent.co.uk)

    El Gobierno israelí asesinó a más de 2 mil 100 palestinos en los recientes bombardeos contra la Franja de Gaza. (Foto: independent.co.uk)

    La máxima autoridad de Israel, Benjamin Netanyahu, amenazó con castigar con severidad a cualquier persona que proteste y pida reconocer a Palestina como Estado.
    El primer ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, amenazó este sábado que su Gobierno castigará o revocará la ciudadanía a cualquier persona que pida el establecimiento de un Estado Palestino. "Cualquiera que no respete la ley israelí será castigado con la mayor severidad”, indicó en un comunicado de tres líneas.
    "Actuaremos contra aquellos que lancen piedras, bloqueen carreteras o llamen al establecimiento de un estado palestino en el lugar en el que está el estado de Israel", señaló el comunicado,
    Netanyahu también instruyó al ministerio de Interior para que "revoque la ciudadanía de aquellos que pidan la destrucción del estado de Israel".
    En contexto:
    La última ofensiva israelí de 50 días contra la Franja de Gaza denominada “Borde Protector”, el Gobierno israelí asesinó a más de 2 mil 100 palestinos, en su gran mayoría civiles, de los cuales 500 fueron niños. Unas 18 mil viviendas fueron destruidas por los continuos bombardeos y más de 100 mil personas quedaron sin hogar.
    135 países reconocen a Palestina
    El secretario general de la Liga Árabe, Nabil al Arabi recordó el pasado 6 de noviembre que hasta ahora un total de 135 países han reconocido a Palestina como un Estado y destacó que los socios de la UE defienden la aplicación del Derecho Internacional.
    El pasado 30 de octubre, Suecia reconoció a Palestina como estado, por lo que autoridades árabes instaron a países de la Unión Europea (UE) a seguir el mismo ejemplo.
    UE apoya al Estado palestino
    La alta responsable de Política Exterior y Seguridad de la Unión Europea (UE), Federica Mogherini, pidió este sábado el reconocimiento de un Estado palestino independiente durante su primera visita a Gaza (este) y advirtió que el mundo no soportará una nueva guerra en la zona.
    *FlaviaLeitão

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