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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, dezembro 04, 2014

DILMA ENFRENTOU E VENCEU UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA!

Leio que o PT irá processar Aécio Neves pela frase proferida.
Ora, não basta!
A resposta tem de ser, sobretudo, política.
Aécio Neves tem de pagar politicamente por sua irresponsabilidade.
A mídia não cobra nada de Aécio Neves.


O tucano e a mídia tentam justificar a derrota depreciando a campanha de Dilma. Dizem que foi 
mentirosa, suja, etc.
Mentirosa, suja e bandida foi a campanha dele, de Aécio Neves!
A pistolagem midiática toda se uniu em prol do PSDB!
Se Aécio quer continuar a campanha, então vamos continuar.
Vamos lembrar que ele nomeou o próprio pai para a Cemig, que sua irmã cuidou das verbas para a 
mídia de Minas Gerais, incluindo aí a própria rádio da família, que foram construídos aeroportos, com 
recursos públicos, para uso particular.
Que ele empregou a parentalha toda no governo!
Que há podres em Claudio, relacionados a trafico de drogas, homicídios, ossadas humanas, que dão 
para encher vários aeroportos clandestinos! 
E muitas outras coisas cabeludas que levantamos durante a
campanha. Tudo sempre acompanhado de provas.
Quem se fia apenas em fonte anônima e delação de bandido é a
Veja e a mídia corporativa.
Dilma venceu com apoio de uma grande base popular orgânica,
que se mobilizou com muita força, sobretudo no segundo turno.
A Petrobrás acaba de criar uma diretoria especializada em combater a corrupção.
Como eu havia previsto, a estatal será modelo também nesse
quesito.
Para isso, foi preciso um conjunto de circunstâncias.
O PSDB vendeu metade da Petrobrás na bolsa de Nova York,
afundou a P-36 e aprovou leis que flexibilizavam a vigilância dos
processos de licitação.
Mesmo com tudo isso, jamais acusaríamos os milhões de eleitores de Aécio Neves de “cúmplices”, 
como fez um dos âncoras da Globo, Alexandre Garcia.
Nem chamaríamos o PSDB de organização criminosa.
No entanto, podemos afirmar, como diz o título do post, que Dilma venceu uma organização 
criminosa: esse grupo social nojento que mistura marchadeiros da intervenção militar, udenistas 
histéricos, zumbis da mídia, colunistas racistas, âncoras da ditadura, fundamentalistas hipócritas, e uma 
mídia golpista cevada à sombra do regime militar.

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