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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, março 31, 2015

Historiadores afirmam que os EUA patrocinaram a ditadura militar no Brasil


Uma nova pesquisa de uma série de estudos de historiadores brasileiros mostra como os EUA patrocinaram a ditadura militar no Brasil

Por Redação

Umas séries de historiadores brasileiros buscam colocar a luta contra a ditadura simplesmente como a luta de todo o povo brasileiro contra um regime autoritário, onde se buscava a construção de uma sociedade democrática. O que é verdade.
No entanto, parte da verdade. Embora tenha tomado a forma de uma operação militar, como todo golpe, comandada por oficiais das altas patentes das Forças Armadas, o movimento foi, não somente orquestrado por setores da burguesia nacional e do imperialismo norte-americano, mas coordenado diretamente pela CIA, o Departamento do Estado e a embaixada norte-americana.
Seu objetivo central era derrotar a classe operária e pavimentar o caminho para o projeto de “modernização econômica”, que depois veio a se chamar “milagre econômico”. Condição necessária para a maior exploração da classe trabalhadora.
O terror burguês na forma de uma ditadura era imprescindível para impor uma política de concentração de renda e de entrega da economia nacional ao imperialismo. Por isso, os EUA estiveram diretamente envolvidos na conspiração, iniciada no governo do John Kennedy e implementada por Lincoln Johnson, o embaixador Lincoln Gordon e o general Walters.
Chegaram inclusive a organizar a “Operação Brother Sam”, com o deslocamento de tropas militares imperialistas para a costa brasileira para caso houvesse alguma resistência ao golpe.
Não houve praticamente resistência, pois João Goulart colocou a garantia da ordem burguesa acima de suas aspirações pessoais. E o PCB, o maior partido operário na época, que vinha sistematicamente capitulando ao governo, apoiando as reformas de base, não somente ficou prostrado, mas foi contra qualquer reação. Prestes se manifestou claramente contra a greve geral chamada pela CGT, pois “daria margem a provocações e seria desnecessária, pois o governo tinha força militar para sufocar o levante”. [1]

EUA patrocinaram o Golpe

O dinheiro do imperialismo entrava via IBAD e IPES para a agitação contra - revolucionária. Um dos principais “cérebros” do IPES era o general Golbery de Couto e Silva. A partir daí, financiavam campanhas parlamentares com dinheiro que vinha diretamente dos bancos Royal Bank of Canadá, Bank of Boston e First National City Bank.
Quem depositava em suas contas eram empresas como Texaco, Shell, Esso Brasileira, Standard Oil of New Jersey, Texas Oil Co, Gulf Oil Bayer, Enila, Shering, Ciba, Cross, General Eletric, IBM, Remington Rand, AEG, Coty, Coca-Cola, Standard Brands, Cia de Cigarros Souza Cruz, Belgo Mineira, US Stell, Hanna Mining Corp, Bethlehem Stell, General Motors, Willy Overland e o IBEC. [2] A coordenação geral ficava por conta de David Rockefeller que liderava o Council of The Américas.[3]
O IPES mantinha contatos com a grande imprensa, particularmente, os Diários associados de Assis Chauteaubriand, a Folha de São Paulo, de Octavio Frias, o Estado de São Paulo e o Jornal da Tarde dos Mesquitas; a Radio Eldorado, TN Record, TV Paulista, Jornal do Brasil, Correio do Povo, as Organizações Globo de Roberto Marinho, a Tribuna de Imprensa de Carlos Lacerda, e o Noticias Populares de Hebert Levy.[4] Hebert Levy também era banqueiro do grupo Itaú, vinculado a interesses estrangeiros.[5]
Patrocinavam o centro de pesquisas da PUC e o curso de ciências políticas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Campinas. Desenvolveu a Associação Cristã de Moços e a União dos Escoteiros do Brasil liderada por Frei Daniel. E os Círculos Operários da Universidade Católica de Campinas.

Monopólios Imperialistas

Todas as grandes multinacionais petroleiras, Exxon/Mobil, Royal-Dutch Shell, BP, Chevron, Conoco/Philips e Total, patrocinaram o golpe, na defesa de seus interesses. E com elas os grandes bancos: Bank of America, JP Morgan Chase, Citigroup e Wells Fargo, Deutsche Bank, BNP, Barclays e outros gigantes que são proprietários das quatro grandes multinacionais do petróleo
O rei do petróleo Rockefeller personificava a unificação entre a indústria e o capital bancário ao ser dono da Chase Manhattan Bank e acionistas da Exxon Mobil, Chevron Texaco, BP Amoco e Marathon Oil, associados a banqueiros e donos das indústrias petroleiras na Europa como a familia Rothschild.
Com este capital, a CIA aliciou parlamentares, governadores, jornalistas, padres, estudantes e dirigentes sindicais brasileiros. Através do IBAD e ADEP gastaram em torno de 20 milhões de dólares nas eleições parlamentares de 1962.[6]

Patrocinadores da Repressão

Com o financiamento, estreitaram-se os laços entre os grandes capitalistas e o aparato de repressão. As multinacionais e a grande burguesia brasileira não somente apoiaram o golpe de 1964, mas também sustentaram os setores mais nefastos da repressão durante a ditadura, financiando grupos paramilitares.
Dois dos intelectuais da burguesia direitista sediada na Universidade São Paulo (USP) foram os construtores do AI-5, do ponto de vista jurídico e econômico, o ex-reitor Gama Filho e Delfin Netto.
Isso foi feito porque, em troca, receberam muitas benesses e regalias do regime, muitas destas empresas continuam sendo beneficiadas até hoje. A diferença é que hoje não somos presos e torturados porque as denunciamos.
No entanto, seus crimes tem que ser apurados e devem ser durante punidas por este apoio.
Multinacionais financiaram ações paramilitares
Para entender o que significa isso basta lembrar que os aparatos paramilitares tinham fazendas, sítios, bases clandestinas. A Casa da Morte em Petrópolis teve que ser alugada e seu aluguel era pago regularmente. Com quem se pensa que o delegado Sergio Fleury arregimentou dinheiro para comprar os sítios onde exercia cárcere privado, a exemplo do “31 de março” em Parelheiros, onde muitos militantes foram mortos.
Ao mesmo tempo, as empresas constituíam sistemas de informação, privados e internos em suas fábricas, assessorados por experts a serviço da ditadura. Articulados com os aparatos de repressã,o serviam para identificar e denunciar ativistas políticos.
As grandes empresas financiavam também veículos e combustível. Além disso, os agentes do Estado que agiam nestes grupos ilegais e os voluntários receberam recompensas, gratificações, salários complementares, abonos e comissões. Os valores sempre foram secretos, mas suficientes para a independência financeira destes.[7] Claudio Guerra, em seu livro “Memórias de uma Guerra Suja”, cita que tinham contas clandestinas, com nomes frios, nos bancos onde recebiam este dinheiro, que vinham de caixinhas, como o alimentado por Boilesen para manter o pessoal da OBAN.
Fleury recebeu um grande premio em dinheiro “por fora” quando matou Marighella. Da mesma maneira foi este dinheiro com que sobreviveu o cabo Anselmo e como vive até hoje em seu esconderijo na clandestinidade.[8]
Estes agentes do Estado quando denunciados tinham seus empregos garantidos, depois da ditadura, em empresas de segurança e em multinacionais. Há casos de “cachorros” que tiveram o mesmo destino.

A OBAN e a FIESP

Hoje, é publico que a sangrenta Operação Bandeirantes, OBAN, uma organização paramilitar, foi financiada pelos industriais da FIESP. Seu presidente, Theobaldo de Nigris, cedia a sede da entidade para reuniões de arrecadação de dinheiro para comprar armas modernas, trazidas dos Estados Unidos, e produzir carros como os Galaxies blindados.[9]
O próprio presidente Ernesto Geisel admitiu: “Houve muita colaboração entre o empresariado e os governos estaduais. A organização que funcionou em São Paulo, a OBAN, foi obra dos empresários paulistas”[10]. O almirante de esquadra Hernani Goulart Fortuna afirmou “a Operação Bandeirantes, a mais violenta da repressão, em São Paulo, (era) apoiada pela FIESP”.[11] Com eles estavam multinacionais como: Ford, General Motors[12] e Mercedes Bens[12], Coca-cola e I.T.T.
O escritor e jornalista Bernardo Kucinski que teve sua irmã, Ana Rosa Kucinski, e o cunhado, Wilson Silva, sequestrados em 1974 e integrantes da lista dos desaparecidos, afirmou: “Fica claro que as Forças Armadas montaram grupos de captura e extermínio reunindo matadores de aluguel, chefes de esquadrões da morte, banqueiros do jogo do bicho, contrabandistas e narcotraficantes. Chamaram esses bandidos e seus métodos para dentro de si. Esses criminosos, muitos já condenados pela justiça, dirigidos e controlados por oficiais das Forças Armadas, a partir de uma estratégia traçada em nível de Estado Maior, executavam operações de liquidação e desaparecimento dos presos políticos, o que talvez explique o barbarismo das ações. Também me chamou a atenção a participação ampla de empresários no financiamento dessa repressão, empresas importantes como a Gasbras, a White Martins, a Itapemirim, o grupo Folha – que emprestou suas peruas de entrega para seqüestro de ativistas políticos -, e o banco Sudameris, que era o banco da repressão; dinheiro dos empresários jorrava para custear as operações clandestinas e premiar os bandidos com bonificações generosas”[13]
Mas, o apoio não se limitou ao ponto de vista político, financeiro e militar, mas também do ponto de vista policial. O coronel Vernon Walters convocou Dan Mitrione, a pedido de Magalhães Pinto, para treinar os soldados da Polícia Militar de Minas Gerais. Magalhães era dono do Banco Nacional e financiou do próprio bolso o treinamento. Seu banco entrou em crise, mesmo com toda ajuda da ditadura, em 1986, e passou a sobreviver durante 10 anos por fraudes e maquiagens bancárias, indo a falência em 1996 com um rombo de 10 bilhões de reais, coberto com dinheiro público do Proer, Programa de Estímulo a Reestruturação do Sistema Financeiro.
Em troca, estas empresas receberam benefícios do governo. Garantiam seus bons lucros e benesses fornecidas pela ditadura.

[1]Combate nas Trevas, A Esquerda Brasileira: das ilusões perdidas a luta armada, Jacob Gorender, p 65
[2]René Armand Dreifus, 1964: A Conquista do Estado, ação política, poder e golpe de classe, p 207.
[3]Moniz Bandeira, O governo João Goulart, as lutas sociais no Brasil, 1961-1964, p 273
[4] René Armand Dreifus, 1964: A Conquista do Estado, ação política, poder e golpe de classe, p 233[5]Moniz Bandeira, O governo João Goulart, as lutas sociais no Brasil, 1961-1964, p177
[5]Moniz Bandeira, O governo João Goulart, as lutas sociais no Brasil, 1961-1964, p 181
[6]Autópsia do Medo, Persival de Souza, p 13
[7]Lembranças de uma Guerra Suja, Cláudio Guerra depondo a Marcelo Netto e Rogerio Medeiros, p 196
[8]Pedro e os Lobos, Os anos de chumbo na trajetória de um guerrilheiro urbano de João Pedro Laquê, p 261
[9]Ernesto Geisel. de Maria Celina DAraujo e Celso Castro Rio de Janeiro Editora FGV. 5ª Edição, 1998. p 215
[10]Militares, Confissões, Historias Secretas no Brasil, Helio Contreiras, Rio de Janeiro, Editora Mauad 1998.
[11]Brasil Nunca Mais, um relato para a história, p 73, 7ª Edição
[12]Pedro e os Lobos, Os anos de chumbo na trajetória de um guerrilheiro urbano de João Pedro Laquê, p 261
[13]http://www.viomundo.com.br/denuncias/bernardo-kucinski-e-quem-foi-mesmo-que-financiou-a-repressao.html
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Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/03/historiadores-afirmam-que-os-eua.html#ixzz3W1T5gtD2

Globo 1 de Abril ( ou o Brasil acaba com a Globo,ou a globo acaba com Brasil



Movimentos Sociais pedem o fim da Rede Globo


Rede-Globo-Golpe
No próximo dia primeiro de Abril, movimentos sociais do Brasil inteiro, vão as ruas pedir o fim da concessão pública da rede globo. Um evento no facebook foi criado para o ato. De acordo com a organização, a globo é uma ameaça para democracia brasileira, foi a principal porta voz da ditadura militar, e historicamente vem apoiando golpes de Estado, e demonizando governos eleitos pelo voto democrático e com viés socialistas.
A Rede Globo de televisão é uma emissora que foi constituída com o aparato financeiro norte americano, e até hoje recebe bilhões de dólares norte americano. Com o objetivo de implantar a cultura neoliberal na população brasileira, hoje é o maior partido de oposição ao governo federal e maior fonte de criminalização dos movimentos sociais e dos partidos com viés socialistas.
Nos último dia 15 de Março fez uma cobertura ininterrupta, convidando os Brasileiros irem as ruas se manifestarem contra o governo. Os movimentos resolveram se adiantar, antes que a rede Globo de outro golpe na democracia do país, e pedem o fim da concessão pública da emissora golpista e filhote da ditadura militar.
Participe do evento : https://www.facebook.com/events/1550577268544664/
"Cresce nas redes sociais um movimento convocando manifestações em todo o Brasil pelo fim da Rede Globo; o objetivo é pedir a cassação dos direitos de transmissão da TV dos Marinho; o protesto está agendado para ganhar as ruas no dia 1º de abril em frente aos prédios da emissora no país; a data foi escolhida por ser o Dia da Mentira e a data de início do golpe militar de 1964, apoiado pela Globo; já há também um abaixo-assinado contra a emissora na internet
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/173619/Movimentos-articulam-ato-contra-concess%C3%A3o-da-Globo.htm"
o da TV dos Marinho; o protesto está agendado para ganhar as ruas no dia 1º de abril em frente aos prédios da emissora no país; a data foi escolhida por ser o Dia da Mentira e a data de início do golpe militar de 1964, apoiado pela Globo; já há também um abaixo-assinado contra a emissora na internet
http://www.brasil247.com/…/Movimentos-articulam-ato-contra-…


Cresce nas redes sociais um movimento convocando manifestações em todo o Brasil pelo fim da Rede Globo; o objetivo é pedir a cassação dos direitos de transmissão da TV dos Marinho; o protesto está agendado para ganhar as ruas no dia 1º de abril em frente aos prédios da emissora no país; a data foi escolhida por ser o Dia da Mentira e a data de início do golpe militar de 1964, apoiado pela Globo; já há também um abaixo-assinado contra a emissora na internet
http://www.brasil247.com/…/Movimentos-articulam-ato-contra-…

sempre roubam do povo
 Brasil. Ao que parece, o motivo para isso não está simplesmente no fato de o escândalo envolver nomes como o da família Safra. O caso atinge diretamente grandes figurões da mídia no país.

Um comentário:

  1. .

    JORNALISMO

    Quando o jornalismo
    Faz proselitismo
    Dos seus conceitos
    Torna-se um estranho
    Pastor cujo rebanho
    Não pensa direito.

    Também produz uma multidão
    Que tem olhos sem visão
    E boca sem identidade
    Que repete como eco
    Crenças que os jornalecos
    Pregam como verdades.

    Quando os jornais com malícia
    Manipulam as notícias
    Num comportamento antiético
    Perdem o seu valor moral
    E adquirem o valor cultural
    Que tem o papel higiênico.

    O jornalismo eficiente
    É aquele que somente
    Apresenta em primeira mão
    As notícias para a sociedade
    E deixa que ela com liberdade
    Forme a sua opinião.

    Eduardo de Paula Barreto
    31/03/2015.

PETROBRAS DE FHC: EM 15 MESES:95 ACIDENTES,3 EXPLOSÕES,10 MORTES E PREJUÍZO DE US$ 1,5 BILHÃO

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sinta-se em 2001
Nos últimos quinze meses, a empresa viu-se envolvida em 95 acidentes, nos quais morreram dezoito pessoas. Como se não bastasse, desde o ano passado seus dutos foram responsáveis por quatro vazamentos gigantes, que despejaram 5,5 milhões de litros de óleo por lagoas, rios e baías.
Na semana passada, essa onda de tragédias culminou com três explosões, que mataram dez pessoas, deixaram uma ferida gravemente e desativaram a maior plataforma do mundo em capacidade de produção de petróleo – a P-36, instalada na Bacia de Campos. Às 2 e meia da madrugada, a monumental construção, equivalente a um prédio de quarenta andares e à largura de um quarteirão, começou a adernar.
Junto com ela, afundaram também os planos do Brasil de conseguir a tão perseguida auto-suficiência do petróleo em 2005. A P-36, que custou ao país 430 milhões de dólares, estava operando havia um ano no campo de Roncador, uma das áreas mais promissoras de produção da Bacia de Campos, de onde saem 90% do petróleo brasileiro.
A Petrobras investira muito nessa plataforma. Com apenas um ano de utilização, ela já produzia 80.000 barris de petróleo por dia, cerca de 6% da produção nacional, hoje em torno de 1,3 milhão de barris diários. Até o fim do ano, a expectativa era de uma produção de 115.000 barris por dia. Atingiria sua capacidade máxima, de 150.000 barris, no final de 2002. A vitória já vinha sendo comemorada pelo governo.
Desde que a plataforma começou a operar no campo de Roncador, em março do ano passado, o Brasil economizou em média 2 milhões de dólares ao dia em importação de petróleo. Uma receita alentadora para um país que enfrenta problemas em suas contas externas, provocados por um déficit inclemente na balança comercial e dívidas com os credores externos.
No dia seguinte ao desastre, já era possível fazer um cálculo preliminar do estrago. A estimativa é de que o país tenha um prejuízo de mais de 1 bilhão de dólares ao ano.
Os analistas avaliam que a perda resultante da interrupção da produção de 80.000 barris de petróleo seja em torno de 600 milhões de dólares ao ano. Fora o mesmo tanto que terá de importar para cobrir o que deixa de ser produzido. O mais dramático nessa situação é que não há nada que possa ser feito para remediar a perda, pelo menos em um prazo de dois anos. Uma plataforma como a P-36, mesmo sem afundar, leva quase esse tempo para ser consertada. A construção de uma plataforma igual tomaria no mínimo três anos. “
É um grande prejuízo para uma companhia que começa a enfrentar a concorrência estrangeira”, afirma Jean-Paul Prates, diretor da Expetro, uma das mais conceituadas consultorias do setor de petróleo no país.

(leia mais em LINK)
*Brasil29

Roupa da Ku Klux Klan é usada em trote de medicina da Unesp

Alunos de Medicina da Unesp fazem trote com roupas do Ku Klux Klan. Páginas no Facebook denunciaram o episódio: “O racismo não é brincadeira. Se você acha isso engraçado, se você não vê problema nisso, você precisa seriamente rever sua inteligência”

ku klux klan unesp
Imagem comparando a festa (duas superiores) com a seita (imagem inferior) foi compartilhada no Facebook
A Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu vai abrir investigação sobre a participação de alunos em uma festa da turma do 6º ano de medicina realizada no dia 5 de março, na qual veteranos receberam os calouros com roupas similares às da Ku Klux Klan, uma seita racista dos Estados Unidos que prega a supremacia branca e é famosa por atacar negros.
O tema veio à tona após imagens da festa serem divulgadas nas redes sociais. Com capas, gorros e tochas nas mãos, os estudantes vestiam roupas bem similares às da KKK, alterando apenas a cor, para preto.
Uma página que combate a opressão dento das faculdades de medicina publicou as fotos da festa comparando as imagens com reuniões da seita americana.
Imagens divulgadas no Facebook mostram os estudantes veteranos vestindo capas, gorros e com tochas nas mãos, observados pelos calouros. Apesar das capas pretas (a KKK usava roupas brancas), a fantasia revoltou usuários na internet e chegou até a direção da Faculdade de Medicina de Botucatu. “”Qual das três fotos representa festa da calourada dos estudantes da UNESP-Botucatu, com estudantes “fantasiados” de KKK? Qual das três fotos representa fascismo, ódio, tortura? Com a morte de centenas de milhares de pessoas não se brinca. O racismo não é brincadeira”, disse a página.
Em um dos comentários do texto, uma caloura disse que foi “apenas uma brincadeira”.
Uma comissão de apuração preliminar vai investigar a festa. Alunos da 48ª turma de medicina, responsáveis pela festa, disseram que a fantasia era de “carrasco”. Segundo eles, não houve prática preconceituosa, mas pediram desculpas pelo episódio.
ku klux klan unesp medicina
Terra Magazine

Papa Francisco! Este Papa é pop!

Papa Francisco! Este Papa é pop!
Papa ataca capitalismo e pede renovação da Igreja http://brasil247.com/+lzz9m Em documento denominado de Exortação Apostólica, que equivale a uma plataforma oficial do papado, Francisco chamou o capitalismo desenfreado de uma "nova tirania" e pediu aos líderes mundiais que combatam a pobreza e o crescimento desigual. Pontífice também criticou o que chama de "idolatria ao dinheiro" e pediu às pessoas ricas que compartilhem sua riqueza