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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, março 25, 2015

Ê: PENSÃO VITALÍCIA E MAIS DE R$ 1,5 MILHÃO DEPOSITADOS NA SUIÇA

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Maitê Proença é uma atriz politizada. Recentemente, postou para seus 55 mil seguidores no Instagram uma foto ironizando aqueles que disseram que só a elite branca tinha saído para protestar e pedir o impeachment de Dilma.
No cartaz, aparentemente visto em Copacabana no 15 de março: “Vaiar a Dilma é o melhor programa social já inventado pelo PT: você vaia hoje e amanhã já vira elite”.
A ironia é que Maitê é certamente da elite!
A atriz já se manifestou muito antes da campanha do terceiro turno que está em andamento.
Lá atrás, numa entrevista, disse esperar que a discriminação atiçasse os “machos selvagens” para que estes evitassem a eleição de Dilma Rousseff.
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Pois não é que, segundo Fernando Rodrigues, ela aparece na lista do HSBC com U$ 585.241,00 depositados na Suiça?
Isso é que é ser da elite!
Cabe à atriz, que certamente está farta da corrupção, esclarecer se declarou o valor à Receita Federal ou se usou o subterfúgio para sonegar impostos no Brasil.
Quem sabe tenha chance de fazê-lo na CPI do HSBC…
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(Viomundo)

Deve ser fruto de superfaturamento em algumas dessas produções que eles fazem e conseguem financiamento da Ancine!
Pegam uma fatia dos recursos destinados a disseminar a cultura brasileira, valorizando nosso cinema e teatro!
Além de ganharem o justo e muito bem pelas produções que fazem, gostam de levar um dinheirinho por fora...
Esse tipo de "negócio", chama-se corrupção!
Vamos falar sério: A atitude do jeitinho, do desviozinho e outros está inserida nas mais diversas áreas! Isso é um problema estrutural e se, não tratá-lo como tal, nunca vai acabar.
É óbvio que não é um partido responsável por isso. Antes do PT existir, esse pessoal já agia assim. Só que agora o cerco está apertando.
Vamos acabar com papo furado e ir direto ao assunto:
É necessário reforçar as estruturas de controles internos das empresas, fazer reformas estruturais nas áreas nevrálgicas, que da forma que funcionam hoje, favorecem esse tipo de coisa.
O avanço e a consolidação da democracia no Brasil passa por esse caminho.
Avante!

RicardoBerzoini
CANALHAS GROBO

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