ITAIPU CUSTOU DEZ VEZES MAIS:
Em novembro de 2014, o Instituto João Goulart encaminhou denúncia ao MPF- RJ sobre a morte do embaixador José Jobim em 1979. O documento alega que agentes da ditadura assassinaram o político, que declarara publicamente estar escrevendo um livro de memórias no qual denunciaria o esquema de corrupção na construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Jobim iniciou sua carreira como jornalista mas logo enveredou para a diplomacia. Foi embaixador do Brasil no Paraguai, Equador, Colômbia, Argélia, Vaticano, Malta e no Marrocos.
O diplomata foi enviado em fevereiro de 1958 para a embaixada do Brasil em Assunção, no Paraguai, sendo responsável pelas negociações para a construção da hidrelétrica binacional. Em 1964, viajou novamente ao país vizinho para articular a compra de turbinas russas para a construção do megaempreendimento. A parceria com a União Soviética, que estava sendo negociada há tempos, foi cancelada por conta do golpe militar e o consórcio brasileiro e paraguaio comprou os equipamentos da multinacional alemã Siemens. O orçamento do projeto inicial “Sete Quedas” saltou de 1,3 bilhão para 13 bilhões de dólares.
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